segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Da série "Pássaro na gaiola não canta. Lamenta.""

Ando encantada com as aves do Recanto e redondezas, mas tem uma coisa que tem me dado uma alegria imensa, pelo menos, duas vezes por dia.
 São os passarinhos que vêm comer nos três comedouros que colocamos no Recanto. Um deles, o mais recente, foi colocado nos fundos de casa, bem perto da janela do nosso quarto, e colocamos pão e frutas nele, que tem atraído os bem-te-vis, joãos-de-Barro e os sabiás.
 É muito divertido ficar observando o ataque deles ao pão e as frutas, logo que coloco no comedor.
 Olha o bem-te-vi com o bico cheíssimo de pão e mamão!
 Êita, guloso!!!
 São pássaros mais comuns, mas me encantam da mesma forma que os mais raros.
Eles ficam nas árvores perto, só cuidando os meus passos. Quando estou colocando o pãozinho e as frutas no comedor, vejo eles escondidos nos galhos. É eu virar as costas e eles atacam! 
É muito fácil ter aves em casa e as gaiolas vazias!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Um Projeto Por Mês - Panô da Emília

Eu já havia anunciado o meu projeto deste mês, no mês passado. Ou, anunciado parte dele, um anúncio, sem revelação.
Postei esta foto, com um pedacinho do projeto, que pretendia ter postado no mês de passado mas não deu, então, ficou para hoje, a última sexta-feira de agosto, dia de apresentarmos o desentralhe da vez e acabar com o grande mistério... :)
Este desentralhe não é dos mais longos, não sei se tem um ano parado. Queria fazer uma lembrancinha para a Emília, filhinha de um casal de amigos, que estava de mudança da Argentina para o Brasil, mas eles passaram tão rápido por aqui, que não deu tempo de terminar. Havia a possibilidade deles morarem aqui no sul, o que não aconteceu, pois, acabaram se ajeitando por Ilhabela, em São Paulo, e não nos vimos desde então.

 Estou com vários trabalhos começados e interrompidos, e muitos são para bebês com a Emília, que deve estar com quase dois anos hoje.
 Um dos motivos para a demora neste projetinho, foi porque estava em dúvida se fazia uma capa de almofada, um joguinho americano ou um panô.
 Bordei os passarinhos e o nome à mão e optei por um panô, pois achei que era muito branquinho para um jogo americano para um bebê.
 Não consegui terminar para o mês passado porque encontrei uma pedra no caminho quando estava fechando o panô: o quilt. Os poucos quilts que fiz, foram retos e à máquina e não iam ficar bem por cima de um bordado à mão. Nunca fiz quilt livre e minha máquina também não faz, então, tive que fazer à mão e demora um bocadinho!
 E eu adorei fazer isso! É uma terapia e tanto!
Só  não fiz quilt no meio do panô.
E aí está o meu projeto prontinho! O panô da Emília, que vai pegar uma carona com o Correio e viajar para Ilhabela. Tomara que ela goste! Quando passaram por aqui, a Emília era um bebê, não tinha um ano ainda, e não entenderia nadica do meu presentinho pra ela, agora, pelo que vejo no Face, talvez, ela já consiga curtir, ou não... 

E esta foi a minha participação da vez no projeto idealizado pela Bruxa Márcia. Para participar, basta fazer uma visitinha na caverna da Bruxa, o blog Poções de Arte, para se familiarizar com esta gostosa brincadeira, que nos motiva a acabar com os trabalhos que ficaram parados, ou, finalmente, colocar em prática um velho e sonhado projeto.
E agora, vamos ver quem mais participou da brincadeira este mês e o que andaram aprontando?
Atualizando a lista de link durante a semana.

Bruxa com Casinhas de Rolhas
Eli com Painel amadeirado com papel adesivo
Sandra com Sousplat de Crochê
Eliane com Ganchos de Parede
Lícia com Luminária de Balão
Jussara com Porta Travessa e tutoriais em vídeo
Maria Teresa com Toalha Estrela e Gorro
Jô com Gomil
Sileni com Organizador de Sacolas
Michelle com Fonte de Água com Vasinhos - DIY
Gabriela com Transformando um porta retrato em bandeja
Andreza com Varinhas artesanais dos personagens de Harry Potter
Alê com Cachecol
Ana com Grandes projetos

