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sábado, 9 de janeiro de 2021

Subindo e descendo a serra da Boa Vista

No primeiro sábado do ano, Leonardo e eu fizemos um bela caminhada!
Eu ando muito sedentária! Estava recomeçando de novo e mais uma vez - rarararara - já retomei as caminhadas tantas vezes... mas voltando... estava retomando as caminhadas quando aconteceu um dos tantos imprevistos do ano de 2020...
... quebrei o dedão do pé!
Se der, outra hora explico como consegui esta façanha mas, após 3 semanas em função da fratura, finalmente tive coragem de colocar o tênis e voltar a caminhar. Fiz duas caminhadinhas aqui por perto, e sugeri para o Leonardo de irmos caminhar num lugar diferente. Sugeri alguns lugares, entre eles, a serra da Boa Vista, que fica no distrito da Barra do Ouro, aqui mesmo, em Maquiné City! 
Saímos de carro do Recanto, cedo, antes das 8h. Até a Barra do Ouro leva um bom tempo, entre 30 - 45 minutos, dependendo da velocidade e do trajeto. Deixamos o carro na avenida principal da Barra do Ouro, bem pertinho do começo da estrada que leva aos municípios de Rolante e Riozinho, e que também é conhecida por serra da Boa Vista, e começamos a caminhada e subida. 
O Leonardo havia pesquisado na internet, na véspera, e achava que dava uns 9 km de subida e mais 9 de descida. Como estava há muito tempo parada e ainda sentindo o pé, de vez em quando, eu não sabia se conseguiria caminhar tudo, ainda mais sendo subida, mas combinamos que iríamos até onde desse.
Foi uma subida bem tranquila! Como começamos cedo, pegamos a estrada bem sombreada ainda. Não é uma estrada movimentada, o maior movimento que teve, foi de ciclistas descendo a serra, e mesmo assim, acho que foram cinco ciclistas que passaram por nós, todos distantes uns dos outros.
Leonardo avistou uma centopeia atravessando a estrada. Nunca tinha visto uma tão grande, tive que registrar. 
Em seguida, Leonardo deu uma ajudinha para que ela atravessasse a rua logo, antes que fosse atropelada.
Eu não estava cuidando tempo, nem distância para não criar expectativas.
Lá pelas tantas a estrada começou a serpentear e Leonardo conseguiu registrar muito bem este efeito!
E a paisagem da caminhada mudou um pouco, pois passamos a ver muitas pedras enormes.
E grandes paredões de pedras também!
Fiquei bem animada, pois Leonardo achava que estaríamos chegando em algum mirante, o que definiria o final da subida.
E ele estava certo! Tem um mirante!
Para chegar no tal mirante, tem que acessar uma pequena trilha no meio do mato. Não tem placa nenhuma e mal se percebe esta trilha. Só achamos o mirante porque ouvimos vozes e haviam alguns carros e motos estacionados na estradinha.
Foto do Leonardo
Acho que tinha umas dez pessoas no mirante. Para nossa sorte, a maioria devia estar num grupo só, porque saíram todos juntos. Esperamos eles saírem para evitar a aglomeração, mesmo que num local aberto e arejado. E desfrutamos de um mirante só para nós! rererere

Do mirante dá para ver o distrito de Barra do Ouro.
Foto do Leonardo
O rio Maquiné, bem baixo, diga-se de passagem...
Foto do Leonardo
A lagoa dos Quadros, a cidade de Capão da Canoa, o mar!!
E até um pedacinho do rio Maquiné lá do outro lado da BR 101, e do nosso braço morto do Maquiné. Digo nosso, porque é o mesmo que passa nos fundos da nossa casa. Impressionante a vista!
Tudo isso a pouco mais de 11 Km abaixo, e a 707 m de altitude. 
Do lado oposto se vê muito verde e uma pequena queda d'água. Neste mesmo lado tem a Cascata do Escangalhado , mas não conseguimos ver dali, pois ela fica escondida numa... não sei se podemos chamar de falésia...
Apesar do solaço, a parada no mirante foi um belo prêmio!
O sol estava muito forte, chegamos lá em cima com fome e muita sede, mas felizes por termos chegado bem até  o mirante, e poder desfrutar um pouco de tanta beleza!
Nesta foto feita pelo Leonardo, estou agachada e atracada num vidro com um mix de castanhas e frutas secas que o Leonardo preparou. Foi a nossa salvação!
Depois de muitas fotos, de nos hidratarmos e comermos um pouco, começamos a descida. Lá em cima ainda, comentamos se a descida seria mais fácil que a subida. Por ser uma descida, sempre parece mais fácil mas, nem sempre é, e desta vez não foi diferente.
Cá estou, em uma das curvas da serra, sonhando com uma cerveja gelada! O retorno foi mais rápido porque intercalamos caminhada com corrida. Corrida nos trechos com sol, caminhada nos trechos com sombra. Assim foi até o km 15, mais ou menos. Comecei a ficar muito cansada e muito  dolorida! Começou a doer tudo, falência múltipla dos órgãos, como costumo brincar com o Leonardo, quando o cansaço começa a tomar conta de mim. 
Não queria ficar olhando no celular, nem hora, nem tempo de caminhada, nem distância percorrida. Isso pode ser muito frustrante quando o cansaço é demais. Mas, uma hora não aguentei e olhei, estávamos no km 16 e alguma coisa. Fiquei feliz porque já havíamos passado da metade do percurso da volta. O cansaço era tanto, que nem foto consegui fazer. Só pensava no picolé e na cerveja gelada! 

