A Doçura do Mundo
Thrity Umrigar
Editora Nova Fronteira
Encontrei este livro na estante da casa da praia da sogra, no inverno do ano passado. Me interessei por ele assim que li os primeiros parágrafos da resenha: "De uma hora para outra, tudo pode mudar em nossas vidas. Um acontecimento fortuito, e a tranquilidade desaparece... É exatamente essa a sensação que Tehmina experimenta com a morte de seu querido marido Rustom. Como um edifício que tem sua estrutura abalada em poucos minutos, ela tenta se restabelecer, mas não é fácil. Como enfrentar a vida a partir de agora? Como sobreviver e encontrar a doçura do mundo? Será que a vida ainda pode ser doce?"
Para mim, existem três questões interessantes na história: a perda, a convivência familiar e as diferenças culturais. O primeiro ponto foi o que me atraiu, pois fala sobre o que marcou o meu ano de 2016, a morte de pessoas queridas e como lidar com esta perda. O segundo ponto apresentado é a relação familiar, que no livro é representada pela personagem Tehmina, recém viúva, que passa a morar com seu filho, sua nora e neto, enquanto não decide se fica nos Estados Unidos ou, se volta para a sua Índia. E este é o terceiro ponto, o choque cultural, as diferenças tão gritantes entre estas duas nações.
Gostei bastante do livro, mas criei muita expectativa com algumas situações e acabei um pouco frustrada, porque achei que algumas, não foram resolvidas da maneira que eu esperava. Uma destas situações foi o comportamento do filho dela, algumas reações que ele apresentou no decorrer da história. A outra coisa que me frustrou um pouco, não posso explicar em detalhes porque estaria contando o final da história, mas tem a ver com o tipo de vida americano, que achei que foi tão bem questionado durante todo o livro.
Mesmo com frustrações, gostei bastante do livro, que foi a minha segunda leitura do ano! Estou, que é pura alegria, afinal, no ano passado todo, só li um livro inteirinho e outros, aos pedaços.