
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Curso Técnicas Básicas e Resgate, em Osório-RS - 10/12/2011
Me ferrei! Águas abertas = mar e ele só podia estar falando de caiaques, ou seja, caiaque + mar = Tiane apavorada. Lá se foi aquela tranquilidade que eu tinha imaginado inicialmente.
Nos encontramos para uma pequena confraternização na sexta à noite, no condomínio Interlagos, onde seria o curso no sábado e onde conhecemos o nosso instrutor, Luiz Felipe Buff.
Passamos a noite em Maquiné e no outro dia, cedinho, estávamos na beira da Lagoa do Peixoto para o primeiro dia de curso onde aprenderíamos técnicas básicas e de resgate.
Assim que chegamos no condomínio minha barriga começou a doer, é a minha reacão pré-remada.
Estávamos em 5 alunos e o professor. A lagoa estava um espelho e um dia lindo de sol! Depois de um blá,blá,blá inicial e umas pequenas e divertidas atividades em terra, fomos para a água para as primeiras lições.
Não entrarei em detalhes das atividades porque me empolgo e acabo escrevendo um tratado mas, resumidamente, tivemos que nos jogar na água para aprender a subir de volta no caiaque e outras técnicas que, por incrível que pareça, nós que remamos já há algum tempo, não conhecíamos e tínhamos medo de que viessem a acontecer.
Eu não consegui subir de volta no caiaque e, ainda por cima, me dei um remaço na boca que machucou um pouquinho, mas nada grave. Marcio, Marcelo e os Leonardos (Esch e Maciel) esbanjaram agilidade nesta atividade.
Após uma parada para o almoço, voltamos para a água mais agasalhados, pois o vento havia chegado e com ele, algumas ondinhas. Quando vi o professor com um casaco, achei que era exagero, mas depois de um tempo dentro d'água, não tive dúvidas de que vale à pena ouvir quem sabe das coisas.
E foi bem divertido mesmo! Na hora de treinar resgate, por pouco não ficam todos os remadores dentro d'água. A lagoa estava bem diferente do que estava na parte da manhã. O vento carregava os caiaques ligeirinho, e por pouco, alguns remadores não ficam sem caiaques e sem remo.
Eu fiquei olhando e registrando por um bom tempo, depois me dediquei a tentar subir no caiaque. Consegui! Uma vez, mas consegui. Não consegui mais porque cansei de tanto tentar. Tenho que treinar muito estas técnicas para sentir mais segurança numa remada para valer.
Jair ajudando o Leonardo Esch no resgate.
sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Chuvisca Charlotte, a mais nova integrante (temporária) da família!
Segunda-feira, dia 21 de novembro, sob um fino chuvisqueirinho, aqueles de molhar bobos, chegou a Chuvisca Charlotte! A boba que ficou molhada foi ela, tadinha!
A cachorrada começou a latir, fui ver o que era e dei de cara com a moçoila, sozinha na calçada, meio morta-viva, dando uns miadinhos fracos, que foi o que a salvou, pois se os cachorros não tivessem escutado, eu não teria visto e não sei quanto tempo ela ainda ia resistir.
Estava coberta de pulgas e carrapatos. Dei um bainho quente, leitinho e caminha. Já ganhou um nome, escolhido pelo Leonardo e por mim. Eu tinha escolhido Charlotte e o Leonardo, Chuvisca, por isso ficou Chuvisca Charlotte.
A Chuvisca Charlotte tomou a primeira dose do vermífugo e estamos a procura de um lar para ela, pois já temos muitos e ela merece um Humano que seja só dela, que a paparique bastante e dê toda a atenção que ela precisa. Enquanto isso, vamos cuidando dela.
Se alguém se interessar, mande um e-mail para mim tiane_bossle@yahoo.com
Mais fotos e detalhes sobre a chegada da Chuvisca Charlotte, em breve no meu outro blog:
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Caminhada no Morro Santana - 15 de Novembro de 2011
A ideia era subir o Morro Santana a partir dos fundos da casa deles, entrando direto na mata, ou mato, do Morro Santana, o morro mais alto de Porto Alegre.
Estamos em Porto Alegre, em plena área urbana. Ao pé do Morro Santana está o bairro Morro Santana e várias vilas ao redor. Teve uma época em que não era recomendado andar pelo morro, nem sozinho, nem acompanhado, pois os assaltos eram frequentes. Por via das dúvidas, Érico e Camila resolveram levar a Pepita, um de seus 9 cães, como "cã" de guarda... rsrsrsrs...
