“Em alguma outra vida devemos ter feito algo muito grave para sentirmos tanta saudade...Trancar o dedo numa porta dói. Bater o queixo no chão dói. Dói morder a língua, cólica dói, dói torcer o tornozelo. Dói bater a cabeça na quina da mesa, cárie dói, pedras nos rins também dói. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma brincadeira de infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade de nós mesmo, o tempo não perdoa. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se Ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida."
trecho de um texto de Marta Medeiros
Muito obrigado pela visita em meu blog. É compreensível que o meu poema tenha despertado em ti alguns pensamentos, por que quando nos lembramos de nossos pais, avós e amigos que já não estão mais por perto, ficamos nostálgicos pensando no que poderia ter sido e não foi. E também por que sempre coisas muito boas nos vem à mente e lamentamos não poder repeti-las.
ResponderExcluirLi teu post com palavras da Martha Medeiros. A saudade é realmente impiedosa. Quase sempre doída. Cheia de boas e más lembranças. Contabilizando as minhas saudades tenho de admitir que há pessoas que cruzaram meu caminho que eu daria até o que não tenho para voltar a sua convivência. Fazem falta, e muito.
Volte sempre que quiser! A alameda de plátanos tem sombra boa e muitas histórias para ler e sentir!
Um bom domingo!!!
Beijo