segunda-feira, 18 de abril de 2011

Primeira noite em Maquiné (15 de abril) e Caiacada na bacia do Tramandaí (16 de abril)

A moça que cuida da casa.
Dia 15 de abril, numa sexta-feira, Leonardo e eu fomos para Maquiné para, apenas passarmos a noite. O real objetivo da saída ia acontecer no sábado: a inauguração dos caiaques novos numa remada na bacia do Tramandaí,evento organizado pela ANAMA (Ação Nascente do Maquiné).
Era a primeira vez que entrávamos na casa para ficar mais tempo, desde março, quando adquirimos o imóvel. Levamos muitas coisas para a casa, como vassoura e produtos de limpeza e fizemos uma rápida faxina. A casa precisa de muitos reparos para se tornar habitável e, por isso fomos preparados para dormir na barraca.
Havia chovido um pouco no dia e a mosquitama estava ouriçada! Era picada o tempo todo, mesmo com repelente! Impossível dormir na casa, pois as janelas não fecham, quanto mais, ter telas contra mosquitos.
Mas a nossa alegria por estar mexendo na casa pela primeira vez era tanta, que nem os mosquitos tiraram nossa empolgação!
Final de tarde, não aguentava de empolgação! Tive que compartilhar minha alegria com algumas pessoas e mandei um torpedo:

"Prima noite na casa nova! Acabei de fazer o mate, Leonardo tá trocando fechadura da porta. Chegamos d tarde, fizemos rápida faxina. Instalados na casa mas dormiremos na barraca. Apesar dos mosquitos, estamos felizes e empolgados. Nada de chuva por enquanto, mas não ficaremos brabos se não tiver remada amanhã. Bjinhos! Nós"
Em seguida, algumas pessoas responderam.

Minha irmã, Rosane:
" Que beleza! Espero que os mosquitos não te levem embora... Aproveitem! Beijos!"

Mamazita:
" Que seja o início de uma vida muito feliz!"

Do amigo Clayton, sempre bem-humorado:
"Parabéns! Avisa pro Alemão deixar tudo limpo quando formos aí. Avisarei com antecedência p/ dar tempo de carnear o bode."
Clayton e Glovânia estiveram lá conosco, antes de comprarmos, quando estávamos na fase de namoro do local, e viram o morador do sítio na época, o bode Barnabééé, que teve um encontro, um tanto divertido, com o Clayton na ocasião.
Mas o Barnabé não ficou por lá, era do caseiro que o levou embora.

Na verdade haviam outros moradores como a companheira do Barnabé, a cabra Gisele, que foi embora com ele, dois coelhos, que são da vizinha e andam por lá e um lagarto, que vi rapidamente, uma vez e nunca mais.
Desta vez, descobri outro morador, uma perereca, que fica dentro de casa, numa prateleira da sala, de onde ela não saiu, nem com toda a movimentação que proporcionamos.
Ah, e tem os mosquitos, claro! Estes, não apareceram nenhuma vez, em todas as vezes que fomos lá, durante todo o verão em que ficamos namorando a área. Em compensação, desta vez eles foram e chamaram todas as famílias, amigos e etc!
Mas dormimos felizes na barraca e, como escrevi no torpedo, não ficaríamos chateados se, por acaso, amanhacesse chovendo e não saísse a remada, pois seríamos obrigados a ficar curtindo a casinha inabitável, com ou sem mosquitos.
Começo do dia no sítio, ou na área, ou no terreno, na casa...

Eu, comendo mamão na varanda, enquanto admiro o começo do dia.


Caiu uma chuvinha durante a noite, mas o dia amanheceu nublado com um tímido sol tentando aparecer no meio das nuvens. Nada de chuva! Acho que terá remada. Lá fomos nós para a ponte velha do rio Tramandaí.
Saindo o sol em Maquiné.
O amigo da garça.

Saímos de Maquiné com um pouco de sol e chegamos na ponte com tempo fechado. Fomos os primeiros a chegar. Sentei no trapiche para dar pão para os lambaris quando uma garça se aproximou. O proprietário do local chegou com um peixe e deu para a garça, na boca dela! Ele disse que ela vem todos os dias buscar um peixinho.

Os participantes foram chegando, bem mais gente do que eu esperava! O começo da remada estava se aproximando, lanchas de apoio chegando, caiaques para os participantes sem caiaques chegando em fila e o meu frio na barriga aumentando! Estava com medo de inaugurar o Clandestino. Eu, tão bem acostumada com o Quindim Precioso, um largo Turismo, que dá até pra dançar em cima, andando num caiaque oceânico...ai, meu pai!!!! Pra ajudar, o tempo fechando cada vez mais.
Caiaques chegando em fila.



