domingo, 20 de julho de 2014

Um sábado em Maquiné.

 Acordamos bem cedo porque o Leonardo havia combinado remada com os amigos. Tentei fotografar o começo do dia no morro, com o café da manhã, mas não deu certo.
 Então fotografei o que eu via pela janela, sentada à mesa, um belíssimo final de semana começando.
Chegando na janela, esta é a vista.
Não demorou muito para aparecer uma tachã ((tarrã), na beira do rio. Dei um zoom máximo na máquina para fotografá-la e colocá-la no catálogo de animais do Recanto, que pode ser visto aqui.
 "Alimenta-se, principalmente, de folhas de plantas aquáticas, apanhadas enquanto caminha pelo brejo ou nas margens. Assim como insetos e moluscos." 
Quando procurava a maneira correta de escrever Tachã,  cheguei neste blog sobre a cidade de Bagé, cidadebage.blogspot.com.br , onde havia esta e outras informações sobre a Tachã, que é a ave símbolo da cidade.

 Café tomado, cães alimentados, saímos do Recanto para encontrar o pessoal no Balneário, em Maquiné. O Balneário é um local arborizado na beira do rio Maquiné,a maior área de lazer do município em época de veraneio, mas não a mais bonita, com área para camping e que fica há 2 km do centro da cidade.  
Fora da alta temporada de verão, o balneário é um lugar muito tranquilo e é onde Leonardo e os amigos se encontram e deixam os carros para então, se dirigir até a ponte na Barra do Ouro, uns 15 km rio acima.
Este é o ponto de saída da remada, no distrito da Bara do Ouro.
Daqui eles descem o rio até o Balneário. É um rio com algumas corredeiras, quanto mais cheio o rio, melhor para eles, que viram crianças dentro de seus caiaques. 
Antes da ponte onde eles começam a remada tem um bifurcação na estrada onde o pessoal costumava colocar lixo. Algum morador tomou a iniciativa de cercar esta pequena esquina, plantou umas flores e colocou uma placa. É impressionante a falta de educação das pessoas! Mantêm suas casas limpas e sujam a rua. Que diferença faz? Tomara que respeitem a iniciativa deste morador e espero, que não encontrem outra esquina para despejar o lixo.
 A estrada vai contornando o rio, ora bem pertinho, ora mais afastado. Em alguns trechos dá para vê-los passando e fiz duas paradas para registrar a passagem deles, só que filmei mais do que fotografei.
A primeira parada, da foto acima, é bem na área urbana da Barra do Ouro e dá para vê-los no meio dos galhos da árvore, na parte bem alta do rio. Não tinha como fotografá-los melhor ali, pois o sol estava contra e eu não conseguia descer mais perto do rio, tendo que ficar atrás dos galhos da árvore, mas o filme até que ficou legal!
 E aqui foi a segunda parada que fiz e fiquei um bom tempo sentada numa ponte pênsil esperando por eles, que apareceriam lá em cima na foto, onde o rio faz a curva. Achei que seria um registro emocionante, já que passariam por uma corredeira, mas como o rio não estava muito cheio, eles trancaram nas pedras e não teve emoção. Que pena! Fica para a próxima.
Depois desta parada peguei de volta o rumo para o Recanto, fui bem devagar, curtindo o lindo dia de sol e as belezas da cidade que Leonardo e eu escolhemos para morar.

5 comentários:

  1. Que paisagens!!! Já mudastes de vez?

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  2. Hola Tiane! Gracias por tu comentario, he pasado a conocer tu blog, me han gustado mucho las fotografías, qué bonitas vistas desde la mesa! Comparto contigo el amor por los animales, yo tengo varios gatitos adoptados, son grandes amigos, verdad?
    Un saludo!

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  3. Um dia muito gostoso, hem? Lugar lindo!
    Um abraço! Boa semana!
    Egléa

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  4. Que vista linda! até uma barraca me servia kkk.
    É uma terapia pra alma.
    Por aqui nas redondezas há pequenos riachos que gostamos de observar. Mas essa tomada das montanhas ao fundo, ver isso todo dia não há mau humor que perdure.
    Sobre o lixo, pessoal sem noção tem em tudo quanto é lugar por aqui mesmo tem um laguinho que estão colocando lixo; e na própria br encontramos focos como cadeira, colchão etc. Mas a natureza dá o troco...quando inunda tudo, ela devolve tudo novamente para as casas. E aí o povo reclama.
    Tenho uma preocupação quando penso o que estamos deixando para as gerações futuras. Já vi árvores centenárias em museus e pessoas observando como se fosse a coisa mais normal do mundo.
    Sei lá... acho esquisito.
    Abraços
    janicce.

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