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sexta-feira, 16 de março de 2018

Maricás florescendo, de novo!

Estou sendo um pouco repetitiva, mas não tem como resistir as flores do maricás. Postei sobre elas no ano passado também, aqui, e não me canso de olhar e fotografar estas árvores que ficam tão lindas nesta época do ano!
A maioria das pessoas detesta os maricás! Aliás, não conheço ninguém, além de mim e do Leonardo, que goste delas. As árvores dos maricás são muito espinhentas e os galhos crescem desordenadamente, para tudo que é lado. São chatinhos mesmo, principalmente na hora de podar. 
E para ajudar, o seu corte é proibido por se tratar de uma árvore silvestre. Acho que as pessoas passam a detestá-las mais ainda, por causa disso. É só dizer, "não pode!", que o povo vai querer!
Confesso que eu bem que gostaria de arrancar umas duas, que estão muito perto da casa para o meu gosto mas, além de não poder arrancar,  o Leonardo adora elas ali mesmo!
Esta é a vista da varanda da casa nova e uma das primeiras visões que tenho quando acordo, já que estamos dormindo na casa nova. Só dormindo! Refeições e tudo mais, ainda na casinha! Como dá pra ver, temos bastante maricás no nosso pátio!
Esta é a varanda e o café da manhã de uma bela manhã de quase outono.
Foto do Leonardo
 Um maricá quase invadindo a varanda e se convidando para o café da manhã, e muitos outros espalhados pelo terreno.
E que venha o outono!!!
Foto do Leonardo

domingo, 16 de julho de 2017

A Timbaúva e o Pica-pau

Uma das coisas que mais nos encantou quando conhecemos este pedacinho de chão onde vivemos hoje, e chamamos de Recanto, foi uma Timbaúva que tem na parte alta do terreno, bem ao lado de onde construímos a casa nova hoje.
 O Recanto tinha pouquíssimas árvores e a Timbaúva chamava a atenção no meio daquele vazio.
Foto de agosto de 2011.
O macaco trepado na Timbaúva é o Leonardo e embaixo e ao lado, o sogro, vendendo saúde, ainda. 
 Estas fotos são de agosto de 2011. Adquirimos o Recanto em março do mesmo ano.
O sogro foi um dos maiores incentivadores da nossa mudança de casa e de vida. Ele adorava o Recanto, costumava vir para nos ajudar, sempre que vínhamos passar uns dias aqui, e também vinha sozinho. Passava o dia trabalhando, cortando grama, arrumando o galpão e muitas outras coisas. Perdemos um companheiro e tanto!
Quando estávamos os quatro, Leonardo, seu Egon, Tombinho e eu, o chimarrão aos pés da Timbaúva depois do almoço, era sagrado!
A Timbaúva do Recanto secou! Esta árvore perde as folhas no inverno mas um dia, ela perdeu as folhas e nunca mais brotou nada. Todo ano fazíamos um exame, na esperança de que voltasse a brotar um verdinho nela, mas nada! E assim ela foi secando. 
As fotos acima vieram, direto do túnel do tempo, 2011.
Abaixo, fotos atuais, 2016 (logo abaixo, a casa em construção) e 2017, semana passada.

Quando a patrola veio aplainar o terreno, em julho do ano passado,  para a construção da casa, pensamos que ela iria cair, mas que nada! Continuou ali, alguns galhos podres caíram mas ela permaneceu ali.  
Ainda bem!
Porque galhos secos e podres chamam insetos e insetos chamam aves, como este lindo Pica-pau, que tenho visto seguidamente nos galhos da velha Timbaúva.
Seis anos depois, mesmo morta, a Timbaúva continua nos dando alegria.
Estas fotos foram feitas num final de tarde, por isso, esta luz meio amarelada.
Tirei várias fotos do bichinho, que não se incomoda muito com a nossa presença na varanda da casa nova, que fica ao lado da velha Timbaúva.
De repente, o Pica-pau caminhou para trás do galho e sumiu. Mas não saiu voando.
Desci para o pátio para tentar descobrir onde ele estaria.
E vejam só, o que eu encontro num buraco de um tronco da Timbaúva!
O ninho do Pica-pau!!!!
Ganhei o dia com esta descoberta! Eu já estava feliz com as fotos mas, constatar que a Timbaúva morta fornece alimento e abrigo para esses bichinhos tão simpáticos, foi bom demais!!
Abaixo, espero que consiga publicar o vídeo onde aparece o Pica-pau no ninho.


terça-feira, 14 de março de 2017

Flores do maricás

 Reza a lenda, aqui por estes pagos, que quando os maricás florescem cedo, é sinal que o inverno será rigoroso. 
Olha o maricá cheinho de "frô", ao lado da nossa futura casinha.
 Do outro lado da casa também tem maricá, e o espaçoso está querendo se acomodar na varanda.
 E lá embaixo, perto da casinha velha, onde moramos atualmente, mais maricás!
 E lá na estrada, mais maricás floridos!
Maricá é uma árvore nativa que ocorre em vários estados brasileiros, da Bahia até o Rio Grande do Sul e pela literatura, a floração se dá de janeiro a março, mas não sei se vale o mesmo aqui no sul, onde os maricás começaram a florescer na segunda quinzena de fevereiro, e já achamos cedo. 
É uma árvore com espinhos, ruim de lidar, não pode ser cortada, pois seu corte, assim como de qualquer árvore nativa é proibido. 
Esta época, as estradas, pátios, sítios e encostas de morros ficam quase todas branquinhas, de tanto maricá e de tanta flor! Lindo visual!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Uma caipira visita a cidade grande


