domingo, 29 de novembro de 2009

A Semana

QUARTA-FEIRA


Bino no meu coloArrumando o roupeiro achei a camiseta que a minha sobrinha fez para mim.

Colo para três: Bino, João e Maria.

QUINTA-FEIRA

Escureceu, ventou mas não choveu.

Joãozinho

SEXTA-FEIRA

Setembrino e Pequena brincando...
...e nanando!
SÁBADO
Aniversário da minha prima, Marilia, na foto comigo e minha sobrinha, Marina, sentada.

DOMINGO

Maria e João

Bichos-cabeludos em fileira no galho da goiabeira

Marrom e Dunga


sábado, 28 de novembro de 2009

Saudades da vó Yole!

Hoje é o dia do aniversário da minha vó. Ela estaria completando 91 anos .

“Em alguma outra vida devemos ter feito algo muito grave para sentirmos tanta saudade...Trancar o dedo numa porta dói. Bater o queixo no chão dói. Dói morder a língua, cólica dói, dói torcer o tornozelo. Dói bater a cabeça na quina da mesa, cárie dói, pedras nos rins também dói. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma brincadeira de infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade de nós mesmo, o tempo não perdoa. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se Ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida."
trecho de um texto de Marta Medeiros

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Caiacada no Rio Maquiné - 17/11/09