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Tiane e o Pé de Feijão

Semana passada, fui limpar o canteiro de flores retirando as plantas invasoras, quando puxei um matinho e percebi que ele estava cheio de vagens. Para a minha surpresa, haviam feijões  nas vagens! Era um pé de feijão, que nasceu espontaneamente no canteiro.
O pé de feijão.
Fiquei tão surpresa, que mandei um zapzap, com foto dos feijões para a família. Minha sobrinha respondeu "o Loco! Que matinho valioso este!" rererere
Confesso, que nunca tinha visto um pé de feijão! O mais perto que havia chegado de um, foram os que "plantei" em copinhos plásticos com algodão no fundo, nos trabalhos do colégio.
Por sorte, não puxei a raiz e o pezinho ainda tá lá, com algumas vagens verdes ainda. 
A colheita não vai render uma xícara de feijão, mas agora, já estou planejando um canteirinho por aqui. Quem sabe, não consigo cozinhar um feijão cultivado aqui?

domingo, 21 de agosto de 2016

Cães remadores?

 Existem pessoas que respeitam a natureza, mas que não são chegadas em cães ou gatos. Existem pessoas que amam a natureza e amam cães e gatos! E tem pessoas que amam natureza, amam cães e/ou gatos e remam!!
A grande maioria dos nossos amigos remadores, são pessoas que amam a natureza e remam, unindo duas paixões: a natureza e o esporte. Para a minha agradável surpresa, tenho descoberto amigos remadores que amam tanto seus cães, que querem a companhia deles até nas remadas!
Um deles é o nosso querido amigo Germano, que participou das minhas primeiras aventuras no remo. Com certeza, uma das coisas que solidificou a nossa amizade, foi o amor que sentimos por cães e gatos. Lembro muito bem do nosso primeiro encontro, quando nos conhecemos e ele ficou sabendo da quantidade de animais que eu tinha na época, todos resgatados das ruas. E nunca vou esquecer do nosso segundo encontro, quando fomos remar, de novo, e ele chegou com um saco de ração de presente!
E foram muitas remadas juntos! Numa delas, Germano levou a Filhinha, que é a dona do Germano. É isso mesmo! A Filhinha é que é a dona do Germano e não o contrário!
O Germano faz tudo o que a Filhinha quer e ela não deixa ninguém chegar perto dele! Amor possessivo esse! 
O Germano e sua esposa, a Marisa, moram em Canoas e ainda têm outros cinco cães e não sei quantos gatos, mas a Filhinha é a dona da casa e do coração do Germano!
Esta é a Kira, dos amigos Cristina e Márcio, casal que conheço há um bom tempo pela internet, mas só desvirtualizamos a amizade na Remada de Inverno, que aconteceu em junho.
Eles são de Pelotas e costumam levar a Kira para passear de caiaque de vez em quando. Eles têm outro cão, o Smithy, que tem mais idade e não é muito chegado em aventuras radicais.
Esta é a Maya andando de caiaque com o papai Dieismy. A Maya tem um irmão, o Raji, labrador preto como ela. Dieismy e Jully, a mãe da Maya, também estiveram na Remada de Inverno deste ano e são de Rio Grande. 
A Maya tem uma página no Face, criada pela avó coruja, pode isso? Pra conhecer a página da Maya é só clicar e acessar O diário de Maya.
E esta figurinha canina, tranquila em cima da prancha com seu pai Palito, é a Guria, a primeira cachorrinha recolhida pelo Palito, de Cachoeira do Sul.
Depois da Guria vieram outros amigos caninos e todos eles curtem uma remadinha com o Palito, que mora às margens do rio Jacuí e nas cheias do rio, ele sai remando com ração na prancha, para ajudar os cães que ficam ilhados nos sobrados e telhados das casas.
E este linguarudo da foto é o Trumbico, passeando de caiaque com o papis Leonardo e a mamis aqui!
Tombinho adora uma aventura, ainda mais, se estiver na companhia do pai!
A mãe, como toda a mãe, é super-protetora e fica preocupada que ele caia, que se machuque, que se afogue, que se assuste, e acaba brigando demais com ele para ficar sentado, mas ele quer ir para cima do caiaque. rararara 
Uma das coisas que me deixou muito feliz nesta última Remada de Inverno, foi tomar conhecimento de outros cães "remadores". Já sabia da Filhinha, do Germano, e dos cães do Palito, e fiquei sabendo da Maya, da Jú e do Dieismy, e da Kira, da Cristina e do Márcio. 
Pelo Face, acabei conhecendo outros cães e donos aventureiros pelo mundo. Não conheço nenhum pessoalmente, mas, quem sabe, um dia, estas amizades não saiam do mundo virtual e se tornem de carne e osso, como aconteceu com os outros?
Este é o cão Jack com seu dono Stefan Barbulesco, de Bucareste, Romênia.
Esta figura é o Willie.
Tem página no Face: Willie the famous kayaking dog
Peter Trant, de Cambridge, no Reino Unido.
Joe OBlenis de Ontario, USA
Chuck von Yamashita, do Alasca com sua Paris, adotada por ele e a esposa.
Paris também tem sua própria página no Face: Paris the Parson
Tenho certeza que existem muitos outros casos de companheirismo entre cães e homens inclusive, na prática de outras modalidades esportivas ou, com outras espécies animais.  
Gosto de ver e compartilhar estes casos, pois ilustra bem toda a amizade e respeito dos homens por seus amigos peludos, e toda a confiança que os peludos têm na gente! É muito amor!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Cupcake - A Missão ou Aniversário da mãe e sábado do pai

