sábado, 26 de dezembro de 2020

Então é Natal!

Primeiro domingo do Advento

Segundo domingo do Advento

Terceiro domingo do Advento

Quarto domingo do Advento

Chegou dezembro e com ele o Natal! 
Hoje em dia, o Natal começa depois do dia das crianças mas, contrariando todas as propagandas e apelações comerciais, eu me nego a adiantar o Natal, que aqui em casa só começa no primeiro domingo do Advento. Este ano consegui fazer o pão do Advento para acompanhar a chama da primeira vela. Leonardo estava em casa, adorou o pão que ficou menos bonito do que gostoso, e acendeu a primeira velinha, ainda no mês de novembro mas bem no fim do mês.
Durante a semana montei a árvore feita pelo Leonardo, uma árvore diferente, feita de compensado naval. Montei no mezanino porque queria que ela aparecesse da rua e também porque não tem espaço em outra parte da casa. 
Com as luzinhas acessas de noite, ela ganhou um encanto que faltou durante o dia.
Assim ela fica desmontada.
É só abrir e colocar os enfeites.
Só então percebi que estou com poucos enfeites. Eu queria ter feito alguns mas não consegui.
Estes enfeites são mais velhos que eu! Eram da minha avó materna, que morreu um pouco antes de eu nascer. A árvore e os enfeites da vó Marina fizeram parte dos nossos Natais por mais de 30 anos. A árvore era artificial e foi se desmontando com o passar dos anos. Passamos a usar pinheiros naturais, compramos um outro artificial, sempre usando os enfeites da vó Marina, até que a mãe não quis mais montar árvore na casa dela e dividiu os enfeites entre os três filhos. Infelizmente, muitos quebraram e só restaram estes, que não arrisco mais a pendurá-los em árvore nenhuma. Este ano ficaram dentro de um vidro, participando de tudo mas, protegidos!
Leonardo só não participou do segundo domingo do Advento e, aproveitando a ausência dele, fiz um bolo de laranja vegano.  
No terceiro domingo fiz outro pão que não ficou bom como o primeiro, e no quarto domingo do Advento fiz as primeiras bolachinhas.
Adoro Natal e adoro Natal com bolachinhas! Adoro fazer e comer as bolachinhas! :)
Estas são amanteigadas simples e bem crocantes!
Estas também são amanteigadas mas são bicolores. Sempre sonhei fazer estas bolachinhas! há anos sonhava fazer e só agora realizei este doce sonho!
Foram aprovadas pelo meu provador real, o Leonardo!
Ainda fiz umas bolachinhas veganas que não deram muito certo, nem ficaram bonitas mas ficaram deliciosas para o meu gosto. Tenho que descobrir o que fiz de errado, corrigir a receita e fazer de novo. 
Minha família decidiu passar o Natal separada, cada um na sua casa, por causa da pandemia. Primeira vez na vida que não passo a ceia, ou almoço com meus pais no dia 25. Fomos então para Nova Petrópolis, passar com a família do Leonardo. 
Fiz uma quiche de alho-poró e palmito, e um bolo de frutas que esqueci de fotografar e ficou delicioso! Foi a primeira vez que fiz este bolo e a irmã do Leonardo adorou! E eu também! Só esperava que ficasse mais molhadinho. Vou fazer de novo, ver se consigo melhorá-lo e daí, tiro foto.
Primeiro Natal da sogra na casa nova, que fica no mesmo terreno da irmã do Leonardo, a Betina.
Jantamos na casa da Betina e fizemos as trocas de presentes na casa da sogra.
Tombinho no auge de seus 10 aninhos, não deixa de ser criança e até roubou o presente do mano Costelinha, que não é chegado em brinquedos.
De toda a turma do Recanto, só os dois nos acompanham nas saídas. Não tem como levar todo mundo, infelizmente! Mas todos eles ganharam presentes da tia Betina. Cães e gatos ganharam sachês, até os peixes do rio ganharam pão velho - rererere - e a Estrela ganhou umas espigas de milho. 
E assim foi o nosso Natal no fatídico ano de 2020. Apesar de todos os contratempos, não posso reclamar, pelo contrário... só tenho o que agradecer! 
Numa próxima postagem vou tentar fazer um resuminho para justificar o meu sumiço e os tais contratempos que ajudaram um pouco, na falta de postagens.
Espero fazer esta postagem ainda este ano mas, se não der, já deixo os votos de uma passagem de ano de muita paz e como sempre, sem fogos! 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Uma pedaladinha no sábado

Sábado amanheceu um dia lindo e ensolarado, como há muito tempo não víamos por aqui, e saímos para dar uma pedalada pelas estradinhas de Maquiné. 

