Sábado é dia de feirinha no centro de Maquiné e tínhamos muita curiosidade em conhecer, pois algumas pessoas de lá, já haviam comentado.
Acordamos um pouco tarde para ir a uma feira, mas fomos assim mesmo, pois queríamos aproveitar para dar uma pedaladinha. Do Recanto até o centro são 10 km, dá pra ir pelo asfalto, pegando a BR e a entrada principal de Maquiné, dá pra ir por uma estradinha de chão que passa pelo Balneário, mas a distância fica um pouco maior, apesar da paisagem ser muito melhor, e descobrimos outro caminho no dia anterior, quando fomos de carro ao centro. É uma estradinha de chão, logo depois da ponte velha do rio Maquiné (sentido Torres - Maquiné), que contorna o rio Água Parada. A distância é a mesma que pelo asfalto, mas o visual é melhor, além de ter menos movimento. Foi por ali que pedalamos.
Estradinha boa contornando o rio Água Parada.
O dia estava muito bonito, convidando para uma pedalada mesmo!
Leonardo chamou a atenção para um condomínio de Joãos-de-Barro num poste. Muito legal! na verdade, duas casinhas estavam abandonadas, meio quebradas, e a terceira é que estava sendo preparada para breve habitação. Aliás, o casal estava por ali quando passamos, mas ao parar, um voou, o outro abaixou a cabeça e um passarinho amarelo posou no fio para "salvar" a foto.
O dia estava muito bonito, convidando para uma pedalada mesmo!
Acho que criei uma expectativa muito grande em relação a feira. Depois, percebi que foi maluquice minha, imaginar várias barraquinhas e um mundo de gente na feira... imaginei uma feira como a Feirinha Ecológica da Redenção, em Porto Alegre... só eu mesmo!
Chegando no asfalto.Eis a feira! Que decepção! Por mais que eu tenha superestimado a feirinha, que a gente tenha acordado tarde (chegamos na feira às 10h), não esperava encontrar uma única banca com as mesmas coisas que encontro em qualquer mercadinho, como alface, tomate, batata, batata-doce, laranja, pinhão e algumas bolachas e pães, que estavam muito bonitos, mas não salvaram a feira de Maquiné da nota baixíssima que dou para ela. A única coisa que eu realmente precisava comprar, era alho e não tinha! Compramos laranja de umbigo, que adoro, pinhão, que o Leonardo adora, um pézinho de alface e um mamão formosa com etiqueta de Pelotas...! Vou na feira de Maquiné para comprar um mamão made in Pelotas??? Todos com quem comentei sobre a minha decepção, defenderam a feira alegando que todas ou a grande maioria das feiras, buscam os produtos na CEASA de Porto Alegre. Minha sogra disse que é assim na praia e numa cidadezinha do litoral, que produz muitos hortifrutis, cujo nome não lembro, onde ela já foi e teve a mesma decepção.
Tudo bem, entendo que alguns produtos são produzidos em determinadas regiões, mas esperava encontrar em Maquiné, alimentos diferentes e livres de agrotóxicos, resultado de uma política de agricultura familiar. Esperava encontrar doces e temperos. Esperava encontrar alho...
Como não achei alho na feira, passamos no mercadinho da Preta, onde tínhamos ido no dia anterior, e comprei alho a R$ 17,00/kg!!!!!! Um roubo! Na praia, há 50 km dali, está R$12,00/kg. Tem alguma coisa errada, mas acho que soy yo...
Voltando ao pedal, voltamos pela mesma estradinha, onde está sendo construída uma ponte sobre o rio Água Parada, bem ao lado da ponte antiga, que é daquelas baixinhas e que estava coberta pela água. Tentei fotografar um motoqueirio atravessando esta ponte, que não se via, mas não deu tempo. Só dá prá ver ele pequenininho, quase chegando do outro lado.
Leonardo chamou a atenção para um condomínio de Joãos-de-Barro num poste. Muito legal! na verdade, duas casinhas estavam abandonadas, meio quebradas, e a terceira é que estava sendo preparada para breve habitação. Aliás, o casal estava por ali quando passamos, mas ao parar, um voou, o outro abaixou a cabeça e um passarinho amarelo posou no fio para "salvar" a foto.
Neste caminho tem uma olaria em funcionamento e um antigo forno do que foi uma olaria um dia. Lindo! Lindo! Lindo! Mas abandonado e cheio de lixo dentro. O mato que está tomando conta dele, fica até meio charmoso, se não tomar conta de vez, tem até couve plantada nele. Mas o lixo dentro, não precisava. Parei para fotografá-lo e nem tinha percebido que do lado era uma oficina de carros e que tinha um homem ali, que ao me ver, veio na minha direção. Leonardo começou a conversar com ele, era o proprietário do local e do forno, claro. Segundo ele, o forno é muito velho, deve ter uns 30 anos. Não acho que 30 anos para um forno de olaria seja uma coisa muito velha, mas o pior foi ver o descaso do homem com aquela obra maravilhosa. Ele comentou "vamos ver o quanto ele aguenta". Que tristeza!
Queira ter fotografado uma casinha bem antiga que vi na ida, mas me passei e não vi na volta. Ela parece abandonada, provavelmente seja apenas uma casa velha para o proprietário, que deve preferir uma casa nova em folha, com arquitetura moderna e blá,blá,blá! a foto dela fica para a próxima pedalada pelas bandas de lá.
Leonardo falando no celular com Marcio.
Bem legal seu relato da pedalada Tiane, mas ficou uma duvida sobre o rio Agua Parada é um braço do Maquiné?
ResponderExcluirExpliaca ai pra nós seu avidos leitores!!!
Oi Tiane, sabia que um dia me daria bola. kkkk...
ResponderExcluirJá postei o selinho, veja lá.
http://madeiraemforma.blogspot.com/2011/09/selinhooo.html
Beijos e ótima semana, e dê um tapinha na bundinha do Tombinho por mim.
Conheci esse 'lugarzinho' tão legalzinho através da Sandra, aí em cima... Gostei das suas histórias, to seguindo a sua bici... bjsss...
ResponderExcluirsilvia-flordemaio.blogspot.com
Olá Fabiano,
ResponderExcluiro rio Água Parada, como o próprio nome diz, é um rio. É um afluente do rio Maquiné.
Leonardo Esch
www.leonardoesch.blogspot.com