Mais um dia de caiacada pelas águas do Guaíba!
2 de novembro, segunda-feira, feriado. A previsão marcava mais um dia de calorão. Germano, Leonardo e eu estávamos há algum tempo sem remar, não havíamos combinado nada para o feriadão porque o Quindim Precioso e Leonardo estavam se recuperando. Tadinho do Quindim teve sua quilha amputada! Mas a vontade era tanta que marcamos essa caiacada de última hora. Por esse motivo pensamos em não ir muito longe para voltarmos cedo, antes do sol do meio-dia, quem sabe... e o local escolhido foi a Ilha do Presídio. Nos encontramos na praia de Ipanema onde deixamos os carros estacionados e de onde começamos nossa caiacada. O tempo estava fechado, bem fresquinho, diferente do mormaço do dia anterior.
2 de novembro, segunda-feira, feriado. A previsão marcava mais um dia de calorão. Germano, Leonardo e eu estávamos há algum tempo sem remar, não havíamos combinado nada para o feriadão porque o Quindim Precioso e Leonardo estavam se recuperando. Tadinho do Quindim teve sua quilha amputada! Mas a vontade era tanta que marcamos essa caiacada de última hora. Por esse motivo pensamos em não ir muito longe para voltarmos cedo, antes do sol do meio-dia, quem sabe... e o local escolhido foi a Ilha do Presídio. Nos encontramos na praia de Ipanema onde deixamos os carros estacionados e de onde começamos nossa caiacada. O tempo estava fechado, bem fresquinho, diferente do mormaço do dia anterior.
Descendo a Salvador França
Serração no topo do morro
Praia de Ipanema
Praia de Ipanema
Sempre aparece um cachorro...
Germano começando sua jornada.
Leonardo nos preparativos finais.
Germano começando sua jornada.
Leonardo nos preparativos finais.
A praia de Ipanema
O Germano foi o primeiro a entrar na água. Em seguida, eu entrei e tive uma supresa: sem quilha, meu Quindim Precioso parecia um sabão de tão escorregadio! Eu não conseguia mantê-lo numa única direção, o que me deixou preocupada. Como iria remar até a ilha daquele jeito? Em seguida, numa prainha, Leonardo e eu paramos. Leonardo pegou o Quindim e mostrou como era fácil e possível remar sem quilha...mas eu não conseguia! Sou "pouca-prática"! Constatada a minha falta de experiência (para não dizer competência), Leonardo saiu a procura de algo pela prainha e voltou com um pedaço de isopor, que foi amarrado no meu caiaque e... incrível! Estava conseguindo remar de novo! O caiaque ficou bem mais pesado, mas era melhor do que ficar deslizando de um lado para outro.
Enfim, chegamos na Ilha do Presídio!
A Ilha do Presídio Sobre a ilha: " É um lugar com um passado lúgubre: durante muitos anos foi uma tétrica prisão. Originalmente chamava-se Ilha das Pedras Brancas. Quando no início do século serviu de depósito de pólvora, que originou as primeiras construções cujas ruínas ainda hoje existem, era chamada de Ilha da Pólvora. Quando o depósito foi transferido para a Casa da Pólvora, na ilha desse nome, frente ao porto, voltou a chamar-se Ilha das Pedras Brancas, até que obteve o nome pejorativo atual. Na época em que servia de cárcere, seguidamente eram noticiadas tentativas de fuga espetaculares, algumas bem sucedidas. Faziam-se comparações com a célebre Ilha do Diabo ou com Alcatraz; só que não havia tubarões; mas as águas muitas vezes revoltas do Guaíba sempre dificultavam as fugas, bem como os guardas atentos nas guaritas e pavilhões." Fonte: Descobrindo o Guaíba, Geraldo Knippling
Leonardo admirando as enormes pedras
Ainda do livro de Geraldo Kinippling: "O melhor acesso é pelo lado W, entre as pedras e alguns ferros retorcidos, onde há uma antiga construção e um pavilhão destelhado. Destacam-se duas desairosas guaritas, montadas sobre as pedras mais altas, em ambas extemidades da ilha. É um lugar que parece amaldiçoado pelas ruínas do velho cárcere."
Não achei que a ilha pareça amaldiçoada. Nem onde ficam as celas, mas a ilha está abandonada como não deveria estar, com muito lixo que deve chegar pelas águas. Mas é muito lixo mesmo! Um lugar como a ilha do Presídio, palco de uma parte tão importante da história de Porto Alegre, não deveria ficar abandonada desta forma.
Enquanto andava pelas construções da ilha, pensei nas pessoas que estiveram presas lá. Quem seriam elas? Teria algum ex-preso, vivo ainda, para contar como foi viver lá? Eu não tinha noção em que época o presídio havia sido ativo e qual não foi a minha surpresa, ao descobrir que não fazia muito tempo. Fiquei sabendo pelo blog do Leonardo, que não perdeu tempo, pesquisou e já colocou na postagem sobre esse mesmo passeio. Além de ser uma história recente, fiquei mais surpresa ainda ao descobrir que o ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, esteve preso naquela ilha! Visitem o blog do Leonardo para ver a interessante cronologia sobre a ilha: www.leonardoesch.blogspot.com
Pô! Muito boas estas fotos! Passaram um sensação muito boa....tipo "férias de verão" ou algo parecido :(((
ResponderExcluirFui como o Germano neste fim de semana (Domingo 23/05/2010) mas não tive a oportunidade de descer na ilha - o tempo não tava nada bom e pegamos umas ondas crescidas na ida e muito maiores na volta. Ah! e o gatinho da foto?
Vc diz quem não parece ser amaldiçoado essa Ilha!! Mais tem Histórias de pescadores que não dormem na ilha nem se estiver muita tempestade.. conheço pescadores da Ilha da Pintada que presenciaram um pouquinho da noite na ilha, gritos, correntes se arrastando, se sentiam observados, vultos, arrepios , etc...
ResponderExcluirSe vc for Voltar lá não fique até de noite vá o quanto antes em bora !!! Vlws Abração Bom trabalho!! HA..Poriço q ninguem preserva essa ilha para Turismo ...!!