sábado, 27 de abril de 2013

O Recanto nos primeiros dias de janeiro

Da série, "postagens atrasadas"...
Tanta coisa aconteceu no Recanto do início do ano pra cá, que a minha vontade é postar logo as últimas fotos, mas vou conter minha ansiedade e, como diria o velho Jack,"vamos por parte" e por ordem de acontecimentos. 
No comecinho de janeiro, lá nos primeiros dias mesmo, Leonardo, eu, Tombinho, Brigitte, Pinheiro e Kin passamos mais uns dias por lá. Estávamos amadurecendo a ideia de arrumar a casinha, já que não temos dinheiro para construir uma nova lá em cima. Lá em cima, para quem não conhece o Recanto, é a frente do terreno, a parte mais alta. A casinha fica bem para os fundos, na parte baixa. então, como ia escrevendo, a casinha estava precisando de uma boa reforma. Tinha que trocar as telhas, pois as que tinham eram de 4 mm, muito fininhas, e estavam parecendo uma peneira, cheia de goteiras! As janelas de lata não abriam direito e só trancava com arame.O piso estava todo quebrado, da parede da cozinha podia-se ver a rua através de um baita vão. Metade do chão do quarto era um buraco e por aí vai. A musiquinha que a gente costumava cantar para a casa era: " Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada..."
Mesmo com todos esses probleminhas, Leonardo e eu sempre gostamos muito dela! Podíamos ficar dias lá, que sempre foi uma curtição!
Cada ida ao Recanto é trabalho na certa! Sempre fazemos alguma coisa pela casinha e por nós, que sem dinheiro e definição passamos a fazer pequenas coisinhas para tentar melhorá-la, como pintar algumas paredes e o banheiro. A postagem sobre a pintura do banheiro pode ser vista aqui.
Desta vez, acho que a "grande" obra foi a operação tapa-buraco do quarto. Finalmente, Leonardo conseguiu terminar de fechar aquele buracão. A casinha tinha três quartos e um deles era nesse pedacinho onde tinha o buraco e era a única peça da casa onde o piso era de madeira, que estava todo podre e que foi retirado pelo Leonardo e o pai dele, na primeira mexida na casinha. Para ver como era a casinha logo que compramos, é só clicar aqui.
Então Leonardo tapou o buraco do quarto e Pinheirinho e Tombinho aprovaram a obra, que ficou apenas com brita. O contra-piso seria uma segunda etapa, sabe-se lá quando... mas só não ter mais aquele buraco, já era uma grande coisa!
Esta foto eu tirei por causa desta prateleirinha que já tinha na casa, que eu gostava tanto e nos foi bastante útil até o momento. Mas Leonardo a tirou dali para poder pintar a parede. Ela ficava ao lado do fogão e embaixo de um armário aéreo, cujas portas não fechavam, mas era onde guardávamos alguns mantimentos, dá para ver bem os dois, nas duas primeiras foto desta postagem.
A grande maioria das madeiras da casa estão super boas, por isso resolvemos ir pintando para melhorar um pouco a aparência por dentro. Além do banheiro, eu já tinha pintado a parede do corredorzinho e parte do quarto. Podem conferir isso aqui. Que delícia que é arrumar a casinha da gente! Pode ser a casinha mais simplisinha, mas é a nossa casinha!
Nesta parede vazia, ao lado deste fogão charmosérrimo, que já estava na casa quando a compramos, estava a prateleira que eu tanto gostava. E o fogão também, eu adoro! Bem antiguinho!
Recebemos a visita do nosso amigo Márcio, da cidade vizinha de Osório, e que havia ido lá para remar com Leonardo, mas ele trouxe junto a chuva e acabaram não remando. Ficaram só no cafézinho, vendo a chuva cair lá fora.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ilha do Campeche - Florianópolis - 23/02/2013

