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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Um sábado de remadas com Tombinho

No último sábado aconteceram dois eventos envolvendo a canoagem e o meio-ambiente, duas paixões dos moradores do Recanto. Os eventos eram em duas cidades distante quase cem quilômetros uma da outra, mas por sorte, um aconteceu de manhã e o outro no final da tarde de sábado então, conseguimos participar dos dois. 

2a. Caiacada do Taramandahy - Fase II

Foto: Leonardo Esch

A primeira caiacada do dia aconteceu na lagoa do Bacopari, no município de Mostardas. Foi a terceira vez que Leonardo e eu participamos das caiacadas do Comitê Taramandahy, e a primeira vez do Tombinho. As outras duas foram no município de Tramandaí, uma no rio Tramandaí e a outra pelas lagoas de Tramandaí. 
Foto retirada da página do evento no Facebook

Saímos cedinho do Recanto, pois teríamos quase duas horas de viagem pela frente. Como as duas remadas seriam curtinhas, resolvemos levar o Tombinho junto. Minha maior preocupação em levá-lo era o sol mas estava bem nublado e ventoso. Mais nuvens e mais vento do que o esperado. 
 Mas o tempo feio não espantou as pessoas da lagoa. Adorei esta menina, bem agasalhada,  brincando na prancha de stand-up.
Preparativos antes da remada.
 Leonardo fotografando, entre outras coisas...
 ...Tombinho e eu, prontos para caiacar.
 A caiacada começou com um abraço simbólico em um marco na beira da lagoa. Em seguida, enfrentamos algumas ondinhas até chegar num pequeno canal que liga a lagoa do Bacopari a lagoa Negra, ou lagoa da Corvina.
 O canal estava muito bonito, tomado por flores das plantinhas aquáticas.
Na lagoa Negra não tinha muito vento.
 E Tombinho, que ficou um pouco assustado com as ondas no começo da remada, se acalmou e começou a curtir o passeio a bordo do caiaque do pai.
 Com o pai ele fica mais tranquilo! 
 Foi a melhor caiacada organizada pelo Comitê! Aconteceram três paradas na lagoa da Corvina com direito a aula de ecologia.
 A primeira foi para mostrar e falar sobre a mata nativa, a mata ciliar que deveria ser preservada nas margens de rios e lagoas, áreas de preservação permanente (APP). 
 Comentaram que nesta época do ano, a água da lagoa é retirada para irrigar lavouras de arroz.
 Fizemos um pequena caminhada mata adentro. Pequena mesmo porque não tinha muita mata para se caminhar, pois em seguida acabava a vegetação e começava um potreiro onde vive o gado que come as mudas novas das árvores, que pisoteia uma área que deveria ser protegida e que vive e morre para virar carne. Por essas e outras que sou vegetariana.
 Voltamos para a água para parar mais adiante, novamente. 
 A segunda parada foi para mostrar a formação geológica da lagoa, mais especificamente, esta duna, se não estou enganada, uma duna paleolítica. Vou confirmar esta informação e se estiver errado, volto e corrijo o texto.
 Dando a volta na lagoa e parando para aprender um pouco.
Foto do Leonardo
 E a terceira e última parada foi para mostrar um canal que irriga a lagoa da Corvina, ou lagoa Negra. Não passa de um filete de água mas de grande importância para a lagoa.
Foto do Leonardo
Foi bom demais este evento! Bem organizado, bem planejado e bem executado! A ideia das paradas com as pequenas aulas de preservação e ecologia, foi excelente!
Remamos um pouco, aprendemos um pouco mais, fizemos novos amigos e no final, tínhamos um Tombinho cansado que dormiu quase toda a viagem de volta. Deixamos a lagoa do Bacopari pelas duas horas da tarde e seguimos para Osório para o segundo evento do dia.
 Uma rápida parada no Parque Eólico de Osório. Tombinho gosta de olhar os cata-ventos.
E o pai também! 

