quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Usar a violência é a melhor solução?

 Há umas duas semanas atrás, eu estava sozinha em casa quando a cachorrada começou a latir e para a minha surpresa e desespero, eles latiam para uma cobra, quer dizer, uma serpente, quase na porta de casa. Consegui manter os cães afastados dela, que tentou fugir mas acabou se enroscando e ali ficou, brincando de estátua comigo. 
Tive que capturá-la sozinha! Eu tremia mais que a taquara que usei para fisgá-la, mas mesmo tremendo, consegui colocá-la no tonel onde ela ficou até o Leonardo chegar no dia seguinte e soltá-la num mato afastado aqui de casa.
Terminada a função da captura, percebi que a Morena havia sido picada. A Morena e o Dunga foram os que eu vi bem perto da cobrinha quando eu cheguei e gritei para todos caninos se afastarem, mas não cheguei a ver a Morena sendo picada. Por sorte, levei-a rapidamente para Osório, a nossa cidade vizinha e com bem mais estruturada do que a  nossa pequena Maquiné, e encontrei um excelente veterinário que cuidou muito bem da Morena. Morena e cobra passam bem!
 A tal serpente era uma Cruzeira, serpente venenosa que abunda por aqui. A maioria das pessoas com quem conversei e contei o ocorrido, confessou que teriam matado a serpente, mas aqui em casa, não matamos nunca. Morro de medo delas e ultrapassei uma barreira que nunca pensei que passaria, eu, capturando uma cobra! A dor ensina a gemer! Não tive opção, ou tirava ela dali, ou corria o risco de mais cães serem picados. Venci o medo, vi que não é tããão difícil lidar com esses bichos e mais uma vez, vi que eles têm mais medo da gente do que nós deles. Elas picam para se defender. Eu toquei água nela para que fosse embora, mas ela se enrolou e ali ficou, teria sido muito mais fácil matá-la mas isso nunca me passou pela cabeça e eu não teria coragem. Não consigo me imaginar matando um animal, não consigo sequer imaginar como faria isso.



Armandinho disse tudo!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Um Projeto por Mês - Quadrinho e Passarinhos

E chegou a última sexta-feira do mês e desta vez, quase que fico fora da brincadeira.

Quase dormi no ponto, como o Tombinho aí em cima, com o tricô que era para ser o projeto do mês mas não consegui terminar.
 Resolvi então, apresentar uma brincadeira que comecei este mês, que há horas queria fazer mas não começava nunca. Voltando à infância, lá nos tempos do colégio e das aulas de Técnicas Domésticas. comprei uma argila para fazer...
... uns passarinhos que a minha irmã "pinou" do meu Pinterest e desde que vi, quis fazer para ela.
Estes são os originais, do Pinterest.
E estes, são os que fiz.
Nunca fiz nada, além de um cinzeiro que todo mundo tinha que fazer em aula. Acho que nunca mais lidei com argila, mas adorei esta volta à infância. Acho, que teria que alisar mais as peças, mas acabei demorando para mexer nelas de novo e elas secaram. Não levei ao forno, secaram sozinhas.
Eu não tinha as cores dos passarinhos da foto e juro, que tentei chegar o mais perto delas. Acabou ficando uma turma de passarinhos rio-grandenses, já que, sem querer, ficaram com as cores do RS, em pleno mês Farroupilha! Ma foi sem querer!
 Aqui está o começo da pintura dos passarinhos e do meu quadrinho, a principal estrela do mês!  
O lado engraçado desta brincadeira, foi quando o Leonardo chegou do plantão e viu o Divino junto com os passarinhos e perguntou se eu que tinha feito. Fala sério... se eu pudesse fazer um Divino tão divino assim, meus passarinhos farroupilhas e tortinhos não ficariam tão tortinhos!
 E aqui está a grande estrela do mês: o quadrinho do Divino Espírito Santo, inspirado (pra não dizer copiado), no Projeto do Mês do Wesley Feliciano, no mês passado!
 Eu espero que o Wesley não fique chateado por eu ter me inspirado e tentado fazer igualzinho ao dele, mas como deixei no comentário, lá no blog do Wesley, há tempos que queria fazer um Divino e quando vi o trabalho dele, simplesmente, me apaixonei e pensei "é este que vou fazer!Simples assim" Obrigada pela inspiração, Wesley! O quadrinho ficou lindo na parede da sala, não ficou?
 Coloquei os passarinhos no móvel, só para a foto porque eles vão voar para Florianópolis, de presente para mi hermana! Estes foram os primeiros, quem sabe, os próximos saiam mais bonitinhos.
Bom, foi isso que aprontei para o mês, espero que tenham gostado!