Sábado, dia 13, foi aniversário de mi mamazita e domingo, dia dos pais. Comemoramos as duas datas no sábado, em Torres. Minha irmã desceu de Floripa com a família, para participar.
 Na sexta de noite, ainda em casa, preparei uns bolinhos para fazer um cupcake, que vi no Pinterest e namorava há meses, planejando fazer para a mãe, que é louca por corujas. Com uma receita de bolo, fiz metade com gotas de chocolate e outra metade, sem. Não fiz a cobertura, pois achei que não seria legal viajar com a ela feita. E acertei! 
 Fazer coisas em família, entenda-se, fazer comidas e doces na minha família, é um dilema e tanto! Fiquei semanas pensando o que fazer de sobremesa para agradar a todos. O pai é diabético, não tem jeito, tem que ser uma sobremesa só pra ele. O Leonardo é louco por chocolate, a mãe não come chocolate. No quesito comida, eu não como carne e agora, ganhei um reforço, pois, minha irmã também parou de comer carne! Meu irmão e cunhada são intolerantes à lactose e outros alimentos, enfim, não é fácil contentar a todos.
A única certeza que eu tinha, na sexta-feira, era de fazer os cupckes, mesmo assim, estava em dúvida com relação a cobertura. Decidi fazer uma de leite condensado e desisti de fazer outra de ganache de chocolate. Enquanto preparava a massa dos cupcakes na sexta de noite, fui pensando nas outras sobremesas e, por fim, fiz Espera Marido para os não diabéticos, um creme de coco e ameixa para o pai e negrinho, para satisfazer o Leonardo.
 No sábado de tarde, já em Torres, corri para o centro da cidade procurando saco de confeitar. Achei rapidinho e fui preparar as coberturas. Bati o creme e chegou a família da minha irmã. Eu estava trancada na cozinha para a mãe não ver o que eu estava fazendo e minha irmã e sobrinha vieram em meu socorro! Elas fizeram um curso de cupcakes em Floripa e foi a minha sorte! No fim, foi a Marina, minha sobrinha, quem manuseou o saco de confeitar. Ela ia cobrindo com o creme e eu ia colocando os olhinhos de Negresco e pupilas e nariz de balinhas nas nossas corujas.
Adorei nossas corujinhas!
A Marina também...
Apanhamos um pouco com a consistência do creme, que a princípio, ficou mole demais. Colocamos para gelar um pouco e aí, a manteiga deu uma endurecida e o leite condensado começou a pingar. No fim, tivemos que manter as corujinhas na geladeira até a hora de servir. Não gostei disso, pois cupcake gelado não é legal, mas era isso, ou perder a cobertura e as corujas. Coisas de principiantes! 
O negócio vai ser fazer outros cupcakes, com outros tipos de coberturas, para aprender!
Outra questão a melhorar é a massa do dito cujo! Usei a massa comum do meu bolo comum. O Leonardo sempre pergunta "bolo de que?", e eu respondo "bolo de bolo. Bolo comum." 
Acho, que ficou uma massa um pouco pesada para um cupcake, mas a Rosane disse que vai me mandar as receitas que ela aprendeu no curso.
Mesmo assim, gostei do meu primeiro cupcake decorado! Quer dizer, nosso, né Marina?!
Corujas na mesa na hora do parabéns!
Missão cumprida!
Na foto: minha sobrinha Marina e meus pais.