S.O.S. Lagoas de Osório

Chegamos em cima do laço para o segundo evento do dia. A Lagoa do Peixoto estava calminha, não tinha tanto vento como em Bacopari, mas achamos melhor que o Tombinho ficasse descansando no carro.
Só que ele não achou melhor esta opção e pulou para fora querendo ir com a gente. Então, tá! 
Remei com ele no começo, da Lagoa do Peixoto até o canal.Quanto mais perto do canal, mais vento e ondas apareciam. Tombinho ficou bem desconfortável e eu também,claro!
O canal que liga as lagoas do Peixoto e do Marcelino estava mais protegido do vento e a remadinha foi mais tranquila ali. No final do canal, Tombinho passou para o caiaque do Leonardo.
Foto retirada da página do evento no Facebook.
Nunca tínhamos remado tanto tempo com o Trumbico e percebemos que, quando ele está com um, fica olhando para os lados procurando o outro então, quem não está com ele deve permanecer na frente para que ele fique voltado para a frente e não desequilibre o caiaque. Ele quer o pai e a mãe juntos. Que figurinha!
A lagoa do Marcelino é a que recebe todo o esgoto da cidade de Osório então, imaginem onde estávamos remando... 
Haviam algumas pessoas de stand-up e a gozação era se alguém caísse na água. Atravessamos a lagoa do Marcelino onde teve uma apitaço com faixas pedindo a despoluição da lagoa. Algumas pessoas aguardavam em terra apoiando a manifestação. 
O vento aumentou, o pessoal que estava de stand-up debandou desistindo da remada, só ficou o pessoal que estava de caiaques. 
Tombinho cruzou a lagoa do Marcelino e parte do canal comigo, passando para o caiaque do Leonardo novamente, perto da Lagoa do Peixoto, onde o vento contra estava muito forte.
Leonardo remou na frente e eu fiquei bem para trás porque tentei fechar a saia do caiaque antes de entrar de volta na lagoa do Peixoto mas não consegui. Enquanto tentava colocar a saia, o vento levava meu caiaque para trás então, achei melhor remar sem a saia mesmo e nisso, o Leonardo já tinha se distanciado bastante de mim, o que achei muito bom, pois assim, Trumbico não ficaria olhando em volta a minha procura e não tiraria o equilíbrio do Leonardo.
Foi uma remada difícil, pois o vento estava muito forte e começou uma chuvinha guasqueada. 
Mais tarde, Leonardo contou que estava difícil de remar com o Trumbico,o vento forte e a chuvinha na cara e de repente, Tombinho se vira para trás e começa a lamber o rosto do Leonardo, como quem diz, "tá tudo bem, pai! Vou secar o teu rosto." Leonardo disse que quase desmanchou de emoção naquela hora.
No fim acabou tudo bem! Todos chegaram sãos e salvos e sem cair na pobre lagoa poluída. Alguns respingos dela foram inevitáveis mas nada que um bom banho não resolva.
E por incrível que pareça, assim que chegamos em terra, o vento parou e a lagoa virou novamente uma lagoa e não um mar revolto como antes.
 E esta foi a última foto da minha máquina, que morreu afogada na remada. Buáááá!!!! Estou sem máquina! Não sei se consigo viver sem... que tragédia! rererer
Foi um sábado muito bom apesar dos prejuízos: a minha máquina fotográfica, perdemos uma calota da roda do carro e perdi o pingente de gatinho da minha gargantilha. ai,ai... mas faz parte!
Hoje de manhã, a mãe ligou avisando que o Leonardo e o Tombinho estavam no jornal, na Zero Hora de Porto Alegre, numa reportagem sobre a primeira caiacada do dia, na lagoa do Bacopari. Por incrível que pareça, a Zero Hora não chega aqui em Maquiné então, procurei na internet, onde tem várias  fotos do evento e onde também apareço com o Trumbico. 
Se alguém quiser conferir a matéria, segue o link aqui. É nóis na mídia! 
E depois deste dia onde remamos na lagoa mais limpa e na mais suja da bacia do Tramandaí, fica a mensagem que não quer calar: vamos cuidar das nossas águas! 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Um rápido passeio com a "cumadre" em Maquiné, Osório e Santo Antônio da Patrulha