Estes são os dados do Strava do Leonardo. Vejam como a estrada serpenteia no final!
Foi a primeira caminhada do ano e a primeira indiada. :D
Num certo ponto de muito cansaço, eu perguntei para o Leonardo, "quem foi o estúpido que teve a ideia de fazer esta caminhada, heim?!"   rerererere Eu mesma! Eu e minhas brilhantes ideias! 
Mas não me arrependi! A pergunta foi só para descontrair um pouco, no cansaço final da descida. Fiquei muito feliz e satisfeita com a caminhada! E muito dolorida também... a caminhada foi num sábado e até segunda eu tinha dores nas pernas e não conseguia caminhar direito. 
Na Barra do Ouro, paramos no único bar que estava aberto, pois já era meio-dia e no interior, tudo fecha no horário do almoço... é um bar bem de interior e com carinha de armazém, que adoro! Muita cachaça nas prateleiras!!! Será que tem quem tome tanta cachaça??? rererere
E caminhar não deixa de ser uma cachaça também! Mesmo dolorida, já estava pensando onde seria a nossa próxima indiada. O mais difícil é manter as caminhadas diárias, aqui na estradinha. É difícil porque preciso acordar bem cedo para tratar a bicharada cedo e conseguir caminhar antes do sol forte. E boa parte da estradinha tem muitas casas e muitos cães que latem e alguns, até avançam na gente. Mas, vamos lá, porque caminhar é uma das metas para o novo ano. E que seja um novo ano mesmo! Com vacina! Com saúde! Com caminhadas! Com pedaladas! Com remadas! Com aglomerações! Com muitos abraços! E tudo de bom que não conseguimos fazer no ano que passou!  
Feliz novo ano para todos nós! 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Passeio de dia dos namorados?

