terça-feira, 29 de junho de 2010

Conhecendo a chácara em Pinhal Alto

Numa ensolarada manhã de junho, comecinho do inverno, estive em Nova Petrópolis e fui conhecer a chácara dos pais do Leonardo, que fica no Pinhal Alto, uma localidade de Nova Petrópolis.
Fomos eu, Leonardo e o pai dele, sr. Egon e aproveitamos para procurar funghi.

Na entrada da chácara.
A quantidade de árvores existente na área da chácara é admirável! É uma floresta! A maioria das árvores foram plantadas pelo sr.Egon.

Tem também um açude bem grande com muitos peixes e duas ilhotas. O sr. Egon contou que ele levava o caiaque para chegar nas ilhotas para limpar o mato e plantar. Ele também fez duas pequenas pontes para chegar na ilha mas apodreceram.



Que lugar lindo! Quanta paz no meio de tanto verde! Adoro esse silêncio que só é interrompido pelo canto dos pássaros!Lá pelas tantas, encontramos duas árvores enormes que foram plantadas pelo Leonardo quando ele era criança. Dois eucaliptos que podem ser vistos de longe de tão altos.
Eucaliptos plantados pelo Leonardo.

Finalmente encontramos alguns funghis mas bem menos do que esperávamos achar. Ficamos em dúvida se seriam comestíveis ou não, apesar que, como dizem, comestíveis todos são. Alguns, apenas uma vez...


Parece que a entendida em funghis é a mãe do Leonardo, que não foi ao sítio conosco então, colhemos os ditos e levamos para análise.
Leonardo, água à dentro, procurando os peixes num outro açude.



Depois de caminharmos por toda a chácara reconhecendo diferentes espécies de bromélias, orquídeas e árvores nativas e frutíferas que sr. Egon plantou e que hoje fazem a festa da passarinhada, colhemos algumas bergamotas e sentamos à sombra de duas bergamoteiras para descansar e comer algumas.
Eu, descascando bergas e sr. Egon descansando a coluna e pernas. Foto do Leonardo.

Após o belo passeio pela chácara voltamos para a casa, na Linha Imperial. Depois do almoço tentei fotografar os peixes da dona Sonja, mãe do Leonardo. No pátio, eles tem um laguinho, bem pequeno, construído pelo sr. Egon e onde a dona Sonja cuida de dois peixes, que são a sua paixão. Também tem outros vários peixinhos que são bem pequeninhos, perecem girinos, cujo nome não lembro, e esses dois grandões e coloridos, que também não lembro o nome...
O aro preto é para as plantas não tomarem conta de toda a água e por onde dona Sonja alimenta os peixes.

O peixe laranja, o mais assustado.
Aqui aparecem os dois, o laranja e o pintado com uma cauda enorme e linda!


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Caiacada Ipanema - Guaíba - Ponta Grossa - Ipanema (22 de junho)

Postagem a ser concluída...


Dois dias depois de remar pelo poluído rio Gravataí saímos para mais uma aventura, desta vez pelas águas do rio/lago Guaíba. O dia estava tão frio quanto no domingo, remando pelo Gravataí, mas pelo menos, tinha sol. Saímos da praia de Ipanema, Germano, eu e Leonardo.

Só para variar um pouco, alguns cães nos fizeram companhia na saída. Um deles era tri-pé, provavelmente fora atropelado e teve a pata amputada. Fiquei feliz porque pareciam cães de rua, mas a amputação da pata e um lencinho no pescoço indicava que eram cuidados por alguém. Que bom se todos respeitassem os animais de rua desta forma.
A cadelinha era a mais faceira, parecia uma filhotona ainda. A filhotona e seu amigo tri-pé. A patinha amputada não tirou a alegria dele, assim como a do meu Pinheirinho.
Me despedi da cachorrada e entrei no Quindim Precioso, pronta para mais uma aventura molhada. Para dizer a verdade, não estava tão pronta assim. Depois do frio que passei no almoço da caiacada no Gravataí, remar em dias assim não é o que mais me anima, mas pelo menos tinha sol e um céu bem azul para esquentar um pouco. Na saída, pequenas ondas mostravam que encontraríamos ondas maiores no meio do Guaíba, pois a ideia era cruzar o rio até a cidade de Guaíba.
Como se não bastassem as ondas a me apavorar, apareceu um navio no canal de navegação. Estava longe ainda, mas já me assutei imaginando as ondas que ele mandaria para nós ou se ele não estivesse tão longe assim e acabássemos ficando muito perto dele.
O navio passou bem longe do Quindim e de Germano, já o Leonardo passou bem perto, pois estava bem mais à frente que nós.

Passado o susto com o navio, meu próximo desafio era atravessar o canal de navegação. Morro de medo que apareça uma embarcação bem na hora em que estou cruzando ali. Mas isso também não aconteceu e seguimos brigando só com as ondas mesmo. No começo, Germano e eu conseguimos ficar bem próximos um do outro, mas depois acabamos nos distanciando, pois tenho dificuldade para manter uma linha reta quando tem muita onda. Sempre brinco com Germano e Leonardo, que o Quindim Precioso tem problema de geometria.

Bóia indicando o canal de navegação.
Acabei me afastando um pouco mais do Germano.
O Leonardo se transformou num pontinho muito pequeno. Cheguei a perdê-lo de vista por um momento, mas logo achei de novo e tentei manter o Quindim na direção do pontinho que já se aproximava da costa.
Leonardo, o pontinho branco bem próximo da margem de Guaíba.

Assim que chegamos do outro lado do rio, resolvemos fazer um rápido pit-stop numa prainha para procurarmos banheiros. Ainda era muito cedo para o almoço então, seguimos mais adiante.

Leonardo e Germano sempre pesquisam o trajeto que pretendemos fazer e sabiam da existência de uma fazendo em uma praia logo em seguida. O nome do local é Itaponã, não sei se é fazenda Itaponã ou praia de Itaponã ou as duas coisas. Só sei que é uma belíssima praia, uma boa extensão de areia nas águas do Guaíba. Imagino que a grande maioria das pessoas, dos porto-alegrenses, não tenham ideia que existem belas prainhas no nosso tão amado e mal falado rio/lago Guaíba. Também não sei se é bom que saibam. Se esse descobrimento fosse para o bem, para evitar que se polua mais ainda o Guaíba, seria ótimo. Mas o mais provável, com a presença humana, é que se estrague o que ainda quase intacto.
Chegando em Itaponã.
A bela fazenda em Itaponã.






Resolvemos fazer nosso almoço naquela praia ensolarada. Com aquele frio, tudo o que precisávamos era sol. No verão vamos a procura de uma sombra e no inverno, muito sol!
Leonardo aportando.
Quindim aportado e Germano chegando!
Leonardo conferindo os dados no GPS.

Desta vez, Leonardo e eu levamos lanche frio (croissants, palitinhos de queijo,pão de queijo, etc), pois não tinha dado tempo de preparar alguma coisa na véspera.

Não demorou muito para a sombra começar a ocupar o espaço onde havia sol. O frio foi chegando e tratamos de arrumar as coisas para voltar.






Quase na saída percebemos uma borboleta no caiaque do Germano.

























Saindo do arroio Petim.
Rumo à Ponta Grossa.
Remando em "alto Guaíba".

Ruma à Ponta Grossa.

Será um peixe petrificado???
Ponta Grossa



Patos em família.





Leonardo, o primeiro a chegar.

















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