Agora, passado alguns dias, a memória já não tá mais tão fresquinha ... mas vamos ao relato do segundo dia de remada!
A ideia era acordar cedinho para começar a remar cedo para fugir do solaço e do vento, mas não conseguimos sair tão cedo quanto pretendíamos. Na foto acima, Leonardo, Maria Helena e Trieste tomando café.
Este foi um acampamento muito curioso, pois estávamos em pleno centro de Florianópolis. Logo acima do gramado está a avenida Beira Mar, acho que a principal avenida de Floripa. E nós estávamos bem na área central, tanto que Leonardo e eu havíamos ido à pé até o centro no dia anterior.
As pessoas que passam caminhando e pedalando pela ciclovia e pela calçada da Beira Mar, viam a gente acampado ali e pelo jeito, achavam um tanto estranho isso, pois ficavam caminhando e olhando por um bom tempo, até o pescoço não torcer mais. Deviam achar que era um bando de sem-teto invadindo o centro da cidade.
Quando pequena, passei várias vezes pela ponte Hercílio Luz, pois meu avô paterno morava lá e íamos visitá-los seguidamente. Nunca havia pensado que um dia, passaria por baixo dela, por água. Pode parecer besteira para muita gente, mas senti uma emoçãozinha especial na hora, além do medo que ela desabasse sobre a minha cabeça. :-)
"Desde que foi fechada, em 1982, por medida de segurança, a Ponte Hercílio Luz serviu apenas de cartão postal, como ponto de referência e para embelezamento da cidade. Reaberta em 15 de março de 1988 somente ao tráfego de pedestres, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal, foi novamente fechada por completo em 4 de julho de 1991, depois que um relatório de análise de viabilidade da reabertura do tráfego da ponte foi apresentado em fevereiro de 1990.
O pesadelo do desabamento tornou-se constante na vida das pessoas. Esse temor, entretanto, foi eliminado justamente no dia em que a ponte completou 71 anos de idade. A obra clássica da engenharia internacional foi tombada como patrimônio histórico e artístico." Fonte:Wikipédia
Após o café, tratamos de juntar as tralhas e nos despedir dos bombeiros que foram muito gentis e atenciosos conosco. Não podíamos deixar de nos despedir do Faraó, um labrador dos bombeiros, cujo pai fez vários resgates na enchente de 2008, em Santa Catarina. Faraó foi atropelado, por isso está com o colar no pescoço. Leonardo e eu ficamos torcendo para que ele se recupere logo e volte a ativa o quanto antes.
Um dos bombeiros (não lembro a patente dele), mas o nome era Paulo (Roberto ou Ricardo?), bom, um senhor bombeiro que chegou lá quando estávamos nos ajeitando para partir, veio falar conosco, perguntou qual era a nossa ideia de remada, perguntou pelos caiaques e contou rapidamente, alguns feitos dele, nos convidou para aportarmos numa ilha que havia a uns 4 Km dali, e que é do Corpo de Bombeiros. Após o hasteamento da bandeira, ele iria para ilha e ao nos despedir, comentou: "daqui a pouco passo por vocês!"
Querido Faraó!
Pronta para mais um dia de remada!
Foto do Leonardo
Foto do Leonardo
Todos na água, só faltava o Leonardo. Saímos um pouco antes das 8hs, pois a bandeira ainda não havia sido hasteada, o que acontece todos os dias, às 8h.
Agora sim, todos na água!
O céu estava bem nublado quando começamos a remar, parecia até que viria chuva, mas antes de chegarmos na ilha dos bombeiros, a instabilidade foi se dissipando e o sol dando o ar da sua graça. O bombeiro passou por nós com seu barquinho motorizado, abanando e esbanjando simpatia.
Ficamos encantados com a ilha! O bombeiro Paulo nos mostrou toda a ilha, que não é grande, e toda a infra-estrutura dela, captação de energia solar e água da chuva. Com ele, duas simpáticas cadelinhas e algumas galinhas, os únicos habitantes daquele pequeno paraíso.
O bombeiro Paulo, as cadelinhas e eu, num bate-papo pra lá de bom!
Foto do Leonardo
Pena, que precisávamos ir embora, pois a conversa estava boa pra caramba! O bombeiro Paulo é uma simpatia e lamentou não saber da nossa parada no GBS antes, pois comentou que poderíamos ter acampado na ilha! Nós lamentamos mais ainda!!!! Teria sido muito bom acampar lá. A remada do dia anterior acabou bem cedo, eram umas 15h30 quando chegamos no GBS e não seguimos adiante porque não teríamos local para acampamento tão cedo. Teríamos tempo mais do que suficiente para chegar na ilha. Não que o acampamento no GBS não tenha sido bom, não mesmo! Recebemos tratamento VIP no GBS, fomos super bem recebidos, a caminhada até o centro foi bem legal, de noite conhecemos uma sorveteria, a Gelateria Max, na avenida Beira Mar, que fez valer a longa caminhada até ela, mas com certeza, todos lamentamos não termos acampado na ilha do Guará Grande.
Depois da rápida e surpreendente parada na ilha do Guará Grande, seguimos nossa remada na direção de Cacupé (eu adoro esses nomes!). E adorei mais ainda a praia de Cacupé!
Ali tomamos o primeiro banho do dia e reforçamos o café da manhã, que foi rápido lá no GBS para começarmos logo a remada e aproveitarmos o dia antes do sol forte.
A prainha onde aportamos é super pequena e se dermos 15 passos adiante, saímos numa estrada de asfalto que está escondida pela vegetação da beira da praia. Tudo muito simpático!
Uma moradora que fazia um vai e volta sem fim, caminhando naquela praia tão...pequena, interrompeu seu exercício para saber o que estávamos fazendo, de onde vínhamos e para onde iríamos. Ficou impressionada e achou muito legal o nosso "projeto" e contou que mora ali, do outro lado da estradinha, numa grande propriedade que é do seu pai há mais de cinquenta anos e uma das únicas "sobreviventes" na região, pois todas as grandes propriedades como essa, haviam sido vendidas e fatiadas, para dar lugar aos famosos condomínios.
Ela foi muito simpática e ainda perguntou se precisávamos de alguma coisa.
Dali, atravessamos a baía e paramos em outra praia: Santo Antônio de Lisboa!
Eu fujo das pedras e Leonardo vai atrás delas, no meio delas...
Chegando em Santo Antônio de Lisboa.
Se for para escolher um lugar, entre todos os que passamos durante os dias de remada, eu escolho esta baía e as praias de Cacupé e Santo Antônio de Lisboa.
Amei Santo Antônio de Lisboa!
Desde a saída da Ilha do Guará Grande, havíamos combinado de tomar uma cervejinha logo que desse. Para nossa sorte, na beira da praia de Santo Antônio tem mesas de dois estabelecimentos que ficam do outro lado da rua. Se lembro bem, já passava das onze da manhã, mas acho que ainda não eram 11h30 e Leonardo já queria ficar ali para almoçar! Foi vencido pelos votos de Maria Helena e Trieste, que preferiram continuar remando e parar para comer algo na ilha de Ratones, nosso próximo destino. Eu anulei meu voto... o que escolhessem, por mim estava bom.
Me apaixonei pela fachada de uma loja que tinha naquela rua, na beira da praia. Não sosseguei enquanto não fui lá bisbilhotar.
Bisbilhotei pela janela, a atendente até convidou para entrar mas por pura educação, pois eu parecia um ser estranho, molhada, com colete salva-vidas e vestindo a saia do caiaque. Achei melhor não entrar, até para não cair na tentação de gastar, pois o artesanato estava muito lindo.
Trieste e Maria Helena que já conheciam Santo Antônio de Lisboa via terrestre, disseram que na rua de trás existe uma loja muito mais bonita e interessante que aquela. Fiquei na vontade de conhecê-la e ali, anunciei para eles e Leonardo, a minha vontade de dar a volta na ilha de bicicleta! Por incrível que pareça, o nome deste blog faz referência a bicicletas porque achei que eu iria fazer vááárias viagens de bicicleta, mas o que mais tem aqui, são postagens sobre remadas. Pobre blog! Um blog com crise de identidade...
A única coisa que não gostei em Santo Antônio de Lisboa foi um barco ou casa flutuante, não sei bem como denominar aquilo, que fica bem na beira da praia fazendo um barulhão insuportável e impestando o ar com diesel e aquele desagradável cheirinho de peixe. Acho que aquela coisa é das fazendas de ostras que também tem ali. Como não como carne, nem peixe, nem ostras...
Gosto sempre de saber um pouco sobre a história dos lugares que visito e achei interessante o pequeno histórico de Santo Antônio de Lisboa, que encontrei no site oficial do distrito. Copio na íntegra, a quem interessar possa. No site tem fotos e outras informações interessantes.
"A Freguesia de Santo Antônio de Lisboa nasceu com o nome de Nossa Senhora das Necessidades de Praia Comprida e hoje incorpora, além de Santo Antônio, Cacupé, Sambaqui e Barra de Sambaqui.
Santo Antônio de Lisboa localiza-se a noroeste da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis. Ocupado inicialmente pelos índios Guaranis, a partir da virada do século XVII para o XVIII foi recebendo imigrantes açorianos.
Por volta da metade do século XVIII foi construída a igreja de Nossa Senhora das Necessidades, em terreno doado pela família Manso de Avelar. Ainda existem na região construções típicas deste período.
Santo Antônio de Lisboa localiza-se a noroeste da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis. Ocupado inicialmente pelos índios Guaranis, a partir da virada do século XVII para o XVIII foi recebendo imigrantes açorianos.
Por volta da metade do século XVIII foi construída a igreja de Nossa Senhora das Necessidades, em terreno doado pela família Manso de Avelar. Ainda existem na região construções típicas deste período.
Em função de sua localização geográfica, Santo Antônio torna-se porto e posto de alfândega onde se dá o comércio com os viajantes e navios estrangeiros.
No século XIX, Santa Catarina recebeu portugueses do continente, espanhóis, franceses, italianos, alemães, belgas, austríacos, gregos e sírios; 20% da população é de descendentes de africanos livres que ao norte de Sambaqui se estabeleceram na Praia do Quilombo.
Todas as Ilhas dos Açores contribuíram com imigrantes (cerca de 75%) que lá viviam de agricultura e pecuária e aqui passam a viver também da pesca.
Dos açorianos herdou-se o linguajar e sotaque peculiar, a cerâmica, a renda de bilro, o forte sentimento de religiosidade, a literatura, além de festas e tradições culturais.
Hoje Santo Antônio de Lisboa é um dos 10 distritos que compõem Florianópolis, com uma extensão de 22,45 km² e tendo atualmente uma população residente e flutuante em torno de 8.000 pessoas.O patrimônio existente são os casarios antigos, a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, o Engenho Andrade, o antigo Posto da Alfândega, a 1ª rua calçada do estado de Santa Catarina e a fachada da casa onde se hospedou D. Pedro II na Praça Roldão da Rocha Pires." Fonte: http://www.stoantoniodelisboa.com.br/index.php?pag=02
Sem almoço então, decidiu-se seguir viagem na direção das ilhas de Ratones Pequeno, onde poderíamos lanchar, e Ratones Grande, onde poderíamos visitar a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. Antes de começarmos a travessia (seriam uns cinco quilômetros sem praia e sem possibilidade de aportagem), paramos para um último e refrescante tchibum.
Estava eu fotografando a paisagem na direção do Leonardo quando ele começa a fazer um rolamento. Ainda consegui aproximar a imagem mais um pouco para registrar o feito.Ele só ficou sabendo que fotografei a cena quando voltamos para Porto Alegre.
Trieste e Maria Helena aportando para a última parada antes da travessia.
Após a rápida parada começamos então, a travessia em direção às ilhas. Estávamos numa parte protegida, numa baía e assim que saímos desta proteção, começamos a remar com vento. Acabava ali a tranquilidade da remada, pra mim, pelo menos. A travessia foi tranquila, apesar do vento, mas foi cansativa. À medida em que nos aproximávamos da ilha de Ratones Pequeno, o vento foi aumentando e quando finalmente chegamos na ilha, não me senti à vontade por dois motivos: haviam pessoas acampadas ali, e só vi homens, e haviam ondas batendo nas pedras na praia da ilha. Tivemos que aportar em meio às pedras e com o mar mexido. O Leonardo vai dizer que sou escandalosa que aquilo não eram ondas, patati, patatá, mas pra mim, já deixava de ser uma situação confortávell.
