sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Porto Alegre à Florianópolis...de carro! - 16 de setembro

Minha irmã se mudou para Florianópolis com marido, filhos e cachorros no início do ano, e o gato Cruel ficou em Porto Alegre, até que eles se mudassem para a casa definitiva e estivesse tudo pronto para recebê-lo, pois na primeira mudança da família há 11 anos atrás, ele sofreu muito.
Tudo pronto lá em Floripa, ela pediu que eu levasse o gato mau, como é carinhosamente chamado por todos, Cruel, gato mau!
Leonardo e eu começamos nossa viagem mais tarde do que havíamos planejado, já era quase meio-dia. Colocar o Cruel na caixinha de transporte já não foi uma tarefa muito fácil e no pouco que andamos, de casa até o posto de gasolina, Cruel não parou de miar e já fez cáca... Ainda bem que paramos no posto e consegui limpar a caixa. Leonardo sugeriu que ele ficasse solto no carro. Deixei a porta da caixinha aberta e o gato ficou zanzando pelo carro, miando agoniado. Vomitou, fez xixi e só sossegou perto do pedágio de Santo Antônio da Patrulha, mais de cinquenta quilômetros depois, quando deitou no meu colo e dormiu um pouco. Paramos para almoçar em Osório e o deixamos solto dentro do carro. Ele ficou dormindo dentro da caixinha e assim foi até Florianópolis. Ufa!

Cruel na caixinha, depois de um começo de viagem assustador.
Torres ao longe, vista da Estrada do Mar.

Bastante movimento na estrada, antes de Tubarão.
Uma das minhas visões favoritas na infância.
A Igrejinha de Laguna.
E a ponte de Laguna.
O resto da viagem foi tranquila! Cruel ficou a maior parte do tempo dentro da caixinha, saindo de vez em quando para dar uma esticadinha e voltando rapidamente.
A BR 101 já está quase toda duplicada, o que torna a viagem bem mais agradável. Alguns trechos, como em Tubarão, são mais cansativos, pois ainda estão em obras e o fluxo de carros e caminhões é bem maior.
Há muito tempo eu não passava por Santa Catarina e fiquei lembrando e procurando trechos na estrada e pontos que marcaram a minha infância. Alguns eu não encontrei mais, como as "furnas", que ficam em Sombrio, SC, parada obrigatória nas várias idas à Santa com o pai e a mãe. Eu não lembrava bem onde era, mas na volta, depois de consultar a minha irmã, cuidei direitinho e achei. Melhor ficar com as lembranças da infância...
Outra referência das minhas idas para lá é a igrejinha que tem antes de chegarmos em Laguna. Lembro de ter ido algumas vezes no fusquinha do Beto, amigo do pai, dormindo no buraco que tinha atrás do banco traseiro. Normalmente, esse buraco era tapado pelas caixas de som ou servia de porta-malas. Bom, meu irmão com certeza diria que era um típico porta-mala, já que eu ia dormindo nele. Sempre pedia que me acordassem quando estivéssemos chegando em Laguna, pois não podia deixar de ver aquela igrejinha onde sonhava casar, e também a ponte de Laguna, passando ao lado da ponte férrea, inspiração para minhas fantasias com trens-fantasmas, sempre inventava uma história nova para o motivo da queda da ponte.
A chegada em Florianópolis também foi um pouco cansativa, pois já estava escuro e tínhamos que cuidar onde entrar para encontrar com a Rosane no trabalho dela. Era a primeira vez que visitava ela desde que se mudou para lá. Deu quase tudo certo, passamos o local onde tínhamos que entrar, mas ela veio até o nosso encontro e fomos para a casa dela, na praia dos Ingleses onde estavam o meu cunhado, Diego, meus sobrinhos Marina e Marco e os cães Apolo e Sandy.

Final de tarde próximo de Imbituba.

Meus adoráveis pestinhas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário