segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Segunda Natalina - Postais de Natal

 Adoro cartões de Natal! Lembro, que quando morávamos todos na casa da mãe e do pai ainda, os três irmãos, e o mundo ainda não tinha se virtualizado desta forma (sim, isto foi pra lá do século passado...), recebíamos tantos cartões de Natal, mas tantos cartões, que faltava lugar para deixá-los a vista, como era costume. Teve um ano em que fizemos um grande painel na parede da sala e o painel ficou cheinho! Como era lindo e como era gostoso enviar e  retribuir os cartões.  E os cartões eram lindos, com imagens de Natal e Papai Nóeis de provocar suspiros, em mim pelo menos. Eu costumava guardar os cartões com as imagens mais lindas.
 Fiquei um tempo, alguns anos, sem enviar cartões, já que as mensagens de feliz Natal e Ano Novo eram todas enviadas por e-mails, com imagens e PDFs igualmente lindos, mas não tinha a magia de ver aquele envelope chegando pelo correio.
 Então, resolvi voltar a enviá-los pelo correio e usando os meus próprios modelos, ou seja, a bicharada aqui de casa.
 A impressão que tenho é que, quando chega dezembro e eu pego a caixa com as coisas de Natal, a bicharada deve pensar "iiiiixii!!! Lá vem a louca! Simbora galera!" e todos saem correndo para se esconder, mas sempre consigo pegar algum distraído ou desavisado para colocar uma toquinha de cão Noel ou uma galhada de rena. 
 O Tombinho é o alvo principal, já que é o que mais se presta. Deve pensar "o que eu não tenho que aguentar para ter o privilégio de entrar dentro de casa e deitar no sofá". É, Trumbico! Este é o preço!
 Apesar de tantas fotos e tentativas, só conseguimos enviar um cartão com um cão Noel, os outros foram com fotos normais, tiradas por nós durante o ano, mas com mensagens típicas das festas de final de ano. 
Foi no ano de 2010, quando o Tombinho ainda era filhote e curtia muito, qualquer coisa que se fizesse com ele.
 Foram várias fotos, muitas tentativas até chegar nesta imagem abaixo.
Que foi a escolhida por mim e pelo Leonardo, para ilustrar o nosso cartão. O retorno dos amigos e familiares que receberam os nossos postais de Natal com a foto do Tombinho, foi muito parecido com a minha reação quando eu recebia os cartões pelo correio. Foram muitos "ó, que amor!", "que fofo!" e por aí vai, mas quase todos, agradecidos por e-mail ou por mensagens via celular, pouquíssimos pelo correio.
Mas não tem problema! Continuamos e continuaremos enviando cartões, ou postais de Natal feitos por nós, mesmo sabendo que poucas pessoas retribuirão, pois fazemos porque gostamos daquela tradição e porque não existem mais aquelas filas intermináveis que tinham nas agências dos correios no final do ano. rererere
Estes foram alguns dos postais que enviamos.
Não consegui preparar nada do que eu havia planejado para esta Segunda Natalina, por isso, e para não ficar de fora esta semana, escolhi os cartões de Natal que eu e o Leonardo costumamos enviar. 
Já estamos preparando os cartões/postais deste ano, e continuarei preparando os projetinhos que não consegui finalizar hoje, para as próximas edições da blogagem coletiva idealizada pela Michelle, do blog Decoração e Invenção, que tem por objetivo mostrar ideias para fazer um Natal legal usando a criatividade e gastando pouco.
Para ver o que o pessoal está aprontando pelos outros blogs, é só conferir os links que vou atualizando abaixo. E uma boa semana a todos!

Michelle com Garrafas Decoradas
Jussara com Arranjo de Natal com Galhos Secos
Eidy com Enfeite de Porta em Crochê
Lúcia com Guirlandas e Enfeites

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Aos meus pais, com amor!

 Tudo começou aqui. Eles juram que não tinha nada ainda, era só flerte...
 O flerte deu certo, deu namoro, noivado e casamento. Isto foi há 50 anos!
 O casamento rendeu frutos! Rápidos eles, né?!
 Os filhos foram crescendo.
Crescendo... 
Chegaram os netos.
Que também cresceram!
A família aumentou!
Esta união deu certo!
E eu me orgulho muito de fazer parte desta história!
 Minha admiração e meu amor por vocês é infinito!
Um brinde ao casal pelo aniversário de 50 anos de casamento!

Um Projeto por Mês - Panô de Natal

Mais um mês que se vai e mais uma sexta-feira que chega para mostrarmos nossos projetos recém saídos da gaveta.
O meu projeto da vez, estava engaveta há uns 10 anos. É sério, não tô mentindo! 
 Eu comecei este panô num curso que fiz com uma amiga, a Josette. Não lembro quantas aulas fizemos mas lembro, que nenhuma das duas conseguiu terminar o seu trabalho. A Josette finalizou o dela uns tempos depois, mas o meu ficou este tempo todo engavetado.
E só faltava o acabamento! O problema é que ele foi feito de um jeito bem diferente do que eu aprendi mais recentemente, e custei a definir como terminaria o trabalho. Acabei fazendo apenas um viés, mas ele merecia um belo quilt, que não sei fazer e não quis arriscar agora.
 Quando eu comecei a participar do Projeto da Bruxa Márcia, fiquei tão empolgada que juntei todos os vários trabalhos começados e juntei tudo numa caixa. O panô ficou lá, esperando chegar a sua vez, que programei para o final de ano.
 O Tombinho gostou! Ele pensou que tinha ganhado uma colchinha nova, tadinho! Não é pra ti, não, Trumbico! Não pra ti deitar em cima, pelo menos. É para colocar na parede da casa.
Assim, ó!
Fiquei com preguiça de buscar o martelo e os preguinhos no galpão e acabei prendendo com fita durex mesmo. Mas só para a foto, depois vou definir se vai ficar na parede, ou na porta de entrada.
Espero que tenham gostado! Eu adorei tirar mais um projeto do baú. E este nem é o que tem mais tempo de engavetamento, tem uns dois ou três, que são do arco da velha, tenho até vergonha de dizer a idade deles...
E agora, vamos bisbilhotar o que os outros participantes andaram aprontando nesta deliciosa brincadeira idealizada pela bruxinha Márcia, do blog Poções de Arte? É só ficar de olho aqui embaixo, que vou atualizando os links. E para ver como participar da brincadeira, é só fazer uma visitinha para a Bruxa e ver as regrinhas aqui.

Bruxa com Potinho de Bênçãos

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Diário de Viagem do Tombinho - Ida à Florianópolis

Sábado, dia 21, tinha sido aniversário de 18 anos, da minha prima Marina, e na segunda, dia 23, seria aniversário da mãe dela, Rosane, minha tia e irmã da minha mãe. Na semana seguinte, dia 27, aniversário de 50 anos de casamento da vó Lena e do vô Roberto, pais da minha mãe. Todo o clã Espíndola-Bossle reunido em Florianópolis para comemorar este monte de aniversários!  São uns 350 km de Maquiné até Florianópolis, cinco horas de viagem, mas por mais trabalhoso que seja, não podíamos faltar! O vovô queria que dormíssemos lá, mas a mãe ainda não conseguiu ninguém para cuidar dos meus irmãos em caso de viagem, por isso, ela não viaja. Coitado do pai, que tá de férias e não pode viajar com a mãe, ficou trabalhando no Recanto. Aliás, trabalho é o que não falta por aqui.
Mas voltando ao domingo do nosso passeio, acordamos às 3h30 da madrugada para dar comida para os meus manos cães, meus manos gatos e deixar comida nos comedouros para os pássaros.
 Obviamente, ainda estava bem escuro quando saímos e quando amanheceu, flagrei meus pais com a maior cara de sono, olha só!
Na primeira foto estamos passando pela loja Havan, em Araranguá. Fiquei encasquetado com aquela mulher enorme segurando aquela tocha. 
 Foi a primeira vez que eu e a mamãe passamos pela nova ponte de Laguna. 
 Aqui, já tava dando fome! O pai e a mãe já tinham comido umas frutinhas que a mãe picou em casa para eles comerem no caminho, mas comentou que a Anaconda estava acordando. Ah, Anaconda é a nome da lombriga da mamãe. Nunca vi ela, mas a mãe sempre comenta " a Anaconda tá se espreguiçando!", "a Anaconda tá abanando o rabinho!", "a Anaconda tá braba!". às vezes ela fala com a Anaconda, pedindo calma para ela. Aí, depois que a mãe come, ela comenta que a Anaconda tá satisfeita e voltou a dormir, ou que ficou agitada porque a mãe comeu demais aí, a mãe tem que tomar chimarrão, ou, em casos mais graves, um chazinho de boldo.
Quando passamos na ponte de Laguna a mãe já estava procurando um lugar para tomar café, mas não tinha muita opção entre Tubarão e Imbituba, onde encontramos um com um nome bem simpático: Recanto! Ele ficava do outro lado da estrada, o pai teve que fazer umas voltinhas para chegar lá e para a nossa surpresa, olhem só o que tinha no restaurante, um espaço pet! Que legal!!! 
 Desta vez, não precisei ficar dentro do carro!
 O pai e a mãe foram lá dentro, um de cada vez, escolheram o que queriam e depois os atendentes trouxeram o café para eles, ali nas mesas do Espaço Pet, que tinha potes para água e ração, arranhador para gatos e ração para vender. 
 Mas o melhor de tudo é poder ficar juntinho com o pai e a mãe além, é claro, de ganhar um pedacinho da torrada do pai. Para mim, não tem coisa melhor no mundo: o colinho da mãe e as comidas do pai, já que a mãe não come carne.
 O pai foi pagar e eu e a mãe ficamos esperando no carro, na frente da lanchonete Recanto. Boa dica para quem estiver viajando com seu peludo! A mãe comentou que precisamos prestigiar estes locais. Pena, que era muito cedo, recém estava abrindo a lanchonete e não tinha nenhum outro peludo para brincar comigo, mas foi bom ficar com o pai e a mãe na hora do café deles. Eu já tinha tomado café no nosso Recanto, lá no Maquiné!
 Voltamos para a estrada com o sol sempre nos acompanhando, até chegar em Floripa, onde estava chovendo. 
 Não era a minha primeira vez em Santa Catarina, pois já viajei até Joinville, mas foi a primeira vez que entrei em Florianópolis e vi a ponte Hercílio Luz. A mãe adora Florianópolis!
Estamos na avenida Beira-Mar, indo para a praia dos Ingleses, onde mora a minha tia e onde vai ser a festança!
 A mãe estava preocupada com a minha presença lá, pois a família da tia Rosane tem dois cães e gatos. Confesso, que levei um baita susto quando a mãe desceu do carro na chegada, ainda na rua, e o tio Diego abriu o portão e o Apolo veio correndo na minha direção. Eu me assustei e mostrei os dentes pra ele, mas ele só queria me cheirar. O Apolo é um cachorro raçudo, é um Golden Retriever enorme! Mas o que tem de tamanho, tem de bobão! rararara
Não demorou nada para que eu, o Apolo e a Niméria, uma vira-lata adotada pela família há alguns meses, estivéssemos correndo e brincando pelo pátio.
 Ah, esqueci de contar que a chuva estava apenas, no centro de Florianópolis. Já chegamos nos Ingleses com sol e muito calor. 
 A Niméria é uma filhotona, não tem um ano ainda, acho que tem uns 7-8 meses, foi bem divertido brincar com ela, pois ela é muito bobinha. Cansou rapidinho! Já o Apolo, é um senhor de nove anos e muito peludo, como estava muito quente, logo, logo se recolheu para o fresquinho da garagem.
 Pedi pra mãe levar a Niméria para a nossa casa por uns tempos, para ela entrar em forma. Lá no Recanto a gente corre muito, o tempo todo, pra cima e pra baixo! O tempo todo que a gente não tá deitado no sofá, claro!
 Ah, este é o Pirata, o gato da casa. Parece que tem uma outra gata, a Ana, mas eu não cheguei a vê-la. Parece que ela fica mais pelos vizinhos.
 Os meus primos Marco e Marina estavam dormindo e a vovó e o vovô ficaram enchendo balões para enfeitar a casa.  Volta e meia estourava um balão e eu levava um susto daqueles! Detesto barulho de foguetes, bombas, bombinhas, fogos de artíficios ou que lembre eles.
 Foi difícil mas a mãe conseguiu tirar a Marina da cama! 
 Ela saiu da cama direto para a mesa, pois o almoço estava pronto e eu não gostei desta parte, pois fiquei do lado de fora, no calorão, só olhando eles todos comendo.
 Eu, o Apolo e a Niméria do lado fora. Que puxa!  Eles me contaram que não entram nunca, dentro de casa e eu contei pra eles, que eu entro na minha casa, deito no sofá, vejo novela com a mãe, participo de tudo lá dentro. Eles ficaram boquiabertos com tudo o que contei!
E aqui, a foto oficial da família! Aquela taquara com camiseta preta no meio, é o meu primo, o Marco, irmão da Marina. O pai disse que era melhor o Marco colocar umas pedras no bolso, para o vento não levar ele embora. Saí correndo a procurar pedras pra ele mas não achei nenhuma ali no pátio deles, depois que a mãe contou que o pai tava brincando. 
Logo depois do almoço, o tio Maninho e a tia Bele foram embora, eles precisavam voltar para Porto Alegre. O pai não estava com pressa, queria ver o jogo de tênis então, ficamos mais um tanto lá. A tia Rosane fez um cafezinho, a mãe me colocou para dormir no carro, fez chimarrão e ficou cortando estrelas com a vó Lena. 
Depois que acabou o jogo, fomos todos numa sorveteria que a tia Rosane queria que a gente conhecesse, era uma sorveteria especializada em frutos de Goiás. A mãe perguntou "será que tem sorvete de doce de leite"? Tinha sorvete com nomes esquisitos pácas, frutas que a mãe não conhecia e não tinha sorvete de doce de leite... a mãe é viciada em doce de leite...ai,ai,ai...
Depois do sorvete pegamos a estrada de volta para casa. Eu nem quis ficar no colo da mãe, fui direto para o banco de trás para dormir, estava muito cansado! A mãe ficou acordada até Araranguá, mas depois, caiu no sono e o pai dirigiu sozinho. Chegamos em casa quase meia-noite. Foi cansativo, mas foi bem legal! Que bom que o pai é um super pai e aguenta dirigir quase 800 quilômetros num dia só! Só assim, pra gente aproveitar um pouco! Obrigada pai! Foi muito bom rever toda a família de novo!