 A minha "cumadre" Fabíola, teve uma semana de férias e aproveitamos um dos poucos dias desta semana, que não choveu, para levá-la para conhecer o Recanto. 
Leonardo e eu estamos na fase de aproveitar todo tempo e qualquer desculpa, para ir até o Recanto e carregar o carro com partes da "mudança" e a cumadre foi uma das desculpas que precisávamos.
Foi um bate e volta, bem rápido! Enquanto Leonardo e eu descarregávamos o carro e víamos algumas coisas do Recanto, Fabíola não se intimidou e saiu explorando o território sozinha. Da casa até o rio, ela explorou só, e da casa para cima, até a porteira, conseguimos acompanhá-la. Parece que gostou do que viu, pois deixou claro que quer voltar. Que bom!
 Saímos do Recanto em torno de 15h e no retorno para Porto Alegre, subimos até o Morro da Borússia, em Osório, já que era um lugar que a Fá também não conhecia. Já falei sobre o Morro da Borússia no comecinho do blog, lá em 2009, também foi no comecinho do meu namoro com o Leonardo, na nossa primeira aventura juntos, ou indiada. :-)
 Na postagem de 2009, que pode ser vista aqui, tem um trecho que explica onde fica Osório e também fala sobre o Morro e sua rampa. Depois que estivemos lá naquela época, a rampa foi reformada e está muito bonita mesmo!
 A vista é espetacular e imperdível, pois podemos ver toda a cidade de Osório, as lagoas e o mar, o Parque Eólico, a cidade de Tramandaí e até a cidade de Capão da Canoa. Ah, o Tombinho passeou com a gente e não foi a primeira vez dele no Morro da Borússia, pois subimos lá numa outra oportunidade, com os pais do Leonardo.
 Lagoas, a cidade de Tramandaí e navios no mar de Tramandaí.
 O dia estava lindo! Frio mas lindo e o céu estava muito limpo, típico de um dia pós-chuva. Lá na rampa, Leonardo e Fabíola trocam ideias sobre fotografia. Um papo de fotógrafo para jornalista!
 Agora, a jornalista vira modelo do fotógrafo.
 O Parque Eólico de Osório e bem abaixo, a auto-estrada freeway, que liga a capital dos gaúchos com a cidade de Osório.
 Sol e chimarrão. Parceria perfeita para espantar o frio.
 Fá, Leonardo, Trumbico no colo do pai, e A vista.
 Como eu amo este meu pai!
 Agora, a jornalista vira fotógrafa para registrar a presença da família na rampa. Ah, a Brigitte também foi passear! Foto da Fá
 Antes de pegar a freeway para voltar a Porto Alegre, Leonardo resolveu mostrar os cataventos de pertinho para a Fá.
Foto do Leonardo
Obviamente, tinha que aparecer um vira-lata faminto onde estávamos. Ainda bem que sempre tenho alguma ração no carro e desta vez, era um sachê de ração, bem molhadinho e bem gostoso. O clone do Trumbico adorou!
 Aproveitamos que tínhamos uma personal fotógrafa para fazer pose. Foto da Fá
 Foto do Leonardo
 Lá no fundo, onde aparecem as antenas no topo do morro, é onde fica a rampa onde estávamos.
Foto do Leonardo
Foto do Leonardo
E por fim, fizemos o último pit-stop em Santo Antônio da Patrulha para comer o famoso e tradicional sonho de Santo Antônio, que a Fá também nunca tinha comido!!! E gostou!  Não podemos deixar de comentar como tem coisas bonitas e interessantes pertinho da gente e muitas vezes desconhecemos. Tudo o que vimos no dia foi novidade para a  cumadre Fabíola, que trabalha feito uma louca num conhecido jornal de Porto Alegre e tem pouco tempo para aproveitar a vida, mas independente disso, muitas vezes procuramos beleza longe da gente, em outros estados, ou outros países, e acabamos por não valorizar o que temos ao nosso redor. Nada contra conhecer outros estados e países, nada mesmo! Eu mesma sonho com isso, mas não deixe de conhecer o seu chão. Tenho certeza que vale a pena! Né, Fá?!