domingo, 28 de junho de 2020

Um mini sapo. Ou mini rã. Ou mini perereca.

Volta e meia cai um anfíbio destes nos potes de água da cachorrada e pasmem, não conseguem sair. Infelizmente, já tirei alguns mortos já. Parece estranho dizer que o bichinho morreu afogado mas, acho que é isso mesmo que acaba acontecendo com eles. 
Dias desses encontrei este micro anfíbio na água. Tirei e parece que ele gostou dos meus dedos porque ficou bem acomodado, até pose para a foto fez!
 Fiz uma rápida pesquisa para ver a diferença entre sapo, rã e perereca, e descobri que sapos vivem em terra firme e só procuram a água para a reprodução, têm a pele mais seca e rugosa e as patas traseiras são curtas, o que os impedem de dar grandes saltos.
As rãs são muito habilidosas dando grandes saltos, têm a pele lisa e brilhante, e vivem principalmente, em lagoas.
E as pererecas costumam ser menores que os sapos e as rãs, e possuem os olhos esbugalhados. Não gostam de lagoas, preferem viver em árvores e, como as rãs, são capazes de grandes saltos e de se fixarem em superfícies, pois possuem discos nas pontas dos seus dedos, que funcionam como ventosas e permite esta façanha! 

Ok, aula dada mas continuo sem saber quem é o piquitico agarrado nos meus dedos. :)

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Aves do Recanto


Hoje é sexta-feira. Na quarta-feira recebi mais uma visitinha dentro de casa. 
Foi muito engraçado porque a visita entrou sem fazer barulho, fui pegar alguma coisa e vi o bichinho em cima do forninho elétrico.
E ele me viu e continuou quietinho. Não sei há quanto tempo ele estava ali, mas não parecia nervoso como eles ficam normalmente. Abri todas as portas e janelas da casa e fui tentar pegá-lo. Ele voou para o mezanino, pousou, cheguei bem pertinho dele, quase peguei mas deixei escapar. Ele pousou numa viga alta, dei um tempo até que ele desceu e pousou em cima de uma armário da cozinha. Peguei a escada mais alta, um baldinho e uma tampa e consegui pegá-lo.
Fui até a varanda e abri o baldinho para ele sair mas, quem disse que ele saiu??? 
Ao contrário do que imaginei, que sairia voando esbaforido como a maioria dos outros, ele ficou pousadinho na tampa, me olhando. Comecei a conversar com ele, que continuou me olhando, e nossa conversinha deve ter durado um minuto, até que ele disse que tinha mais o que fazer e voou para uma árvore em frente.
A árvore não é tão pertinho e, ainda bem que eu consegui acompanhar o voo, peguei a máquina de novo e dei um zoom.
Lá estava ele, aparentemente calminho, olhando a paisagem.
Pena, que não virou de frente para eu poder fotografá-lo. Procurei no nosso livro de aves e não achei. Apelei para o nosso amigo Walter, conhecedor de aves, que disse se tratar de uma Ferro-velho, ou chincharra. Voltei para o nosso livro e aí sim, achei como chincharra e no livro diz que esta espécie possui um acentuado dimorfismo sexual, ou seja, machos e fêmeas diferem bastante. Se olharem no link da fonte Wikiaves , verão quantas fotos diferentes têm, desta mesma espécie.
Então, este é o chincharra, também conhecido por ferro-velho.



E hoje, uma sexta-feira chuvosa, estava eu dentro de casa pela manhã, quando escutei um canto diferente. Peguei a máquina e corri para a varanda. 
 Visualizei esta coisa fofa aqui, e pensei, "ah! Agora eu sei quem é! É o tal chincharra! Bem parecido com o outro mas com as cores diferentes por causa do dimorfismo... " Fué, fué, fué, fué fuééééé...
 Mandei a foto para o Walter e a resposta foi a seguinte: "é o Gaturamo-verdadeiro. Mesma família e mesmo gênero do ferro-velho (chincharra) mas outra espécie." Gaturamo-verdadeiro Fonte: Wikiaves 
Conclusão: é mais fácil conhecer raças de cachorro que espécies de aves mas, vou continuar sendo uma eterna admiradora de aves e eterna aprendiz conhecedora.