No último sábado, recebemos as visitas dos amigos Kenneth, de Pelotas, e Stella e Guilherme, de Porto Alegre, que vieram para dar uma remadinha até o areião da Lagoa dos Quadros. Como o vento estava muito forte, eu anunciei que não remaria até a lagoa, mas deixei todos a vontade para fazer o que bem entendessem, e todos concordaram que seria melhor deixar o areião para outra oportunidade então, optamos remar no rio Maquiné.
Leonardo resolveu mergulhar, logo na saída, já que estava com roupa apropriada para tal.
Fazia muito tempo que eu não remava no rio Maquiné. Para dizer a verdade, que eu me lembre, só remei duas vezes nele. Uma delas, registrada
aqui no blog, em 2009, quando nem sonhava em morar em Maquiné, e Leonardo e eu remamos, um pouco antes da ponte nova em direção a Lagoa. E a outra, já de posse do Recanto, saindo da nossa casa e subindo o rio, mas não fomos muito longe, nem chegamos no bar do Moacir, de onde começamos a remada em 2009. E ainda não postei sobre esta pequena remada.
Para entender melhor, o Recanto fica às margens do braço morto do Rio Maquiné, que se encontra com o rio Maquiné, um pouco antes do rio encontrar a Lagoa dos Quadros.
Logo que saímos do braço morto e entramos no rio Maquiné, fiquei impressionada com as margens do rio, sem vegetação e com sinais de erosão. Sem contar as pegadas humanas, deixadas pelos pescadores, caixa e sacos plásticos. Triste realidade!
O tempo não estava atraente para remar, tinha vento no rio, sem sol e um pouco frio.
Eu acelerei o meu ritmo para fotografar os amigos de frente.
Leonardo é o primeiro, de amarelo.
Eles vinham numa conversa animada!
Guilherme, Kenneth e Leonardo.
Stella e colhereiros na margem do rio.
Outra coisa que me impressionou, foi a quantidade de tocas nas margens do rio.
Não sabemos quem são os donos das tocas, se ratões do banhado ou lontra.
Um martim-pescador no topo do toco.
Eu estava muito longe dele, tive que dar um belo zoom e fiz um recorte para aproximar mais ainda, por isso, a foto não ficou muito nítida, mas fica o registro.
Uma linda figueira querendo tomar banho de rio.
Parada para o lanche!
Outra linda figueira, e esta nos protegeu do vento forte.
No cardápio teve muito ovo cozido, pastel, mamão e o imperdível café da Stella e do Guilherme! Foto do Leonardo Esch.
Caiaques aguardando para voltar para a água.
O vento aumentou e fomos olhar o terreno para ver se teria como passar os caiaques por terra, para o braço morto, que fica bem pertinho no rio neste trecho.
Resolvemos voltar para água, remar um pouquinho de volta, para aportarmos novamente, onde a distância por terra ficava menor para acessarmos o braço morto.
Leonardo "vestindo" o caiaque. :)
Em seguida, aportamos novamente.
Subimos os caiaques até a estradinha que acompanha o rio.
Guilherme ajudando a amada, Stella.
E agora, é só arrastar os caiaques até o braço morto. Kenneth estava remando com o Cupim, caiaque de madeira feito pelo Leonardo, e não quis se arriscar, arrastando o caiaque emprestado, mesmo o Leonardo afirmando que não teria problema pois, o terreno é muito macio, um tapete verde e muito bem aparado pelas simpáticas vaquinhas e terneirinhos que habitam e adubam o local. :)
Leonardo e o pai dele já haviam feito isso, mas no sentido contrário, do braço morto para o rio, anos atrás, logo que adquirimos o Recanto, e eu tinha uma curiosidade muito grande, de saber como era aquele pedacinho de terra, que é uma fazenda particular, e fazer o mesmo.
Este morro que aparece na foto é o Morro Maquiné e o menorzinho, no canto da foto, é o
cucuruco que tem, quase ao lado do Recanto.
Eu, Stella e suas galochas. Imagem capturada pelo Leonardo Esch, da sua GoPro.

Chegamos no braço morto! O problema é que a margem tem lodo e isso proporcionou boas risadas, principalmente, quando a Stella atolou os pés e perdeu as galochas, que ficaram presas no lodo. Foi muito cômico!
Tirei esta foto sem olhar, pois queria pegar o gado atrás da gente, que se aproximava numa curiosidade interessante e engraçada!
Comentei que eles viram a Stella perdendo as galochas e resolveram se aproximar para rir mais um pouco.
Esses bichinhos são muito curiosos! Me chama a atenção, como eles ficam olhando para a gente, quando passamos de caiaque pelos rios. Mas a aproximação deles agora, foi muito engraçada porque eles vieram para nos ver mesmo! Em seguida que começamos a nos afastar, eles voltaram a suas atividades.
Eis o cucuruco mais de perto, com um foco de incêndio. E logo na margem, a vegetação, que também já sofreu um incêndio. Humanos...
Um lindo gavião!
Mais ao longe, fotografada com o zoom, uma simpática casinha na beira do rio.
Este moço remando, é o dono da simpática casinha! :)
Olha, que coisa mais linda, este bebê com sua mãe! Parecem um só! Que vontade de levá-los para casa! E viram a curiosidade dele, também?!
E no meio dos galhos secos, uma linda tesourinha.
O "moço", quase chegando na sua casa. :)
Eu amo esta casinha!
Não sei o nome destes bichinhos mas, acho eles umas gracinhas!
E esta belezura, que eu nunca tinha visto, estava na chegada, e não fugiu da gente. Consegui tirar várias fotos dela e, pelo que vi, se trata de uma
garça azul, que eu nem sabia que existia.
Chegando de volta ao Recanto, Stella e eu decidimos ficar em casa, enquanto que os bravos remadores, Leonardo, Kenneth e Guilherme, foram pegar umas ondas na lagoa e treinar resgate. E assim acabou mais um dia de remada com amigos!
Tirando o vento e o frio, foi ótimo! Obrigada amigos!
E obrigada natureza, por ser tão bela! Te peço desculpas pelos meus semelhantes, tão mal educados e tão estúpidos, que não te tratam com o devido respeito!