Da série, postagens atrasadas, continuando relatos sobre as férias em Florianópolis, em fevereiro...
Após três dias de remada e um de descanso, no sábado encontramos com o Márcio, amigo de Osório que estava em Tijucas com a família, para uma remada até a Ilha do Campeche, em frente a praia com o mesmo nome.
Só que, eu não remei!  Este foi o meu segundo e merecido dia de descanso! Maria Helena e eu fizemos a travessia de barco (bem carinho, diga-se de passagem, R$50,00 por pessoa para fazer a travessia, ida e volta).
Os bravos remadores que enfrentaram as ondulações gigantes daquele mar maravilhoso, foram Leonardo, Márcio e Trieste, que remou no meu caiaque, o Tubarão Clandestino.
Olhando o mar pela beirinha da praia, não dá para perceber o tamanho do swell que tinha lá dentro! Os remadores entraram no mar antes do nosso barco e, quando alcançamos eles, tentei filmar mas o barco sacudia muito e o swell escondia os caiaques entre uma ondulação e outra. Obviamente, chegamos antes deles mas até que não foi muito antes.
Ao sair do barco, que estava tomado de argentinos, só tinha eu e Maria Helena de brasileiros, até o dono da embarcação era hermano, ouvimos de uma guia,uma pequena explanação sobre direitos e deveres dos vistantes da Ilha. A moça nos pediu desculpa, pois falaria em espanhol, ou portunhol, já que Maria Helena e eu éramos minoria. Volta e meia olhava para nós duas e perguntava se estávamos entendendo. Não vi problema nenhum naquela situação, mas que é engraçado tu te sentir um estrangeiro em pleno chão brasileiro, isso é!
Terminado o blá blá blá, Maria Helena e eu tratamos de pegar uma mesa para a nossa tchurma. Apesar da ausência do sol, me lambuzei com protetor solar e, em seguida chegaram nosso intrépidos remadores! 
Sempre que não participo de alguma remada, seja lá por qual motivo, fico me remoendo, pensando que deveria ter remado também, mas com a chegada deles, descobri que tomei a decisão certa gastando os 50 reais no barco, já que os três comentaram que o swell estava muito grande e que havia sido uma experiência e tanto para eles.
Com a chegada deles, ficamos todos à mesa, bebericando, petiscando e conversando.
Lá pelas tantas, Leonardo e eu fomos ver como funcionavam as trilhas pela Ilha. Fomos até a casinha de informações e levei um baita susto quando vi, bem ao lado da casinha, um quati passeando no meio da mata, mas pertissimo das pessoas. Fiquei tão surpresa, tão empolgada! Apontava para o quati e falava para o Leonardo "Olha! Olha!", lamentando não estar com a máquina fotográfica naquele momento.
Voltamos para a nossa mesa, decepcionados com o custo para se fazer qualquer trilha na ilha mas eu, particularmente, empolgadíssima com o quati.
Não passaram cinco minutos e a área do bar onde estávamos foi invadida por um bando de quatis! Eram muitos quatis, acho que uns vinte. Tinha quati grande, pequeno, filhote, fêmeas com as tetinhas caídas, toda uma comunidade. É comum eles andarem pela ilha e chegarem nas mesas em busca de comida. Foi a festa dos quatis e dos turistas que sacaram suas máquinas fotográficas e filmadoras para registrar a invasão. Agora sim, consegui fotografar o bichinho! Eles não estão nem aí para nós, a menos que tenhamos uma batata-frita para oferecer, aí eles chegam bem perto e pegam a batata, sobem nas mesas, é uma bagunça!
 Assim que fiz o meu registro, fiquei observando a reação dos bichinhos e das pessoas, e aquele meu encantamento com a visão do primeiro quati se transformou em preocupação, pois o que se vê ali, é uma superpopulação de quatis e um desequilíbrio ambiental, pois eles vivem numa ilha onde não deve ter o predador deles, ou se tem, eles não dão conta. A ilha é grande para nós, humanos, mas para aquela quantidade de quatis, deve ser pequena. A população de quati cresce, pois não tem predador e tem comida fácil oferecida pelos turistas, pelo menos no verão. Eu acho, que a  aproximação de humanos e animais silvestres, desta forma exagerada, não é legal. A gente interfere nos hábitos daqueles bichinhos e interfere no ecossistema da ilha, essa é a minha maior preocupação, e outra coisa que pode acontecer, é a transmissão de doenças, tanto de nós para eles, quanto o inverso. Não sou estudiosa ou biológa (infelizmente) para afirmar isso tudo, mas foi o que fiquei pensando naquele momento. E desculpem a minha franqueza, mas a minha preferência sempre foi e sempre será pelos ambiente natural e pela vida dos animais por isso, acho que, mais uma vez, nós,  humanos estamos no lugar errado.
Pesquisando sobre a ilha, descobri que não estava tão errada em meus momentos filosóficos, mas errei ao classificar o quati como animal silvestre e achando ser ele, o morador legítimo da ilha, vejam só: 

"Com a ocupação da Ilha pela Associação de Pesca Amadora Couto de Magalhães, alguns animais exóticos foram inseridos no local para que exterminassem escorpiões e para que servissem de caça aos pescadores que por ventura ficassem ilhados por conta do mau tempo.
Com isso, macacos, quatis, galinhas e patos passaram a fazer parte da paisagem. O problema é que a caça não atendeu à demanda, e houve um grave desequilíbrio ecológico. Com a mudança para Associação Couto de Magalhães para Preservação da Ilha do Campeche, os macacos e patos foram eliminados da Ilha. No entanto, os quatis ainda permanecem no local, alimentando-se de ovos e pássaros."