Um gato com coleira, que se comportava como um cachorro.

O tempo foi fechando, fechando até que, bem na hora da saída, começou a cair uns pingos de chuva. Mas nada que amedrontasse os intrépidos remadores. Eu não estou incluída nesta turma de intrépidos. Tremia feito vara verde, um pouco de frio e muito de medo. Esperava o momento em que os organizadores dissessem "evento cancelado devido ao mau tempo", mas isso não aconteceu, todos entraram em seus caiaques e começaram a remar. Eu não tinha escapatória! Tive que fazer o mesmo. Entrei no lindo, limpinho, novinho Clandestino, mas não conseguia me equilibrar, ficava o tempo todo balançando. Não sei se era pela instabilidade do oceânico, ou eu que não parava de tremer. Tinha quase certeza que ia virar. Desencravei meus dedos do trapiche e dei as primeiras remadas. Nada do que eu fazia no Quindim, conseguia fazer no Clandestino, como olhar para trás virando o corpo. Mal mexia as pupilas e o caiaque balançava. Mas fui pegando o jeito, remando bem grudada na margem, mas remando. Senti que o Clandestino andava bem mais rápido que o Quindim. À medida em que fui pegando um pouco mais de segurança, a chuva foi aumentando e aumentou também o vento. Eu, Leonardo e Leonardo Maciel fomos os últimos a sair. A chuva e o vento foi aumentando e, aos poucos, fomos alcançando e passando o pessoal que saiu na nossa frente. As lanchas de apoio da Marinha, Bombeiros e Patrulha Ambiental passavam para cima e para baixo, a toda velocidade. Eu já estava azeda por estar remando naquelas condições e eles ainda vinham fazer mais ondas para a gente. Eu gesticulava para eles diminuirem a velocidade, mas parece que não entediam.

O vento e a chuva aumentaram de tal maneira, que tínhamos que remar abaixados e junto da margem. Não dava para olhar para frente, pois os pingos da chuva doíam no rosto. A impressão que dava é que dávamos duas remadas para frente e andávamos três para trás, de tanto vento. Percebi que as lanchas e o barco da organização começaram a resgatar alguns remadores que preferiam desistir. Nós três, o Márcio e o amigo no caiaque duplo, e mais alguns poucos remadores seguiram adiante. O resto todo, foi resgatado no meio do caminho. Confesso, que em alguns momentos da remada, foi o que desejei também, mas chegamos até o final, ou melhor, o final era para ser na barra da lagoa de Tramandaí mas, devido ao mau tempo e as ondas na lagoa de Tramandaí, sugeriram que parássemos num clube, um pouco antes da lagoa.

Depois desta aventura, descobrimos que foi um ciclone que havia passado por ali e em outras regiões do Rio Grande do Sul. Os jornais e tele-jornais de segunda-feira, mostravam, com destaque, os estragos causados pelo tal ciclone. O ciclone lá fora, fazendo estragos, e eu dentro d'água, "tranquiiila"...

Não tenho nenhuma foto da remada, pois não tinha como largar os remos para fotografar. E não vou considerar esta, a remada de inauguração do Clandestino, pois não deu para conhecer o caiaque nestas condições.

Não sei quantos caiaques começaram a remada, uns trinta talvez, mas não chegaram dez. Eu, Leonardo, Leonardo Maciel, Marcio e o amigo no duplo, e mais alguns gatos pingados, molhados, cansados e, pelo menos da minha parte, apavorados, finalizaram a Remada da bacia do Tramandaí.


sábado, 16 de abril de 2011

Um bate e volta até a Argentina (9 - 12 de abril de 2011)

Eu já fiz algumas viagens corridas quando trabalhava com cronometragem, mas esta que Leonardo e eu fizemos para buscar os caiaques em Rosário, na Argentina, acho que bateu todas!

Saímos de casa, em Porto Alegre, no dia 9 de abril, sábado. Almoçamos em São Gabriel e às 14h56 chegamos em Santana do Livramento. Fizemos algumas voltas por Santana do Livramento e Rivera, procurando câmbio para trocar os Reais, e a Aduana. Após rápida parada na Aduana, seguimos na direção de Tacuarembó, já em chão uruguaio, às 15h50.



Os cerros uruguaios.