Germano convidou eu e Leonardo para remar no rio Maquiné, aproveitando que ele teria que ir até a praia de Santa Terezinha para resolver algumas coisinhas por lá. Aceitamos o convite, mesmo depois do Germano, o "pai" da ideia, ter desistido, por motivos de força maior.
Transcrevo abaixo, um pedaço do meil que Leonardo mandou para o Germano contando como foi o dia:
"Estivemos no litoral, fomos até Torres por Viamão e pela "estrada dos cataventos" (que liga Capivari do Sul a Osório) e depois pela Estrada do Mar. Voltamos pela BR 101 e fomos conferir o rio Maquiné. Inicialmente cruzamos a ponte e entramos à direita (ou seja, subindo o rio pela sua margem direita) pela estradinha que margeia o rio, mas não encontramos nenhum lugar decente para ter acesso ao rio, que aliás achamos meio sem graça por ali. Fizemos meia volta e retornamos até a BR 101, cruzando novamente a ponte (dessa vez no sentido Osório-Torres) e entramos à direita, ou seja, seguindo no sentido do rio pela sua margem esquerda. Logo encontramos um belo local, nas proximidades da ponte nova. Arrumamos as tralhas e ficamos no rio passeando por aproximadamente duas horas e meia, saindo da água quando já estava escurecendo. Os mosquitos nos fizeram acelerar mas mesmo assim quando voltamos à estrada já estava escuro. Voltamos pela BR 101 com bastante movimento de caminhões e aquele estresse de dirigir à noite. Chegamos tarde em Porto Alegre."
Na RS040, uma paradinha no marco indicativo do feito de Garibaldi na Revolução Farroupilha. Postei sobre esse feito na caiacada do Rio Capivari, no mês de setembro.
"Estrada dos cataventos"
A Super Máquina, os caiaques e os cataventos.
Em Osório, o maior parque eólico da América Latina. Nas postagens de janeiro tem mais alguma informação sobre o Parque Eólico de Osório, a quem interessar possa...
Como dá para ver nas fotos, o dia estava lindo, o céu azul, azul! Na estrada dos cataventos, estrada do mar e em Torres tinha bastante vento, mas ele não roubou a perfeição daquele dia. Chegando em Torres, Leonardo e eu fomos almoçar na padaria e restaurante da Lagoa. Depois do almoço, uma sessão de fotos na Lagoa do Violão, que está muito bonita com vários biguás descansando nos galhos e troncos existentes dentro da água.
Em seguida, fizemos uma visita e admiramos a bela paisagem da praia de Torres vista do décimo nono andar de um prédio. Um espetáculo!
A essa altura do campeonato, achei que não iríamos mais remar, pois já eram mais de quatro da tarde. Me enganei! O Leonardo disse que não fomos até Torres para levar os caiaques para passear. Tínhamos esperanças que o Germano conseguisse resolver seus compromissos e nos encontrar no rio Maquiné, mas isso não aconteceu. Então, remamos sem o Germano mesmo...
Lagoa dos Barros vista da "estrada dos cataventos"
Lagoa do Violão, em Torres.
Super máquina e caiaques vistos do 19o.andar de um prédio em Torres.
A ponte do Mampituba.
Rio Mampituba
Mampituba e a ponte pênsil.
Encontro do Mampituba com o mar.
Láááá no meio do mar de Torres, a Ilha dos Lobos.
Saímos de Torres pela BR 101 e chegamos no belo local comentado pelo Leonardo. Entre a estradinha de terra e o rio, bem próximo da ponte, tem um bar com um pier. O bar estava fechado e deixamos o carro bem ao lado. Melhor impossível! Do outro lado da estrada tem a casa da dona do bar, que muito simpática, foi até nós para nos ver entrar na água e avisar que no verão sua casa se transforma num camping.
Ela nos desejou uma boa remada e nos despedimos.
Apesar de rápida, realmente foi uma bela remada! E diferente. A paisagem que cerca o rio é diferente do que eu já tinha visto. Não tenho muuuita experiência, mas além do Guaíba, remei no Caí, Capivari e Palmares e um é diferente do outro. Enquanto remava fiquei matutando sobre isso. Do Capivari não se via nenhum morro por perto. O Caí é cercado por morros e o Maquiné parece uma mistura dos dois. Os morros Maquiné, da Pedra Branca e Morro Alto não estão tão próximos do rio, mas sempre à vista, o que proporciona uma visão e tanto! Também dava para ver a BR 101 ao longe.
Foi legal também porque remamos num horário diferente das outras vezes. Era final de tarde e o sol estava se escondendo atrás do Morro Alto. Que bela maneira de assitir um pôr-do-sol!
Ficamos na água até os mosquitos deixarem.
Enquanto arrumávamos as tralhas tivemos a companhia de uma gatinha e um sapo, que ficaram em volta da gente o tempo todo. Achei que a gatinha, que estava amamentando 7 bebês, iria atacar o senhor sapo mas, para a minha felicidade, isso não aconteceu e os dois ficaram juntos por ali. Devem ser velhos amigos, até cumpadres, quem sabe... lembrei de uma história infantil que li dias desses, sobre uma coruja que tinha um gavião como cumpadre só que, lá pelas tantas, o cumpadre gavião papou seus afilhados... até agora não entendi a moral da história! Quando terminei de ler a história fiquei revoltada, pois aquilo não deveria estar na categoria infantil e sim, de terror.


Leonardo passando por baixo da ponte.






Que árvore linda!


Outra árvore linda!
Sobre a nome Maquiné: "Segundo estudos, seu nome possui três significados, todos em tupi-guarani: 1)Devido às cachoeiras da região, poderia significar "gota que pinga"; 2) "grande ave que voa", uma referência a um grande pássaro outrora existente na região, a harpia harpija; 3)ou, ainda, o nome pode ter relação com a foz do rio, de mesmo nome da cidade, local onde morriam muitos índios, que batizaram o local de "passo do inferno". Fonte:wikipédia
O rio Maquiné corta o munícipio de mesmo nome de norte a sul. Nasce nos Aparados da Serra e deságua na Lagoa dos Quadros.

Belo fim de tarde!


Leonardo voltando, feliz da vida, depois de ficar um tempão parado, fotografando uma ave.



Bem no fundo da foto dá para ver a BR 101.









E assim terminou mais uma remada! Obrigada pela ideia, Germano! Pena, que não pudeste vir, mas como já te falei, lembramos muito de ti durante a remada e precisamos terminá-la, chegando até a lagoa. O dia valeu pelo passeio, pela remada, pelo teste do rack na Super-Máquina e pelo teste da nova quilha do Quindim Precioso.




O senhor sapo