Não tirei muitas fotos durante a pedalada porque o meu objetivo era passarinhar, ou seja, fotografar o passaredo no caminho. Pedalamos, pedalamos e vi quase nada de passarinho...
O tempo mudou de repetente, fechou, ficou frio e até chuvinha pegamos na volta para casa.
E foi aí que avistei um colorido diferente na beira da estrada. E foi na estrada asfaltada! Nunca tinha visto esta ave antes. Chegando em casa fui direto para o livro para tentar identificar a bichinha e minha conclusão é de que se trata da "Polícia Inglesa do Sul", uma ave bem comum em todo o Brasil extra-amazônico. https://www.wikiaves.com.br/wiki/policia-inglesa-do-sul 
No mesmo ponto avistamos uma Noivinha, que só faltou chegar bem pertinho da gente e fazer pose, porque para estar se exibindo para a gente. 
Estávamos longe delas. A primeira foto, da Polícia Inglesa, foi eu quem tirou. As fotos da Noivinha foram feitas pelo Leonardo.
Eu adoro a Noivinha!!! Já vi muitas pertinho de casa e até lá em casa, mas nunca estou com a máquina perto quando elas aparecem.
Já tínhamos pego uma chuvinha um pouco antes e enquanto o Leonardo fotografava a Noivinha, voltou a chover. Pedi a máquina para ele, rapidinho, para tentar fotografar um casa l de gaviões que namorava do outro lado da estrada. Acho que este é o macho, pois estava em cima da outra, quando avistei elas.
E esta é a fêmea. Parece que atrapalhamos o romance, pois o macho voou para outra árvore e ali ficou. Estávamos longe mas, acho que elas sentiram que estávamos observando-as.
Se não estivesse chovendo, teria ficado mais tempo ali, na beira do asfalto fotografando a bicharada. Deu para ver que o passaredo gosta daquele campo. Fica para uma próxima! Já fiquei feliz que chegue, com as fotos do dia! 

E vou encerrando esta postagem com uma foto da guirlanda que fiz com as bromélias que juntei no chão, pós temporal.  Feliz primavera a todos!

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Saudades eternas!

Agosto, mês do desgosto. Cresci ouvindo esta frase da minha vó Yole, que também dizia que era o mês em que os velhos morriam (ela dizia "velhos" mas entenda-se "idosos), e que suspirava aliviada no comecinho de setembro, "ainda não foi a minha vez". Meu avô, o grande amor da vida da vó Yole, se foi em agosto e o desgosto dela pelo mês era tanto, que ela faleceu no comecinho de setembro. rererere Saudades eternas da minha vó!

E saudades eternas também vou sentir da Pê, que nos deixou adivinhem? No mês de agosto.
Não tem como não lembrar da fala da vó Yole, com esta "puxada de tapete" que recebemos neste mês. Uma perda inesperada, precoce e muito dolorida!
A Pê tinha só quatro aninhos! Era muito jovem e, depois de passar por tudo o que já tinha passado - quatro picadas de cobra venenosa, um corte bem feio na pata e muitos espinhos de ouriço no focinho - não imaginávamos que um bichinho tão pequeno fosse nocautear a nossa Pê, eu e Leonardo. 
O bichinho que me refiro é o carrapato, pois uma das causas da morte dela foi a babesiose, que é a doença transmitida pelo carrapato. Baseada na alteração dos exames de sangue da Pê, a veterinária acha que tinha alguma coisa mais, que podia ser leptospirose, ou até um tumor no pâncreas, ou alguma outra coisa. Infelizmente, não deu tempo de investigar e salvar a nossa pequena, que morreu na preparação para receber uma transfusão de sangue. 
Perdi uma das minhas sombras.
As duas sempre juntas, desde que a Pê era PEquena!
Pê e Zara Piq Piq.
Apesar de ser inevitável lembrar as falas da vó Yole, não vou maldizer agosto porque aconteceram muitas coisas boas no mês mas, não precisava esta, né agosto?!
 