 Leonardo e eu conseguimos mais uns dias para ir para o Recanto. Nossa ideia era ter ido na terça de noite, dia 11 de junho mas a dona Neusa, quem cuida da bicharada quando eu saio, não podia vir na quarta de manhã então, resolvemos sair depois que eu alimentasse a bicharada na quarta de manhã. 
Leonardo não perdeu tempo e sugeriu: "quem sabe a gente faz um passeio de dia dos namorados, então? A gente podia ir para Nova Petrópolis, almoçava com o pai e a mãe, passava no correio e depois descemos a Serra do Úmbu..." Ah, tá! Entendi tudo!  No meio do passeio tinha algo muito importante: passar no correio para buscar uma encomenda que só ele podia retirar! Muito espertinho! Mas como eu topo quase qualquer programa, foi o que fizemos. Saímos de Porto Alegre com o carro lotado, lotado de gente: Tombo, Pinheiro, Brigitte, Kin, Silene Seagal, Babette e Madruguinha. Ah, e mais eu e o Leonardo, e fomos para Nova Petrópolis, almoçamos lá com os sogros e depois passamos no correio. O interessante foi que chegamos em Nova com sol, entramos no restaurante com sol e quando olhamos pela janela, uma forte cerração havia tomado conta das ruas da cidade.
Do restaurante fomos para a agência dos correios, Leonardo entrou e eu fiquei no carro com os sogros e ficamos observando a cerração, que ora aumentava e ora quase sumia. A árvore da esquina era o nosso "termômetro", estávamos muito perto dela, mas em determinados momentos, ela quase desaparecia no meio da névoa.
 A loja do outro lado da esquina e qualquer outra coisa que houvesse por lá, desapareciam por completo, até que vinha um ventinho e levava a névoa embora por alguns momentos. 
  Este foi o nosso passa-tempo, já que o Leonardo demorou um bocado na agência dos correios.
De lá, fomos para a casa dos sogros tomar um chima rapidinho e juntar a tropa novamente para seguirmos viagem o quanto antes. Eu confesso que estava um pouco preocupada em fazer esse roteiro com toda bicharada dentro do carro, apesar de já termos feito uma vez, só que havíamos descido pela Rota do Sol, que aumenta a distância mas a estrada é toda asfaltada, já pela Serra do Umbú andaríamos um bom trecho em estrada de chão, que eu adoro mas temia que a bicharada ficasse muito agitada. 
Esses cães e gatos que costumam viajar conosco, são todos "marias-gasolinas", não podem ver o carro aberto que se enfiam para dentro. Quando começamos a arrumar o carro para sair, ficam todos meio nervosos em volta, ansiosos para entrar no carro e ficam quietinhos durante toda a viagem. Cada um já sabe o seu lugar, mas desta vez, as gatinhas Silene Seagal e Babette, que costumam ficar em cima do porta-malas com a Brigitte, resolveram viajar no banco traseiro com a Kin e o Pinheirinho, e o Madruguinha ficava um pouco no meio delas, outro pouco na caminha dele.
Assim que saímos da casa dos sogros com um pouco de cerração, encontramos o sol na estrada. Chegando em Gramado a cerração foi aparecendo mais, aos poucos, e assim foi durante toda a viagem, ora vinha uma nuvem de neblina, ora o sol dava o ar da sua graça. Mas a bicharada não tava nem aí para o que acontecia na rua, todos dormiam tranquilamente. Ou quase todos...
Trumbico adora uma estrada de chão! Gosta de viajar com a cabeça para fora da janela, mas o convenci a ficar olhando a paisagem de dentro do carro, até porque, na rua a temperatura estava um tantinho mais baixa.
 A paisagem dos Campos de Cima da Serra é espetacular! 

"Os Campos de Cima da Serra ficam no nordeste gaúcho, na parte mais alta do “Rio Grande”, onde as nuvens fazem sombra nas montanhas. A leste estão os cânions dos Aparados da Serra e ao norte a Serra Catarinense. Junto às regiões vizinhas, como Hortênsias e Uva e Vinho, os Campos de Cima da Serra formam um dos mais belos destinos turísticos da Serra Gaúcha.
O roteiro é formado por dez cidades: Bom Jesus, Cambará do Sul, Esmeralda, Jaquirana, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes, Pinhal da Serra, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Vacaria." Fonte: http://www.rotacamposdecimadaserra.com.br/consorcio.php

Foto do Leonardo

 Dos municípios dos Campos de Cima da Serra, nós só passamos por São Francisco de Paula. Saímos de Nova Petrópolis, na serra gaúcha, passamos por Gramado, Canela e São Francisco de Paula, onde pegamos a estrada que vai para a Serra do Umbú. Descendo a Serra do Umbú chegamos em Barra do Ouro, distrito de Maquiné e assim, já estamos em Maquiné, no litoral gaúcho. É um passeio que vale à pena! Eu recomendo!
 Aqui, começando a descer a Serra do Umbú, bem no finalzinho da tarde. Chegamos em Maquiné junto com a noite. Liguei para mãe, que não sabia que faríamos esse passeio, e ela perguntou, um pouco apavorada: "mas com toda essa bicharada??". Eu respondi que os bichos se comportaram melhor do que uma única criança. Não sou contra crianças, adoro elas, mas sinceramente, fazer viagem com crianças não é tarefa fácil. Os bichos não reclamaram de nada, em momento algum! Dormiram a viagem toda, não ficaram reclamando "tô com fome! Tô cansado! Tô enjoado! Falta muito?". Meus pais não cansam de contar que eu era a campeã em fazer esta pergunta, a cada 5 quilômetros eu perguntava quantos quilômetros faltavam para terminar a viagem. Ô guriazinha chatinha!!!!
 E assim foi o nosso dia dos namorados! No dia seguinte, no Recanto, demos continuidade a nova obra do Recanto. O que será??? Não percam as cenas dos próximos capítulos...
Eu e Leonardo aprontando alguma no Recanto. 
Foto do Tiago

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Direto do túnel do tempo...

Da série "postagens atrasadas"...