Esta divertida brincadeira do Projeto por Mês foi idealizada pela Bruxa, do blog Poções de Arte, Para participar, dá uma voadinha lá na caverna dela para saber como.
Para ver meus projetos anteriores, é só clicar aqui, e para ver os projetos da vez, dos outros participantes, é só ficar ligado aqui, que irei atualizando.

Bruxa com Gelinho
Silvana com Os Projetos do Mês
Ana com Vários em Um


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Chega de chuva! Que venha a primavera!!!

 Mais de uma semana de chuva.. e hoje chovendo, de novo...
Mas parece que amanhã vai ter sol!!!

sábado, 19 de setembro de 2015

Pedal de domingo em Maquiné - em busca da Cascata do Garapiá

Esta pedalada aconteceu no último domingo de agosto, um domingo de inverno com altas temperaturas. Custei a fazer esta postagem porque não tinha tempo e, quando tinha tempo, não tinha inspiração, ou disposição. Não é fácil esta vida de blogueira...  (fala sério!)
Já vou avisando que a postagem está longa, mas tem mais fotos do que texto, bom para quem gosta de ver as figurinhas.
Esta é a casa do nosso amigo Tiago, que mora na Barra do Ouro, um distrito de Maquiné. Nossas casas ficam longe, acho que uns 20 km uma da outra por isso, para não perdermos tempo e não precisar sair de casa tão cedo, Leonardo e eu fomos de carro até a casa do Tiago e de lá, saímos os três de bicicleta para conhecer a famosa Cascata do Garapiá.
Acabamos nos atrasando para sair do Recanto e mais ainda, para sair da casa do Tiago, pois não íamos lá há um tempão e ainda não tínhamos visto muita coisa nova que ele fez na casa,que está linda e se ele autorizar, farei uma postagem só da casinha dele.
Tiago era o nosso guia, pois já conhecia o caminho.
A primeira parada foi no Kioske do seu Dilo, para o almoço.
Olha aí, o seu Dilo e o Tiago conversando. O seu Dilo mora num belo pedaço de terra onde planta quase tudo! O almoço é 90% orgânico e tinha couve, moranga, salada de alface, repolho e cenoura, aipim e carnes, que eu não como mas que também eram orgânicos. O que não foi cultivado na casa era o feijão, o rabanete e não lembro sobre o arroz, mas acho que não era cultivado lá. E a coca-cola do Tiago... Tiago não sabe beber água, só coca-cola, acabamos tomando também, mas não temos por hábito tomar refri.
O almoço estava uma delícia, bem caseiro e agradável com a companhia do seu Dilo, que nos contou sobre a terra e um pouco da sua vida. Adoro isso!
A conversa e a sombrinha do Kioske estavam tão agradáveis, que tivemos que nos esforçar para trocar as cadeiras do kioske pelos bancos das bicis, mas criamos coragem e pegamos a estrada para o Garapiá.
Esta é a primeira ponte que tem no caminho, a mesma ponte onde o Leonardo costuma começar a descida de caiaque. Já mostrei ela aqui
Na foto de cima, eu estava na ponte de pedra fotografando o Leonardo na ponte pênsil, e na foto abaixo, o Leonardo, na ponte pênsil, fotografando eu e o Tiago na ponte de pedra.
Foto do Leonardo
Seguimos caminho de olho no lindo paredão de pedras do morro na nossa frente.
A paisagem é um convite para um passeio.
Mais uma ponte, a segunda.
E o primeiro tombo!
 Foto do Leonardo
O tombo do Tiago clicado de vários ângulos!
Foto do Leonardo
A terceira ponte.
Mais umas pedaladas e chegamos...
Foto do Leonardo
...na quarta ponte. 
Foto do Leonardo
Tiago posando enquanto Leonardo está indo para a ponte pênsil.
Quase sempre tem uma ponte pênsil ao lado de uma ponte de pedras.
Leonardo fez belas fotos lá de cima, como esta abaixo.
Tiago aparece na ponte e eu estou nas pedras.
Foto do Leonardo
Tiago também deu uma de fotógrafo.
Belas casinhas me fizeram lembrar dos amigos que sonham em morar longe dos grandes centros urbanos.
Que tal, Cris?
Foto do Leonardo
E eis que chegamos na quinta ponte.
A mais rústica e assustadora, pois ela era a mais estreita de todas e de madeira.
Foto do Tiago
E agora, Leonardo caminhando  na sexta ponte. Sim, tem uma ponte embaixo d'água!