 Leonardo, Tombinho e eu fomos até Porto Alegre ontem, cidade onde morei até setembro de 2014. 
Foi um bate e volta super corrido, mas Leonardo fez uma voltinha maior para me mostrar o estrago que o temporal fez nos parques da cidade no começo de fevereiro, se não me engano, mas até hoje se vê isso, nas árvores e mais árvores quebradas por toda a orla do rio Guaíba e nos parques. 
É assustador! As árvores estão quebradas como se fossem palitinhos de fósforo. Algumas estão torcidas como se alguém tivesse torcido uma roupa com as mãos. 
Não fotografei nada porque não pretendia mesmo, e porque fiquei meio chocada, mas, no meio de tanta tristeza, uma árvore florida me chamou a atenção e fotografei para tentar identificar a dita. O Leonardo falou de cara, que se tratava de uma paineira. Eu disse que não, pois não vi espinhos no tronco e a coloração da flor era muito viva.
Pelo meu registro fotográfico, acho que se trata de uma paineira mesmo. Leonardo acertou!
 E eu amo paineira!!! É uma das minhas árvores favoritas!
 Procurando um retorno, fomos parar no show dos Rolling Stones!
Não desci do carro mas não resisti a tirar estas duas fotinho, de dentro do carro mesmo. Passamos pelo Beira Rio às 14h30 e o show era às 21hs, e já tinha um catatau de gente lá! Impressionante!
Claro, que não fomos no show, mas não podia deixar de fazer o meu registro no melhor estilo "eu estive lá!". SQN!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Salvem as figueiras! Salvem-se dos Humanos!

 
 Visita dos amigos Denise e Rainier e uma pequena remadinha pelo braço morto do rio Maquiné.
 O que era para ser apenas uma remadinha contemplativa se tornou uma operação de salvamento.
Entre uma foto e outra, achei ter visto fumaça vindo da mata, mas concluí que minha vista devia estar embaçada. Chegando mais perto percebi que era fogo mesmo e aos pés de uma linda e majestosa figueira. Suas raízes formaram uma linda e pequena "caverna" onde os civilizados humanos resolveram fazer uma fogueira.
No começo achei que era só fumaça mas logo vi que ela ainda estava em chamas. Gritei para o Leonardo, que estava do outro lado do rio, que ela ainda tinha fogo e ele veio, desceu do caiaque e começou a jogar água para tentar apagar. 

 Um pouco antes, Leonardo havia retirado uma garrafa pet do rio, usada pelos pescadores e descartada erradamente na natureza. Desta vez, ela e uma outra que tinha próximo a figueira, serviram para juntar água do rio e tentar apagar o fogo. Coisas tão comuns: fazer fogo sem se preocupar com as consequências, deixar lixo em qualquer lugar. É desta forma que a "civilização" cuida do meio-ambiente. E ainda tem gente que fica braba comigo quando digo que o ser-humano é arrogante e a pior praga da face da Terra.
Não sabemos o quanto o fogo atingiu o tronco da figueira por dentro mas Leonardo só parou de jogar água quando achou que não tinha mais nada. Tomara que ela se recupere e que nenhum outro ser civilizado faça fogo ali novamente.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Uma majestosa figueira

Leonardo e eu ganhamos cinco dias para ficar no Recanto e  tentar colocar as coisas em ordem  por lá. Por esse motivo fiquei sem acesso à internet, apesar de termos comprado uma internet móvel que não funcionou,  já que não tem sinal lá. Nossa esperança é a internet via rádio.
Agora é colocar a casa, os e-mails e as postagens em dia. Enquanto não vem postagem nova, inauguro um novo marcador no blog, o "Árvores". Amo árvores, que sempre me chamam a atenção, seja nas ruas da cidade ou "pra fora", nas viagens, em qualquer lugar. Aliás, não me sinto bem em locais com poucas ou sem árvores. Devo ter morrido seca num deserto, numa outra encarnação...
Então, a primeira árvore do blog é esta Figueira que vimos na pedalada que demos de Maquiné até e Barra do Ouro, um distrito de Maquiné. 
Figueiras são uma das minhas variedades favoritas, não a figueira do fruto e sim esta, da foto. 
Vejam que interessante, que diz no Wikipédia:

"As figueiras, também conhecidas como fícus, são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficus, da família Moraceae. Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.

As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências."
Justamente  por esse motivo, ouvimos de um morador lá de Maquiné, que essas figueiras são consideradas "árvores marditas", porque racham as casas que são construídas perto da árvores. Ora, ora, quem chegou primeiro? A casa ou a árvore? É só "plantar" a casa longe da árvore, não é não? Pior, que o mais comum  é arrancar a árvore, que levou anos para chegar nesse tamanho e que serve de alimento e abrigo para várias espécies animais.
Mas nada é maior do que a arrogância humana...