Dando uma revisada no blog,encontrei vááários rascunhos, vááárias postagens esperando por um texto. E algumas são tão velhinhas... 
Como esta aqui, por exemplo. Estas fotos eu tirei na volta de uma das viagens mais importantes da minha vida, quando fui buscar o Leonardo em Camboriú, em novembro de 2008. Ele foi de bicicleta ( veja aqui), de Nova Petrópolis, aqui no Rio Grande do Sul, até Camboriú, em Santa Catarina, numa viagem que levou alguns dias,e eu fui de carro, num domingo, para buscá-lo, pois ele tinha que trabalhar na segunda-feira. 
Eu e minha super máquina, meu Uninho amado, saímos de madrugadinha aqui de Porto Alegre. Mais ou menos em Capão da Canoa, distante pouco mais de 100 km de Porto Alegre, encontramos a chuva que nos  acompanhou até nosso destino final.
Antes de Florianópolis, desmoronou parte de um morro que interrompeu a estrada e nos obrigou a ficar parado por mais de duas horas. A chuva não dava trégua. O Leonardo ligou dizendo que Camboriú estava inundada, que não parava de chover e se não era melhor eu voltar. Eu disse que "bem capaz", agora que estava ali, ia até  final. E fui! Cheguei, quer dizer, chegamos Uno e eu, no meio da tarde em Camboriú e fomos direto para o hotel onde Leonardo me esperava.

Na segunda-feira de manhã saímos de Camboriú para voltar para Nova Petrópolis e Porto Alegre. A chuva tinha parado e na saída da cidade deu para ver os estragos causado pela chuva. A estrada estava interrompida em Florianópolis, exatamente no ponto onde eu havia ficado parada no dia anterior. Depois fiquei sabendo pelos noticiários, que uma pedra imensa havia desbarrancado morro abaixo, por isso a demora para liberar a estarada. Tivemos que ir por outra estrada, um "atalho" com mais estrada de chão do que asfalto, e estrada de chão depois de dias de chuva, já viu, né?! Aí estão as fotos para justificar as condições da estrada. 
Leonardo, que acabou se atrasando para o trabalho,  ficou em Nova Petrópolis e eu e o Uninho seguimos para Porto Alegre. Cheguei tarde, já era noite e deixei o carro no pátio da frente da casa. Quando meu pai viu o Uno todo embarrado, disse que era para deixá-lo longe do carro dele. Achei que era para não passar sujeira para o carro, mas ele disse que o carro dele ficaria com inveja, já que era um legítimo off-road, 4X4 e nunca havia ficado no estado que o Uno ficou. O meu Uninho sim, se comportou como um legítimo off-road!
Depois ganhou um belo banho que eu mesma dei!
Ah! Foi a viagem mais importante da minha vida porque foi aí, que Leonardo e eu começamos a namorar!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Caraá - Porto Alegre

O domingo chegou com um solaço que levou quase todo o vilarejo para a "prainha" do seu Elmo.

A idéia inicial era ir até a nascente do Rio dos Sinos mas um pouco de cansaço e muita preguiça acabaram nos vencendo então, resolvemos ficar por ali mesmo, tomando banho de rio dos Sinos e voltando cedo para Porto Alegre.

Mirem meu "belo" mergulho...

Na volta, algumas paradas para fotografar:

Lá no fundo, uma cascata encravada no morro.


Os fotógrafos são o Helton e Leonardo.
Maravilha de final de semana!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Descendo o Rio dos Sinos de bóia

Acordamos um pouco tarde mas conseguimos sair. O tempo estava bom, tinha sol e bastante nuvens que dava aquela sensação de mormaço mas nada insuportável, pelo contrário, ótimo clima para uma caminhada.



Caminhamos atá a ponte onde começaríamos a descida pelo rio.

" Pelos levantamentos do Comitesinos o rio dos Sinos tem sua nascente no município de Caraá e deságua no estuário do Guaíba. São 190 quilômetros de percurso, com mais de 3,3 mil quilômetros de rios secundários e arroios. Na área envolvida em sua bacia, estimada em quatro mil quilômetros quadrados, vamos encontrar 32 municípios do estado do Rio Grande do Sul. Hoje, na bacia do Rio dos Sinos vivem mais de dois milhões de habitantes. Eles precisam estar em estado de alerta permanente para resolver os problemas criados por eles, mesmo. O rio não pode continuar sendo o depósito de tanta sujeira e tanto lixo. Para isso é preciso que cada um assuma a sua parte no sentido de não estragá-lo mais, passando a lutar pela sua recuperação." Fonte: http://www.riodossinos.com.br/

Percebe-se que estamos na parte limpa do rio...








A idéia era vir por dentro do rio até a casa do seu Elmo, onde ficamos acampados, mas saímos muito tarde para fazer a caminhada e aguentar a água gelada do rio.