Algumas coisas me chamaram a atenção no Uruguai. Fiquei curiosa para saber qual a relação dos uruguaios com seus cães. Ao longo da estrada entre Rivera e Tacuarembó, vi algumas cenas curiosas, como dois homens em uma moto, sendo que um deles segurava um cão adulto. Pararam no posto em que estávamos abastecendo, o cachorro começou a caminhar e em seguida, um dos homens chamou para perto. Não parecia ser um cão de raça e fiquei com a impressão de que eles se preocupavam com o cão. Vi mais duas cenas de homens com cães, numa delas haviam dois ou três cães, não lembro bem, na carroceria de um carro. Achei estranho ver, num pequeno trajeto, cenas parecidas. Os cães não pareciam ser de raça, fiquei torcendo para que não fossem de rinhas, mas não pareciam também. Devem ser para pastoreio. O que reforçou a minha curiosidade foi ver sacos grandes de ração a venda em postos de combustível.
Outra cena curiosa, pra mim, pelo menos, foi a menina sentada na carroceria de uma camionete. Isso é comum pelo Uruguai e Argentina e a polícia parece não se importar.

Seguimos viagem e a noite chegou. A estrada estava tranquila com muito poucos carros. O que mais se via eram caminhões carregando toras de madeira para as "papeleiras".
Não lembro a hora em que chegamos na divisa do Uruguai com a Argentina, só lembro que a fila para cruzar a fronteira era enorme e andava muito devagar! Fizemos amizade com dois cães no lado uruguaio. A fila estava tão lerda, que deu tempo de descer do carro e dar uns tira-gostos para os peludos.


Cruzamos a fronteira sem problema algum. Aliás, "la policia" uruguaia nos parou duas vezes e o tratamento foi excelente! Na fronteira foi a mesma coisa, apesar da demora na fila.
Passando para o lado argentino, começamos a procurar um local para dormir, o que não demorou nada. Logo depois da ponte, em Colón, avistamos um hotel, paramos para pedir informações sobre o pernoite e ali ficamos e fomos direto para a cama.
E que cama!
Me surpreendi com o hotel! Muito agradável!
Pátio do hotel.
E que café da manhã! Não tem nada a ver com os cafés dos hotéis brasileiros (que eu amo!) que, na grande maioria, são verdadeiros cafés coloniais. Só tinha café com leite, suco de laranja artificial e...medialunas!!!! Hmmmm!!!! Que delícia! Não precisava mais nada! Amo medialunas!!!
Não foi só o hotel super agradável com café com medialunas e precinho camarada, na beira de uma estrada feia e sem graça que me surpreendeu. Na saída, a atendente do hotel sugeriu uma pequena volta para conhecermos a cidade e o rio. Me surpreendi!
Entramos em Colón durante a noite e andamos muito pouco, pois logo encontramos o hotel. Nem saímos da estrada que seguimos após cruzar a ponte do rio Uruguay, que faz divisa com Uruguai e Argentina, ou seja, não vimos nada!
Qual não foi a minha surpresa quando pegamos a rua que a atendente indicou e comecei a ver uma casinha mais simpática que a outra. Casinhas simples, sem luxo, como eu gosto. As ruas arborizadas, como eu adoro! De repente, vimos o rio e a rua passou a contorná-lo. E na margem do rio, praia e local adequado para as pessoas ficarem admirando, tomando chimarrão, conversando. Do outro lado da rua, lojas e estabelecimentos simpaticíssimos , sobrados com muitas flores e verde, muito lindo!