Os homens que estavam ali, acho que todos pescadores, foram bem atenciosos até, mas eu não me senti à vontade e por causa do vento, decidimos abreviar a nossa parada em Ratones Pequeno para seguirmos logo para a ilha de Ratones Grande para visitarmos a Fortaleza.
Trieste e Maria Helena saíram na frente. Leonardo me ajudou a entrar no caiaque por causa do mar mexido e das pedras e no que entrei, saí remando, pois não tinha como voltar para ajudá-lo. Depois ele disse que um dos pescadores o ajudou a entrar no caiaque, o que prova que a "coisa" não estava tão tranquila mesmo. Fui remando devagar para não me distanciar muito do Leonardo e de repente, Maria Helena e Trieste, que estavam bem adiantados e já se aproximando da ilha grande, deram meia-volta e vieram na nossa direção.
Para a minha surpresa, estavam sugerindo que deixássemos a visita a ilha para uma outra oportunidade, pois o vento estava muito forte do outro lado da ilha, por onde teríamos que passar e o mar, muito mexido. Achavam um pouco arriscado a proximidade com a ilha, que não tinha muitos pontos de aportagem.
É óbvio, que não contestei a opinião deles, já o Leonardo, achava que devíamos aproveitar a oportunidade mas, mais uma vez, foi voto vencido.
A ideia então, era atravessar de volta para a costa da ilha de Florianópolis, um pouco antes da Ponta da Daniela, onde planejávamos passar a noite. O vento contra judiou de todos e lá pelas tantas, senti que o meu leme não respondia aos comandos. Olhei para trás e vi que ele estava solto, achei que tinha arrebentado o cabo. Me deu um quase desespero, não pelo momento, pois com vento contra não sinto tanta necessidade do leme, mas mais pelo Trieste, que usaria o meu caiaque para completar a volta na ilha, em mar aberto, justamente a parte em que o leme se faz mais necessário.
Continuei remando e lutando contra o vento. Leonardo tentava ficar sempre perto de mim e Maria Helena e Trieste tiraram uma boa distância a nossa frente, quase perdendo-os de vista. Vendo a costa de longe, a minha direita eu só via pedras e à esquerda, mangue. À medida em que nos aproximávamos da costa, fui percebendo uma prainha ao longe, entre as pedras e o mangue, e suspirei aliviada, pois teríamos um lugar para parar e descansar um pouco antes de remarmos na direção da Ponta da Daniela, onde pegaríamos mais vento.
Consegui enxergar o caiaque de Maria Helena e Trieste costeando as pedras em direção à prainha e em seguida, aportando nela. A visão que tinha da prainha ia melhorando a cada remada. Quando vi apenas a areia, já comemorei bastante, mais algumas remadas e dava para perceber uma árvore e esta árvore foi ficando cada vez maior e mais simpática, pois ela estava bem na beira da praia, na areia, e fazia uma sombra espetacular. Achei que se tratava de uma amendoeira, árvore típica da região que tem uma copa maravilhosa, mas para a minha surpresa era uma enorme e respeitável seringueira.
A praia mais desejada da remada!
Final de tarde.
Finalmente, terra firme! Achei que só eu acharia a remada cansativa mas todos sentiram os efeitos do vento contra. Trieste veio até mim e perguntou se estava tudo bem e eu disse que estava tudo péssimo, me referindo ao leme, e expliquei para ele o que havia acontecido. Ele foi olhar e constatou que o cabo não havia quebrado e sim, apenas soltou. Ufa! Que alívio! Aliás, foi o primeiro alívio.
Em seguida eles contaram que aquela era uma praia particular mas que o caseiro havia permitido que descansássemos um pouco por ali. Puxa! Que legal! Não é incomum sermos recebidos por caseiros ou proprietários nada solidários, já aconteceu até de nos receberem armados, como se não soubessem que toda a costa brasileira é de propriedade da Marinha, mas tudo bem, deixemos essa discussão para uma outra oportunidade.
Conversando sobre o quão cansativa havia sido a remada, e admirados com a beleza daquela praia particular, com mesas, bancos, um gramado muito bem aparado, chuveiro quase na beira da praia, e todo aquele visual convidativo, imaginamos como seria bom acampar ali. Mas isso era impossível, o caseiro não deixaria nunca! Maria Helena resolveu usar seu charme de sexagenária e confirmar se isso seria mesmo uma missão impossível. Ela foi atrás do caseiro e eu fui para a água catar conchinhas antes de ter que sair dali, pois eu não tinha dúvidas de que teríamos que tirar nosso time de campo.