Infelizmente, vimos lixo acumulado nas valetas desta trilha. O Homem sempre deixando sua pior pegada.
Não são flores plantadas, nem flores vistas em jardins de residências ou floricuturas. São flores do mato,que crescem sozinhas, resistentes, grandes, pequenas e minúsculas. Algumas são tão minúsculas, que mal percebemos no meio do mato. Aliás, fico meio "pé atrás" quando uso a palavra "mato", pois parece que estou depreciando, mas pelo contrário, mato, para mim é coisa boa, uma riqueza, diversidade.
No caminho, passaram por nós dois motoqueiros paramentados e suas motos de trilha.
De repente, Camila viu uma cobra, bem pequena. Nenhum de nós é conhecedor deste réptil, mas parece que era uma coral, bem pequena e colorida. Eu não cheguei muito perto, pois morro de medo, já o Leonardo se abaixou o quanto pôde para fotografar a bichinha. Eu tirei uma foto por trás do Leonardo, bem de longe, quem se esforçar, conseguirá ver na foto abaixo, na altura das coxas do Leonardo, onde começa o casaco dele. Com boa vontade dá pra ver uma tripinha colorida de vermelho. Ela tentava nos enganar torcendo a cabeça para que pensássemos ser o rabo. Se deixou fotografar e entrou no mato. Que siga em paz, sem ninguém para atrapalhar. Ninguém, nem nada, nem fogo algum porque é impressionante as marcas de queimadas no morro.
Leonardo ficou fotografando a vista do ponto mais alto para fazer uma panorâmica.
Localizado em uma área bastante urbanizada, o bairro Morro Santana (Porto Alegre), está rodeado por grandes avenidas como a Av. Bento Gonçalves, a Av. Protásio Alves e a Av. Antônio de Carvalho, ocasionando problemas de ocupação irregular e falta de segurança. Representa um dos últimos remanescentes naturais da cidade, onde vivem em harmonia campos, lagos, cachoeiras e cascatas.
É a unidade geomorfológica local com maior cobertura vegetal nativa, sendo que aproximadamente 60% de sua área está ocupada por Mata Atlântica e o restante por campos sulinos. A riqueza e a diversidade de espécies vegetais na área de campos são bastante expressivas, sendo estimadas em torno de 400 espécies.
A fauna nativa do morro apresenta importantes espécies locais e regionais e uma grande diversidade de animais. O total de registros para todo o morro ultrapassa cem espécies, sendo que cerca de 10% destas espécies são migratórias, e chegam ao morro na primavera, ali permanecendo até o verão. Para os mamíferos, foram registradas 14 espécies nativas."
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Morro_Santana
Quando fomos na Guarda do Embaú agora em setembro, conversando com a atendente da padaria onde tomamos café todos os dias em que estivemos lá, perguntei se ela já tinha visto as baleias. Para a minha surpresa ela respondeu que não e pior, que nunca tinha subido até a Pedra do Urubú e mal conhecia as praias da Guarda e Pinheira. Pessoas de vários cantos do país invadindo a terra dela para ver as baleias e ela, que trabalha a menos de 500 m da praia, não tinha visto uma única baleia ainda. A desculpa dela foi justa: os pais não a deixavam sair de casa e agora que estava crescida, morando com a avó, trabalha durante o dia e estuda de noite, se preparando para ser comissária de vôo, se lembro bem. Lembro que estava estudando inglês. Mas não conseguir 15 minutinhos para ver as baleias ou um dia de folga para subir até a Pedra do Urubú, é dose, né? Cada um com suas prioridades...
E já que estamos em Porto Alegre, podemos ver isso acontecendo nesta foto abaixo. Não com a pedreira, mas com o crescimento imobiliário. Na minha adolescência, no meu tempo de colégio, brincava com meus colegas que eu morava no fim do mundo, pois depois da minha casa não haviam mais tantas casas e tinha muito mato, mas muito mato mesmo. Hoje, esse mato está indo abaixo para dar lugar a condomínios, condomínios horizontais, condomínios verticais, condomínios e mais condomínios. E o mato da cidade está diminuindo, e os bichos não têm mais para onde fugir.
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