Andamos um bom pedaço pela rua que margeia o rio. Tem área para as pessoas entrarem com carros para colocarem embarcações no rio. É um local público, de fácil acesso. Fiquei pensando como seria legal se fosse assim no nosso pobre Guaíba também. O único lugar público, decente que temos para entrar na água com caiaques, é na praia de Ipanema. Com embarcações maiores, nem pensar!
Após este rápido e surpreendente tour por Colón, voltamos à estrada para seguir viagem rumo à Rosario. A nossa alegria e entusiasmo durou pouco, pois em seguida fomos parados por "la policia argentina", que nos multou por estarmos com engate de reboque no carro. Na Argentina os engates são removíveis, pois não se pode circular com eles.
Multa paga, seguimos viagem mais tristes e mais leve$.
Almoçamos em Nogoya, chegamos em Victoria e começamos a cruzar as pontes sobre o Delta do Parana, que ligam as cidades de Victoria e Rosario. São 60 Km de pontes, várias pontes passando pelas diversas ilhas que formam o Delta do rio Parana. Como o nosso delta do Jacuí, mas muuuuito maior! A última ponte é a ponte Rosario-Victoria, com 608 metros de extensão.
Às 16h20 chegamos na casa do Paco, em Rosario.
Paco estava a nossa espera e os novíssimos caiaques Clandestino e Lagarantíasoyyo também! O meu Clandestino é lindo! Azul, como imaginei! Já o Lagarantíasoyyo, era para ser cor de laranja...tava meio amarelado... mas muito bonito também. Mas que o meu é mais bonito, isso é!
Tive um pouco de receio em encomendar na cor azul, cor que não se recomenda por não se destacar muito na água, mas como nunca vou remar sozinha e morro de medo de remar longe da costa, resolvi pedir na minha cor favorita. A parte de baixo é branca então, se eu virar, a cor que ficará para fora da água será o branco...espero que nunca aconteça! Outra coisa que pensei durante a escolha, é que as águas onde costumo remar, são, digamos assim, levemente marrons... Resumindo, só penso besteria! :-)
Clandestino e Lagarantíasoyyo
Leonardo não se aguentou e foi logo adesivando e nomeando os caiaques.
De noite, Paco fez um assado em nossa homenagem. Fiquei chateada, pois não como carne e não vejo necessidade em fazer algo especial para mim. Ao contrário do que muita gente pensa, comida nunca foi problema para mim, como qualquer coisa e de tudo, menos carne, e nunca passei fome. Tentei com que ninguém percebesse que não estava comendo carne, mas o Leonardo estava louco para ver "o circo pegar fogo". Ele se diverte com essa situação. Eu também, mas não gosto de causar constrangimento às pessoas. Bom, descobriram que não como carne e Jor, esposa do Paco, foi correndo preparar uma salada para mim. Era tudo o que eu queria evitar.
Mas, já que fizeram, comi! E tava tri boa!
Naquela noite, conheci pessoas bem bacanas! Além do Paco, Jorgelina e os dois filhos deles, que conheci em fevereiro deste ano na Guarda do Embaú, estavam também os amigos deles, Mani e Daniel, e Diego, irmão de Daniel. Paco, Diego e Daniel participaram da famosa caiacada Rosario - Rio de Janeiro, em 2004.
Na segunda de manhã, Paco, Leonardo e eu saímos para olhar algumas coisas no centro. Leonardo comprou uma trena de 100 metros e 3 temperinhos para culinária de sabores diferentes. Também tomamos café com ... medialunas!!!!!!!!!!!! nham! nham! nham!
Na volta, Paco nos mostrou alguns pontos turísticos e culturais da cidade de Rosario, como o Monumento Nacional à Bandeira, criado em 1957, no mesmo lugar, nas barrancas do rio Parana, onde foi içada pela primeira vez a bandeira nacional (fonte) .
Depois deste rápido passeio, fomos na loja da Weir acertar as contas. Muito bacana também, o pessoal da loja, em especial o Fernando, que também é vegetariano. rererere
Começamos a arrumar as tralhas durante a tarde, colocando os caiaques em cima da Parati.
Rapidamente, fomos até a beira do rio conhecer a guarderia onde fica o caiaque do Paco, há algumas quadras da casa dele. Guarderias são locais apropriados para acomodar embarcações, neste caso, caiaques. Em Rosario tem muitas delas, mas muitas mesmo!
Na saída, Paco nos acompanhou para mostrar outras guarderias que existem pela orla. Enquanto estávamos na beira do rio, chegou Juan, amigo de Paco e outro integrante da remada Rosario- Rio. Ele estava no trabalho e ligou para o Paco para saber o que íamos fazer naquela noite. Paco disse que já estávamos de saída e Juan foi ao nosso encontro para nos dar oi e tchau! A receptiva dos amigos hermanos foi surpreendente! Adorei todos eles!
Monumento Nacional à Bandeira.
Não lembro como se chamam esses prédios. São construções antigas, na frente de um shopping. Pesquisando, acho que tem alguma relação com a Antiga Estação Rosario Central.