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Gavião-carrapateiro

 Estava eu lidando no pátio ontem de manhã, quando ouvi o som de um gavião, que ficou um bom tempo por perto, mas eu custei a enxergá-lo. 
Tive que subir na varanda da casa para vê-lo no alto de uma árvore do vizinho.
 Era um Gavião-carrapateiro, um dos gaviões mais comuns no Brasil.
Ele ficou um bom tempo ali, emitindo aquele som típico de um gavião. Tentei filmar mas não consegui focar.
 Quero registrar no blog, todas as aves que aparecem por aqui. Já fotografei várias, desde que estamos aqui, mas vou deixando para postar mais tarde, mais tarde, e a acabo esquecendo. 
A partir de hoje vou tentar postar no mesmo dia que for feita a foto, para não perder o registro. 
Ah, vou arriscar que este gavião é uma fêmea, porque me pareceu que a pele é levemente rosada entre os olhos e o bico, enquanto que no macho é alaranjada. Fonte: wikiaves 


terça-feira, 28 de julho de 2020

Uma treliça para uma roseira

Sempre que a sogra vem aqui, ela traz alguma ou algumas mudinhas de plantas. Numa das últimas vezes, ela trouxe uma muda de uma roseira sem espinhos que tem na casa dela, em Nova Petrópolis. Por ser sem espinho, achei que seria bom fazê-la subir para a varanda e pedi para o Leonardo fazer uma treliça. 
Meu pedido foi realizado.
Leonardo começou a cortar as ripas para a super treliça sob o olhar atento de seu fã incondicional, Pinheirinho. 
Fiquei impressionada com o tamanho da treliça, não imaginei que seria tão grande, e sobrou para mim prender as ripas.
Foi a primeira vez na vida que usei a parafusadeira. :)
Sob os olhares atentos da minha fiel companheira Zara Piq Piq e do meu companheiro Leonardo, que aproveitou para registrar o momento histórico e mandar a foto para o grupo da família, enquanto tomava chimarrão.
E adorei a função! 
Treliça montada, hora de pintar!
Leonardo começou a função antes da chuva.
De tarde trocamos a função da pintura, por bolinhos de chuva.
Num outro dia, voltou o sol e voltamos a pintar. Na verdade, quem fez tudo foi o Leonardo. Quando eu cheguei para ajudar, já estava quase tudo pronto.
Treliça no seu devido lugar, tratei de plantar logo a roseira, que estava crescendo muito no vaso.
Esta foto é da tal rosinha, na casa da sogra. Tanto a flor como a planta, são diferentes de uma roseira, mas a sogra chama de roseira e ela se comporta como tal e fica linda quando enche de flores. Na casa da sogra, esta planta subiu em uma árvore e fica linda quando floresce!
Não vejo a hora de ver a treliça tomada pela roseira e cheia de flores!
 Mandamos as fotos para a sogra e ela resolveu mandar outra muda de outra roseira para colocarmos junto com a amarelinha.
 Ela disse que ficaria bonito as duas juntas, uma com flores amarelas e a outra com flores cor de laranja. A treliça que era para uma roseira, virou treliça para duas roseiras!
Esta muda foi comprada na floricultura Gottschalk, em Nova Petrópolis, e já veio com uma florzinha aberta e alguns botõezinhos.
Desde que ela chegou, em junho, não parou de florescer.
E a amarelinha parece que gostou da companhia, pois está se desenvolvendo muito bem, apesar de não ter dado o ar da sua graça, ainda.
A treliça pode estar um pouco estranha agora, sem as roseiras tapando ela.
Mas não tenho dúvidas que vai ficar um espetáculo quando as roseiras estiverem subindo, aparecendo e florescendo.