E também acertei que tinha que ter um dedo humano na burrada, né? Foram os pescadores que colocaram o bichinho lá. 
Já na saída, Maria Helena, de chapéu, e Leonardo, de costas, preparando-se para a partida.
Leonardo vindo me dar tchau no barco.

O número de visitantes e o tempo da visita é controlado. Os barcos têm horário para chegar e para sair da ilha e devemos voltar no mesmo barco em que chegamos. Após o nosso desembarque na ilha, o barco permanece ali até a hora do retorno, ele não fica indo e voltando para a ilha.
Chegou a hora em que Maria Helena e eu precisávamos voltar. Nos encaminhamos para o nosso barco e os remadores e os sobrinhos de Maria Helena, que moram em Floripa e que chegaram mais tarde que nós, foram até a beira da praia para nos dar tchau.
"Os barcos que chegam à Ilha atracam na Praia da Enseada. Com cerca de 500 metros, esse é o único reduto em que os visitantes podem ficar. Para conhecer os costões, os sítios arqueológicos e os monumentos rochosos é necessário fazer uma das trilhas monitoradas.
Existe uma taxa para realizar as trilhas, onde a verba é destinada ao pagamento da equipe de visitação, manutenção da ilha e o restante para o fundo de manejo da Ilha do Campeche. O valor pago por trilha varia entre é de R$ 5,00 a R$ 15,00 dependendo da opção do passeio.
opção de passeio de trajeto mais longo só pode ser realizada por agendamento prévio e por visitantes com uma boa condição física. O passeio com mergulho contemplativo R$ 40,00 e inclui roupa e acessórios de segurança, monitor e condução por embarcação de pesca artesanal.
É expressamente proibido fazer trilhas sem os monitores. Também é proibido acampar, fazer fogueiras, levar ou pegar animais e plantas. Para que a preservação seja efetiva, são permitidos no máximo 800 visitantes por dia no local."


Aqui, um pedaço dos 500 metros de praia onde fica a grande maioria dos 800 visitantes permitidos por dia.

Maria Helena e eu no barco, e o pessoal que foi se despedir de nós, nem tchum pra gente... nós duas olhávamos para eles para acenar e eles conversando, olhando para os lados, nem um acenozinho de mão sequer...snif!
Os remadores saíram logo depois do barco e Vinícius e a namorada, os sobrinhos de Maria Helena, permaneceram na ilha até a hora do retorno do barco deles.
Leonardo e Márcio ainda deram a volta na ilha remando. Trieste achou melhor não ir, pois não sentiu-se muito à vontade remando no meu caiaque sem peso, com o swell que tinha. Imagino! Deve ter sentindo o mesmo que eu na remada da Pinheira, no feriado de 7 de setembro.
Leonardo e Márcio comentaram que do outro lado da ilha a coisa estava mais preta do que na travessia, e que se alguém virasse lá, dificilmente um conseguiria ajudar o outro, pois o mar estava muito mexido. Ufa! Ainda bem que eu não fui! 

Sobre a Ilha, do site Guia Floripa
"Localizada na costa leste de Florianópolis, em frente à Praia do Campeche, a ilha possui um rico ecossistema e abriga representativa parcela do patrimônio arqueológico do Estado de Santa Catarina. Formada por costões e morros recobertos de Mata Atlântica, possui uma única praia com areia fina e extremamente clara. O mar, que tem coloração variando entre verde e turquesa, possui poucas ondas, agradando a mergulhadores e crianças."

Infelizmente, no dia da nossa visita, o mar não estava clarinho como de costume. A guia que nos recebeu falando em "hermano", comentou que não era o melhor dia para mergulhar por causa do mar mexido e da ausência do sol. Eu nem tive vontade de entrar na água e realmente, não entrei, o máximo que molhei foram os joelhos.

Quase todo mundo de colete salva-vidas.
Vários barcos retornaram no mesmo horário. Era a hora do rush nas águas do Campeche!
Ainda sobre a Ilha do Campeche:

"Desde fevereiro de 1940, a Ilha do Campeche está sob os cuidados da Associação Couto de Magalhães, e atualmente está sob responsabilidade de uma gestão compartilhada, onde distintas associações auxiliam na conservação do lugar.
Segundo estudiosos, o local possui sozinho mais inscrições rupestres que a Ilha de Santa Catarina, a Ilha do Arvoredo e a Ilha das Aranhas, todas juntas. Entre os sinais deixados pelos povos antigos estão símbolos geométricos, flechas, zoomorfos, antropomorfos e as máscaras, também encontradas nos costões da praia do Santinho.

A mata atlântica abundante na Ilha começou a ser modificada já com os primeiros colonizadores. O principal foco era o pau-campeche, que dá nome ao local e que, a exemplo do pau-brasil, era largamente usado para tingir tecidos.
Além do extrativismo, a vegetação deu lugar a plantações de mandioca que alimentavam os pescadores estabelecidos na Ilha.
Com o tombamento da Ilha, tanto a depredação por extração quanto o cultivo de plantas exóticas deram novamente espaço à mata original, que hoje ocupa uma área de 52 hectares."



Em frente a Igreja, o acesso para a praia.
Um pequeno rio deságua no mar, bem ao lado de onde saem os barcos para a Ilha. Florianópolis é linda demais!!  Bem que dizem que Deus estava desenhando o litoral brasileiro com todo capricho, em Santa Catarina desenhou um litoral com tanta inspiração, que quando chegou no litoral do Rio Grande do Sul desabafou: "cansei!" e fez um risco reto até o final!  

Leonardo, Márcio e Trieste, nossos intrépidos remadores!
Nada como um café depois de um dia agitado! Paramos numa padaria onde Maria Helena e Trieste tomaram café naquela manhã, e que ficava no nosso caminho. Além da padaria ter diversas e saborosas delícias para comer na hora ou levar para casa, ao lado do caixa tem uma caixinha-cofre "convidando" os clientes a deixar uma contribuição, de doação para uma ONG que beneficia animais abandonados. Adorei! Leonardo e eu deixamos nosso troco no cofrinho e a padaria Floripão ganhou a minha simpatia!

Depois do café na padaria, cada um foi para o seu lado. Márcio pegou a estrada de volta para Tijucas. Trieste e Maria Helena foram para a pousada na lagoa da Conceição e Leonardo e eu, seguimos adiante, na direção da pousada onde estávamos na praia dos Ingleses. A casa da minha irmã fica no caminho então, paramos lá para uma visitinha com segundas intenções: tomar um chima e lavar as tralhas. Acabamos ficando para jantar (que não estava na relação de segunda intenções. Juro!)  e Leonardo, literalmente rolou, brincando com Apolo e Sandy, os cães da casa da minha irmã.
Apolo já tá mostrando a idade, ficando com o focinho branco, amado!

E a Sandica cada vez mais branquinha! E eu vi essa cadelinha nascer, vai fazer 12 aninhos em junho!
Apolo só tá ficando com a aparência de velhinho porque a disposição é de um guri!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Uma majestosa figueira

Leonardo e eu ganhamos cinco dias para ficar no Recanto e  tentar colocar as coisas em ordem  por lá. Por esse motivo fiquei sem acesso à internet, apesar de termos comprado uma internet móvel que não funcionou,  já que não tem sinal lá. Nossa esperança é a internet via rádio.
Agora é colocar a casa, os e-mails e as postagens em dia. Enquanto não vem postagem nova, inauguro um novo marcador no blog, o "Árvores". Amo árvores, que sempre me chamam a atenção, seja nas ruas da cidade ou "pra fora", nas viagens, em qualquer lugar. Aliás, não me sinto bem em locais com poucas ou sem árvores. Devo ter morrido seca num deserto, numa outra encarnação...
Então, a primeira árvore do blog é esta Figueira que vimos na pedalada que demos de Maquiné até e Barra do Ouro, um distrito de Maquiné. 
Figueiras são uma das minhas variedades favoritas, não a figueira do fruto e sim esta, da foto. 
Vejam que interessante, que diz no Wikipédia:

"As figueiras, também conhecidas como fícus, são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficus, da família Moraceae. Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.