Não podia deixar de registrar os gatinhos parados em frente a uma casa. Eram mais de três, mas os outros se esconderam quando me viram...
Acomodando os caiaques para a partida.
A última guarderia visitada.
Eu, Juan, o dono da guarderia e Leonardo.
Podia escrever um tratado aqui, sobre as 24 horas que passamos em Rosario. O pouco que vi, adorei! A receptividade dos hermanos foi muito calorosa! Mani e Daniel foram se despedir de nós no posto de combustível. Muito queridos! Mas prefiro voltar lá, um dia, com mais calma e conhecer o que não pude ver e rever em detalhes o que vi rapidamente. Aliás, quero conhecer mais, toda Argentina.
Escrevi várias vezes, que tudo foi rápido. Rápida também, foi a nossa volta. Saímos de Rosario na segunda de tardezinha, umas seis e poucas da tarde, e na terça ao meio-dia já estávamos em Porto Alegre.
Leonardo resolveu tocar a viagem sem parar para dormir. Não quis que eu dirigisse... não sei por quê... deve ser porque durmo até em pé, em plena luz do dia!
E assim foi o nossa rápida ida à Argentina para buscar os caiaques, que chegaram sãos e salvos!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Caiacada no aniversário do Germano - 02 de abril de 2011


Dia 2 de abril é aniversário do grande amigo Germano, companheiro de caiacadas e uma pessoa muito querida e bacana! Para comemorar, fomos remar! Germano, eu, Leonardo e Leonardo Maciel, que veio de Santo Antônio da Patrulha para prestigiar o amigo. Infelizmente, os outros companheiros de remada não puderam comparecer.


A saída foi da na "Ilha do Grêmio", sede campestre do Grêmio Football Porto-Alegrense, que fica na ilha Grande dos Marinheiros. Havia estado naquele local quando criança, num tradicional pic-nic em família. Lembro que foi um dia bem agradável e na época éramos sócios do Grêmio. Foi bom voltar a um lugar depois de taaanto tempo.
Outra coisa boa é poder sair de um lugar tranquilo e deixar os carros bem perto. Só que todo esse conforto não é de graça, custou 10 reais por pessoa. Mas valeu a pena!





Leonardo e sua vela se preparando para sair.

O aniversariante, já na água.

O dia começou com a cara um pouco feia, um friozinho de começo de dia e um pouco de nebulosidade.

Árvore caída.

Da ilha Grande dos Marinheiros fomos em direção ao canal da Maria Conga. Lembrei da primeira vez que remei por esse canal e achei que ele nunca terminava. Depois de passar algumas vezes por ele, já não acho que seja tão comprido assim.
Comecei a ouvir latidos de um cachorro e à medida que os latidos se aproximavam, percebi que vinham de um cachorro que estava dentro de um barco atracado. Haviam outros cães em terra e achei que o cachorro do barco era daquela casa e não estava conseguindo sair do barco. Em seguida chegou o dono do barco, que era visita da casa. Na verdade, o cachorro no barco estava chamando o seu dono para irem embora.



O cão visitante.

O cão anfitrião.



Mais adiante encontramos um grupo de remadores. Estavam em
dois caiaques duplos teinando para uma prova. Leonardo e Germano conversaram com eles, enquanto eu segui na frente sem parar para conversar. Que antipática...!









Entrando no Arroio da Pintada.



Gatinha empoleirada numa cerca de uma das belas casas do Arroio da Pintada.





Achei que fosse guaraná...

Parece, mas não é.

Muitos cães nas casas e barcos. Um sarnentinho no meio dos dois.






Paramos para um rápido pit-stop com direito a abastecimento, O aniversariante levou salgadinhos e fizemos uma fast party.


O tempo melhorou, o céu abriu um pouco, deixando o sol sair por entre as nuvens e as ondas apareceram em alguns trechos da remada.



Fomos até a Ilha das Pombas e, como havíamos combinado que seria uma remada rápida, começamos a voltar.

















Porto Alegre ao fundo.

Centro de Porto Alegre e a Usina do Gasômetro.
Cais do Porto e a chaminé da Usina do Gasômetro no canto direito.
Passando pelo Cais do Porto e um navio atracado.
Leonardo passando pela Usina do Gasômetro.
Leonardo Maciel passando pela Casa da Pólvora.









Remo do Leonardo dentro de um pilar do trapiche da Casa da Pólvora.





Aniversariante ganhou de presente do rio, uma boneca.









Leonardo chegando de volta na sede campestre do Grêmio.

Leonardo Maciel observando um hidroavião.



Um lindo dia no final da remada!

Cadelinha moradora da sede e que adorou a cuca de aniversário do Germano!
Preparando o almoço.

Um belíssimo lugar para um pic-nic!

Um brinde ao aniversariante!

Germano soprando a "velinha" no bolo, quer dizer, na cuca de aniversário.
Parabéns Germano!