Nesta, ainda consegui passar sem molhar meus pezinhos!
Foto do Leonardo
"Pela estrada a fora eu vou pedalando..." E fomos pedalando até chegar na sétima ponte, que não tem foto porque nesta, acabei molhando os pés e por pouco, não me molhei toda, por culpa do chevettinho que morreu bem em cima da ponte. Tentei passar pedalando mas não deu e quase caí! 
Filmei o Leonardo passando e o chevette morrendo.
Não sou muito de posar para fotos mas não resisti a este visual e pedi um clic para o fotógrafo, agora, com os pés molhados.
Foto de Leonardo Esch
Daí, o Tiago também quis uma e enquanto eles analisavam a foto que Leonardo havia tirado de mim, eu cliquei os dois. Sem pose!
E a estrada começou a ficar mais estreita e com a mata mais fechada.
E chegamos na oitava e última ponte!
E começamos a subir.
Leonardo ainda foi pedalando mais um pouco, mas eu e Tiago começamos o empurra-bike.
Além de ser uma subida, haviam pedras e raízes no caminho.
Leonardo fazendo as imagens abaixo.
 Enquanto eu pensava "todo este sofrimento para ver uma cascata???"
" E nenhum cavalheiro para me ajudar..."
Eis, a recompensa! A Cascata do Garapiá!
Lá, encontramos o pessoal da ANAMA, que ministrava um curso de Resgate em Altura. Na foto, conversando com o Leonardo, outro Tiago, o Tiago da ANAMA.
Leonardo encontrou, além do Tiago da ANAMA, que também rema, um outro amigo remador que estava fazendo o curso, e ficaram analisando a cascata para ver se daria para descer de caiaque. Tudo maluco!
 O Tiago que não rema, mas pedala, resolveu colocar a bici dele dentro d'água. Não para remar, só para fotografar.
 O Leonardo fotografou o Tiago.
 E o Tiago fotografou o casal. Olha eu ali, morrendo de medo de escorregar e proporcionar uma vídeo cassetada para o monte de gente que tinha lá.
 Me apoiei no Leonardo e ali fiquei, durinha, esperando o Tiago nos liberar.
 A Cascata do Garapiá é a mais famosa das cascatas que tem em Maquiné. Parece que é a mais procurada por causa da piscina, que proporciona uma boa diversão. Pelo que ficamos sabendo, tem quem pule lá de cima da cascata. E acredito que pule mesmo, pois não é tão alto e parece que a piscina tem profundidade suficiente.
 Altura suficiente também tinha eu, no colo do Leonardo, para ganhar alguns hematomas, caso a gente caísse ali. Leonardo me pegou de surpresa! Eu não sei se ficava com medo de cair, ou se morria de vergonha do povo nos olhando.
 "Pronto! Chega!"
"Que nada! Dá um tchauzinho lá para foto!"
Consegui sair sã, salva e seca de lá, e voltamos a pedalar antes que o sol desaparecesse. 
No redor da Cascata tem alguns estabelecimentos. Não sei se daria para chamar assim... tem esta casinha com artesanato, que está dentro da área da foto acima desta, e que também tem cabanas para alugar. E tinha uma casinha de chá que estava fechada, um bar que vendia pastéis e também tinha cabanas, ou local para camping, não lembro. Mas é tudo bem alternativo, as pessoas que frequentam me pareceram beeem alternativas...
Eu tinha parado para bater as fotos acima e em seguida, encontrei o Leonardo de tocaia, me esperando.
Olha, que figuras!
Ele bateu esta foto.
E seguimos pedalando, quase sem paradas, até um pouco antes da primeira ponte, quando entramos numa entradinha para conhecer a pedra da tartaruga.
E este trapiche. que alguém fez e qualquer um pode usufruir.
Se estivesse um pouco mais quente, eu daria um tchibum.
Mas como sou friorenta e fiasquenta, fiquei só na pose. Lá no fundo, a pedra da tartaruga.
O Tiago disse que lota de gente ali, no verão.
A pedra da tartaruga de perto.
Saindo dali, fomos atacados por duas cadelinhas que não sabiam se fugiam da gente, ou se faziam festa. Coisas mais amadas!
Dali fomos até a casa do Tiago, pegamos o carro e voltamos lá no Kioske do seu Dilo para comer uma super pizza!
Desta vez, tivemos a companhia da filha e do netinho do seu Dilo. E a pizza, que achávamos que era demais para nós, pouco sobrou.