quinta-feira, 26 de julho de 2012

Direto do túnel do tempo...

Da série "postagens atrasadas"...

Dando uma revisada no blog,encontrei vááários rascunhos, vááárias postagens esperando por um texto. E algumas são tão velhinhas... 
Como esta aqui, por exemplo. Estas fotos eu tirei na volta de uma das viagens mais importantes da minha vida, quando fui buscar o Leonardo em Camboriú, em novembro de 2008. Ele foi de bicicleta ( veja aqui), de Nova Petrópolis, aqui no Rio Grande do Sul, até Camboriú, em Santa Catarina, numa viagem que levou alguns dias,e eu fui de carro, num domingo, para buscá-lo, pois ele tinha que trabalhar na segunda-feira. 
Eu e minha super máquina, meu Uninho amado, saímos de madrugadinha aqui de Porto Alegre. Mais ou menos em Capão da Canoa, distante pouco mais de 100 km de Porto Alegre, encontramos a chuva que nos  acompanhou até nosso destino final.
Antes de Florianópolis, desmoronou parte de um morro que interrompeu a estrada e nos obrigou a ficar parado por mais de duas horas. A chuva não dava trégua. O Leonardo ligou dizendo que Camboriú estava inundada, que não parava de chover e se não era melhor eu voltar. Eu disse que "bem capaz", agora que estava ali, ia até  final. E fui! Cheguei, quer dizer, chegamos Uno e eu, no meio da tarde em Camboriú e fomos direto para o hotel onde Leonardo me esperava.

Na segunda-feira de manhã saímos de Camboriú para voltar para Nova Petrópolis e Porto Alegre. A chuva tinha parado e na saída da cidade deu para ver os estragos causado pela chuva. A estrada estava interrompida em Florianópolis, exatamente no ponto onde eu havia ficado parada no dia anterior. Depois fiquei sabendo pelos noticiários, que uma pedra imensa havia desbarrancado morro abaixo, por isso a demora para liberar a estarada. Tivemos que ir por outra estrada, um "atalho" com mais estrada de chão do que asfalto, e estrada de chão depois de dias de chuva, já viu, né?! Aí estão as fotos para justificar as condições da estrada. 
Leonardo, que acabou se atrasando para o trabalho,  ficou em Nova Petrópolis e eu e o Uninho seguimos para Porto Alegre. Cheguei tarde, já era noite e deixei o carro no pátio da frente da casa. Quando meu pai viu o Uno todo embarrado, disse que era para deixá-lo longe do carro dele. Achei que era para não passar sujeira para o carro, mas ele disse que o carro dele ficaria com inveja, já que era um legítimo off-road, 4X4 e nunca havia ficado no estado que o Uno ficou. O meu Uninho sim, se comportou como um legítimo off-road!
Depois ganhou um belo banho que eu mesma dei!
Ah! Foi a viagem mais importante da minha vida porque foi aí, que Leonardo e eu começamos a namorar!