As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências."
Justamente  por esse motivo, ouvimos de um morador lá de Maquiné, que essas figueiras são consideradas "árvores marditas", porque racham as casas que são construídas perto da árvores. Ora, ora, quem chegou primeiro? A casa ou a árvore? É só "plantar" a casa longe da árvore, não é não? Pior, que o mais comum  é arrancar a árvore, que levou anos para chegar nesse tamanho e que serve de alimento e abrigo para várias espécies animais.
Mas nada é maior do que a arrogância humana...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O primeiro dia de 2013

 Há alguns anos já, que não consigo curtir um "réveillon". No ano passado ( 2011/2012), Leonardo e eu passamos a virada do ano nos canis, tentando acalmar a cachorrada por causa do foguetório. Este ano foi bem mais tranquilo, mas para garantir, lá por 23h30, nós dois saímos para a rua e ficamos plantados na calçada, eu de mangueira em punho, para evitar que a gurizada soltasse foguetes bem na frente da nossa casa, como costumavam fazer todos os Natais e viradas de ano anteriores.
Veio a meia-noite, colocamos duas cadeiras na calçada e ali ficamos até umas 2h30 da manhã, quando quem veio foi a chuva. Só então entramos para a casa e cumprimentamos meu pai e minha mãe, que também passam a virada acalmando os cães deles.
Nem brindamos, estávamos todos cansados e fomos dormir com a chuvinha caindo lá fora e assegurando que ninguém mais soltaria foguetes.
A chuva continuou durante boa parte da manhã, ora fraquinha, ora menos fraquinha.
No começo da tarde ameaçou sair um sol e Leonardo, que já estava se coçando há um bom tempo, pegou o Black Jack e se foi remar.
 Tombinho e eu fomos levá-lo até o Gasômetro. Chegou a cair mais um chuvisqueirinho, bem fraquinho, enquanto estávamos lá.
 Leonardo se aprontou rapidamente e logo, logo estava remando sob o olhar atento de Tombinho.

Infelizmente, as águas do rio Guaíba estão poluídas e as praias do Guaíba sempre foram um depósito de lixo, principalmente depois de um 31 de dezembro, quando a quantidade de flores, velas e garrafas mostram a falta de educação da sociedade. 
E lá se foi o Leonardo!
Contornando Porto Alegre até a praia de Ipanema, onde Tombinho e eu, depois de irmos para casa alimentar a bicharada, fomos  buscar Leonardo e Black Jack.

Alegria do Tombinho ao ver o pai na de volta na praia.
Leonardo e seu Black Jack.
Enquanto estávamos na praia, uma pessoa jogou um pedaço de galho na água para seu cão buscar e não é que o bichinho foi? E foi longe! Achou o toco e veio, nadando, todo faceiro!
Olha a alegria do bichinho!
Tombinho acompanhando o movimento do calçadão de Ipanema.

domingo, 7 de abril de 2013

No Recanto em dezembro.

 Eu estava tentando colocar as postagens em dia, em ordem cronológica, mas não sei como, passei batido por essas fotos tiradas no Recanto, no comecinho de dezembro. Ainda falta uma postagem sobre as "férias" em Florianópolis, mas como estou sem acesso as fotos, vou aproveitar para fazer outras. 
Esta foi uma vez em que levamos os quatro cães: Brigitte, a dondoca dorminhoca (acima).
Pinheirinho, o lord tri-pé.
Kin, a cegueta esperta.

E Tombinho, o louco por bolinhas!
Não lembro em detalhes destes dias, mas pelas fotos, houve descobertas arqueológicas. Mais um pouco e consigo montar um faqueiro completo com a quantidade de talheres que estamos encontrando enterradas no  Recanto.
 O ponto alto destes dias, com certeza foi a finalização do comedouro para pássaros, que o Leonardo começou há um tempão e não terminava nunca. Finalmente ele terminou! Ele fez tudo sozinho, eu só disse como queria e onde colocar.
 Até as folhinhas coladas no telhadinho foi ideia dele. Adorei!
Ficou um super comedouro! Dá pra passarinhada fazer uma festa lá dentro!
Antes do almoço teve caipirinha, para prevenir a gripe.
E para o almoço tivemos carreteirinho de soja com direito a champignon! Que chique!
 De tarde o tempo fechou.
 Nuvens enormes e escuras vieram lá da serra.
 Passaram por cima do Recanto fazendo o dia quase virar noite.
 E elas vieram, vieram...
 E foram lá para a praia!
 Não caiu um pingo d'água no Recanto mas alguns espertinhos aproveitaram a desculpa do mau tempo para dormir.
 Faltou um travesseiro para a Kin.
 Já essa duplinha não precisa de travesseiro, nem de nada. Eles se bastam! Ô grudes!
 
 Eis que, no final da tarde, subimos para ver não lembro o que, e quando vejo, a Brigitte, que muito pouco sai para rua, estava tomada de pega-pega!
Eu tinha visto ela esfregando o focinho na grama, mas nem me passou pela cabeça que ela ficaria nesse estado. Tadinha da minha Bibi, agora sim, virou o próprio paninho de chão!