Eis que tive o meu segundo alívio: o caseiro deixou que acampássemos ali!!!!!!!!!!!!!!!!
Só pediu que usássemos a água do chuveiro com moderação não sei por que cargas d'água, mas a essa altura do campeonato, isso era de menos! Que maravilha! Ficamos todos contentes com a notícia e Leonardo tratou de montar nossa barraca logo, antes que os mosquitos resolvessem nos fazer companhia.
E eu tratei de colocar a lentilha de molho, pois Leonardo praticamente "ordenou" que tivesse lentilha no cardápio, já que na noite anterior, quando acampamos junto ao Corpo de Bombeiros, estava tão cansada que deixei ele sem janta.Tadinho! Ainda bem que os bombeiros convidaram para tomarmos sopa com eles. Eu fui dormir e Leonardo foi tomar sopa!
Mas para janta de hoje teríamos arroz com lentilha... queimada, pois fomos conhecer a propriedade, ficamos de papo com o caseiro e sisquici da lentilha, que acabou dando uma queimadinha de leve...ai,ai,ai! Mas a fome era tanta que não sobrou quase nada da lentilha e do arroz para contar história, o pouco que sobrou, dei para a vaquinha e seu bezerro.
Eu preparando a janta e mandando mensagem para a família.
Foto do Leonardo
Ah, pois é! Na prosa com o caseiro,ele nos avisou que na propriedade tinha uma vaquinha, mas que não precisávamos nos preocupar que ela era bem mansinha e realmente, ela e o filhote eram bem dóceis, ficaram em volta da gente um bom tempo, tentando comer nossas barracas e tralhas. Quando vi, a vaca pegou, no cockpit do meu caiaque, um saco plástico onde eu havia guardado as conchinhas e os cacos de cerâmicas que eu havia catado até então. Saí correndo atrás da vaca e ficamos num cabo de guerra,onde a corda era o meu saquinho. Finalmente ela largou o saco, todo babado! Éca, que nojo! Ainda bem que não quebrou muitas conchas, mas quebrou as maiores, claro!
Leonardo tentando fazer amizade com o bezerrinho.
Da praia, podíamos ver as ilhas de Ratones Pequeno e Ratones Grande, como podemos perceber nesta foto acima, tirada pelo Leonardo. Olhando assim, parece bem pertinho, mas dava uns cinco quilômetros, se não estou enganada, e olhando assim também, parecia que o mar estava calminho... Acontece que aquela prainha maravilhosa estava num local protegido, por isso essa impressão e não lembro bem, mas acho que naquela hora,o vento havia dado uma acalmadinha.
O paraíso é aqui! E era só nosso naquele final de tarde!
Tinha até garçom servindo vinho naquela prainha!
Jantamos assistindo o espetáculo do entardecer, pois combinamos de acordar bem cedo no dia seguinte, mas bem cedo mesmo, para recuperar os quilômetros que "matamos" hoje, Não era muita coisa, apenas uns dois quilômetros, mas havia a previsão de vento, por isso começaríamos cedo para tentar fugir do vento forte.
A euforia por poder acampar naquele local paradisíaco foi tanta, que resolvemos fazer a tradicional foto de final de remada, o que foi um grande erro, só percebido no fatídico dia seguinte.
Foto do Leonardo
...fatídico dia seguinte (em vez de anterior).
ResponderExcluirObrigada Leonardo! Terminei tarde a postagem e já estava com sono, por isso o erro. Já corrigi! Bjinho!
ResponderExcluirque lugar lindo, você è sortuda em viver em um lugar com uma natureza assim maravilhosa.
ResponderExcluirvocê aprendeu a fazer crochê sozinha ???
ou com a ajuda de livros ou CD ??
EU ESTOU TENTANDO APRENDER SOZINHAS,MAS è MUITO DIFICIL.
BACI
Olha... muito show o blog.. parabens pelo relato e pela aventura toda..
ResponderExcluirq lugares lindos, luciane!
ResponderExcluirpor enqto só fiz o passeio fotográfico, vou ler os textos mais tarde, com a calma q merecem, e sei q serão interessantes e divertidos como sempre são teus escritos.
bjs