segunda-feira, 26 de abril de 2021

Pedalando na chuva num sábado de abril


Num sábado desses, Leonardo e eu saímos para dar uma voltinha de bicicleta. O tempo não estava firme e até caiu um chuvisqueirinho bem na hora em que estávamos saindo de casa. Achei que ficaria revezando sol e chuvinha, como aconteceu numa pedalada que fizemos dias antes. Me enganei redondamente! Foto do Leonardo
Foi chuva e chuva durante toda a pedalada, praticamente. De chuva, diminuía para chuvisqueiro, parava um pouquinho e voltava a cair uma chuva mais forte. Foto do Leonardo
Pit-stop na ponte do balneário para tomar água. 
Foto do Leonardo
Se estivesse frio, não seria uma pedalada agradável. A única coisa que me incomodou um pouco, foi ter encharcado os pés, meu ponto fraco. Sentir frio nos pés é o fim da picada, ou o fim da Tiane, e meus tênis ficaram encharcados a ponto de parecer estar pisando em uma esponja molhada. 
Numa parte do caminho, Leonardo avistou um cogumelo lindo e gigante! 
Eu estava na frente do Leonardo, passei pelo cogumelo, e não tinha visto...
Fotos do Leonardo
Há poucos metros de casa, a camiseta do Leonardo ilustra bem a nossa atividade molhada, mas nem por isso, mais uma bela pedalada pelas estradinhas de Maquiné City!

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Guirlanda de outono

Adoro guirlandas e adoro outono!
Ano passado fiz uma guirlanda só de folhas. Neste ano aproveitei as flores que do mato.
E é mato mesmo! Impressionante, a quantidade de flores que tem no mato.
Mato desprezado por muita gente.
Mas que, se olharmos mais atentamente e com outro olhar, é lindo demais!
Era março mas as cores e a luz já era de outono.
Um matinho mais lindo que o outro!
Flores de mato colhidas.
Fiquei encantada com a diversidade e cores!
Algumas são muito pequenas.
Resolvi me atrever a tentar fazer uma guirlanda com elas ainda frescas, pois não daria tempo para esperar que secassem.
Nunca lidei com flores secas mas separei as que não foram usadas na guirlanda, para secar e ver com ficam.
Fotos feitas ainda durante noite.


Agora com a luz da manhã, já pendurada na porta.

Agora tenho uma nova paixão... flores secas!
Gostei do resultado final, bem simples e natural.


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Hora da terapia

Minha rotina com a bicharada pode mudar um pouco, com relação a horários mas pouco muda no que se refere a ordem das atividades. 
Todo final de tarde, vou na beira do rio. Tudo começou quando comecei a dar milho para a Estrela, quando nem era nossa ainda, o que atraiu os passarinhos. Então, comecei a colocar uma porção de milho para os passarinhos. Um belo dia fui lavar o balde de água da Estrela no rio, e os lambaris também gostaram do milho que tinha no balde. Passei a tratar a Estrela, os passarinhos e os peixes. :) 
Ver o passaredo sempre foi uma terapia para mim e tratar os peixes passou a fazer parte desta terapia. Peixes transmitem uma sensação de tranquilidade muito grande! Quem nunca ficou parado na frente de um aquário, meio paralisado? Pois eu tenho um baita aquário! 
E um baita viveiro de aves! Um viveiro aberto!
Agora, a hora de descer até a beira do rio para tratar esta bicharada, se transformou na minha hora da terapia. Se tenho tempo, demoro um tempão lá embaixo, tratando e fotografando. Tem dias que é muito corrido e não consigo curtir muito. Tem dias que o clima não ajuda. Tem dias que esqueço a máquina.
Na semana passada, vi uma ave que nunca tinha visto por ali mas estava chuviscando e desci sem a máquina fotográfica. No dia seguinte, fui munida de máquina e tempo, mas o bichinho não apareceu. E não vi nenhum outro pássaro ou ave. Nem uma garça, que sempre tem alguma! Quando estava desistindo e murmurei com meus botões, "mas não vai ter uma fotinho sequer???", vi um Chopim-do-brejo pousado nuns galhos secos. Dei um zoom  e comecei a focar. Minha máquina está com problemas no foco, por isso, demoro muito para conseguir tirar uma foto. Isso, quando o bicho não desiste e vai embora... mas este Chopim ficou um bom tempinho ali! Coça daqui, coça dali, eu tentando focar... não consegui muito bem... mas saíram algumas fotinhos dele. 
Apesar de ser comum por aqui, não é sempre que ele aparece e, normalmente anda em bandos
"Quando o bando muda para outro local, costumam cantar em vôo. Vivem nos brejos, nas várzeas com capim alto, quase sempre em bandos."
Fonte: Wikiaves

Já contente com as fotos do Chopim-do-brejo, olhei ao longe e avistei algo que adoro, que são as aves se movendo aos bandos, fazendo aquele lindo balé no céu! 
Elas passam muito longe, mas sempre é bonito de acompanhar!
Para finalizar, ouvi um som metálico diferente. À princípio, achei que fosse alguma galinha ou pato do vizinho (volta e meia eles aparecem com alguma penosa diferente e, como não entendo nada de penosas e cia...) mas, prestando mais atenção no som, percebi que não se tratava de um animal doméstico. Custei a encontrar o bichinho mas achei em uma árvore no terreno ao lado, um Pica-pau-do-campo.
Já vi muitos Pica-paus-branco, que costumam ficar aqui pelo Recanto. Apesar do Pica-pau-do-campo ser bem comum, não vejo com muita frequência na área do Recanto, ainda mais na beira do rio. Vejo eles mais fácil, no outro lado da estradinha, nos campos onde fica o pobre gado. 
Para quem estava saindo cabisbaixo, sem registro fotográfico algum, me dei bem! A qualidade das fotos não ficaram boas mas, o que vale é o registro.
Para saber mais sobre o Pica-pau-do-campo, basta acessar o wikiaves aqui.

sábado, 9 de janeiro de 2021

Subindo e descendo a serra da Boa Vista

No primeiro sábado do ano, Leonardo e eu fizemos um bela caminhada!
Eu ando muito sedentária! Estava recomeçando de novo e mais uma vez - rarararara - já retomei as caminhadas tantas vezes... mas voltando... estava retomando as caminhadas quando aconteceu um dos tantos imprevistos do ano de 2020...
... quebrei o dedão do pé!
Se der, outra hora explico como consegui esta façanha mas, após 3 semanas em função da fratura, finalmente tive coragem de colocar o tênis e voltar a caminhar. Fiz duas caminhadinhas aqui por perto, e sugeri para o Leonardo de irmos caminhar num lugar diferente. Sugeri alguns lugares, entre eles, a serra da Boa Vista, que fica no distrito da Barra do Ouro, aqui mesmo, em Maquiné City! 
Saímos de carro do Recanto, cedo, antes das 8h. Até a Barra do Ouro leva um bom tempo, entre 30 - 45 minutos, dependendo da velocidade e do trajeto. Deixamos o carro na avenida principal da Barra do Ouro, bem pertinho do começo da estrada que leva aos municípios de Rolante e Riozinho, e que também é conhecida por serra da Boa Vista, e começamos a caminhada e subida. 
O Leonardo havia pesquisado na internet, na véspera, e achava que dava uns 9 km de subida e mais 9 de descida. Como estava há muito tempo parada e ainda sentindo o pé, de vez em quando, eu não sabia se conseguiria caminhar tudo, ainda mais sendo subida, mas combinamos que iríamos até onde desse.
Foi uma subida bem tranquila! Como começamos cedo, pegamos a estrada bem sombreada ainda. Não é uma estrada movimentada, o maior movimento que teve, foi de ciclistas descendo a serra, e mesmo assim, acho que foram cinco ciclistas que passaram por nós, todos distantes uns dos outros.
Leonardo avistou uma centopeia atravessando a estrada. Nunca tinha visto uma tão grande, tive que registrar. 
Em seguida, Leonardo deu uma ajudinha para que ela atravessasse a rua logo, antes que fosse atropelada.
Eu não estava cuidando tempo, nem distância para não criar expectativas.
Lá pelas tantas a estrada começou a serpentear e Leonardo conseguiu registrar muito bem este efeito!
E a paisagem da caminhada mudou um pouco, pois passamos a ver muitas pedras enormes.
E grandes paredões de pedras também!
Fiquei bem animada, pois Leonardo achava que estaríamos chegando em algum mirante, o que definiria o final da subida.
E ele estava certo! Tem um mirante!
Para chegar no tal mirante, tem que acessar uma pequena trilha no meio do mato. Não tem placa nenhuma e mal se percebe esta trilha. Só achamos o mirante porque ouvimos vozes e haviam alguns carros e motos estacionados na estradinha.
Foto do Leonardo
Acho que tinha umas dez pessoas no mirante. Para nossa sorte, a maioria devia estar num grupo só, porque saíram todos juntos. Esperamos eles saírem para evitar a aglomeração, mesmo que num local aberto e arejado. E desfrutamos de um mirante só para nós! rererere

Do mirante dá para ver o distrito de Barra do Ouro.
Foto do Leonardo
O rio Maquiné, bem baixo, diga-se de passagem...
Foto do Leonardo
A lagoa dos Quadros, a cidade de Capão da Canoa, o mar!!
E até um pedacinho do rio Maquiné lá do outro lado da BR 101, e do nosso braço morto do Maquiné. Digo nosso, porque é o mesmo que passa nos fundos da nossa casa. Impressionante a vista!
Tudo isso a pouco mais de 11 Km abaixo, e a 707 m de altitude. 
Do lado oposto se vê muito verde e uma pequena queda d'água. Neste mesmo lado tem a Cascata do Escangalhado , mas não conseguimos ver dali, pois ela fica escondida numa... não sei se podemos chamar de falésia...
Apesar do solaço, a parada no mirante foi um belo prêmio!
O sol estava muito forte, chegamos lá em cima com fome e muita sede, mas felizes por termos chegado bem até  o mirante, e poder desfrutar um pouco de tanta beleza!
Nesta foto feita pelo Leonardo, estou agachada e atracada num vidro com um mix de castanhas e frutas secas que o Leonardo preparou. Foi a nossa salvação!
Depois de muitas fotos, de nos hidratarmos e comermos um pouco, começamos a descida. Lá em cima ainda, comentamos se a descida seria mais fácil que a subida. Por ser uma descida, sempre parece mais fácil mas, nem sempre é, e desta vez não foi diferente.
Cá estou, em uma das curvas da serra, sonhando com uma cerveja gelada! O retorno foi mais rápido porque intercalamos caminhada com corrida. Corrida nos trechos com sol, caminhada nos trechos com sombra. Assim foi até o km 15, mais ou menos. Comecei a ficar muito cansada e muito  dolorida! Começou a doer tudo, falência múltipla dos órgãos, como costumo brincar com o Leonardo, quando o cansaço começa a tomar conta de mim. 
Não queria ficar olhando no celular, nem hora, nem tempo de caminhada, nem distância percorrida. Isso pode ser muito frustrante quando o cansaço é demais. Mas, uma hora não aguentei e olhei, estávamos no km 16 e alguma coisa. Fiquei feliz porque já havíamos passado da metade do percurso da volta. O cansaço era tanto, que nem foto consegui fazer. Só pensava no picolé e na cerveja gelada! 

Estes são os dados do Strava do Leonardo. Vejam como a estrada serpenteia no final!
Foi a primeira caminhada do ano e a primeira indiada. :D
Num certo ponto de muito cansaço, eu perguntei para o Leonardo, "quem foi o estúpido que teve a ideia de fazer esta caminhada, heim?!"   rerererere Eu mesma! Eu e minhas brilhantes ideias! 
Mas não me arrependi! A pergunta foi só para descontrair um pouco, no cansaço final da descida. Fiquei muito feliz e satisfeita com a caminhada! E muito dolorida também... a caminhada foi num sábado e até segunda eu tinha dores nas pernas e não conseguia caminhar direito. 
Na Barra do Ouro, paramos no único bar que estava aberto, pois já era meio-dia e no interior, tudo fecha no horário do almoço... é um bar bem de interior e com carinha de armazém, que adoro! Muita cachaça nas prateleiras!!! Será que tem quem tome tanta cachaça??? rererere
E caminhar não deixa de ser uma cachaça também! Mesmo dolorida, já estava pensando onde seria a nossa próxima indiada. O mais difícil é manter as caminhadas diárias, aqui na estradinha. É difícil porque preciso acordar bem cedo para tratar a bicharada cedo e conseguir caminhar antes do sol forte. E boa parte da estradinha tem muitas casas e muitos cães que latem e alguns, até avançam na gente. Mas, vamos lá, porque caminhar é uma das metas para o novo ano. E que seja um novo ano mesmo! Com vacina! Com saúde! Com caminhadas! Com pedaladas! Com remadas! Com aglomerações! Com muitos abraços! E tudo de bom que não conseguimos fazer no ano que passou!  
Feliz novo ano para todos nós!