Esta é a Lucrécia, que chegou aqui em casa em fevereiro do ano passado, doente e magérrima. Vejam
aqui o estado em que ela se encontrava. Na postagem da sua chegada, me referi a ela como uma notícia ruim, pois era mais um cão que me vi obrigada a resgatar quando já estava tentando diminuir a quantidade de cães e gatos. Adoro ajudar um animal abandonado e essa ajuda sempre será boa, mas o problema é que não tenho mais condições de ajudar nem uma pulga. Na verdade, quem precisa de ajuda sou eu. Bom, deixa eu parar de chorar as pitangas, agora a Lucrécia é a notícia boa! Ela foi adotada!
No dia 10 de março, quando eu menos esperava, a esperança bateu na porta, ou melhor, tocou a campainha do portão e o nome da esperança é Sheila, uma velha conhecida que estava sofrendo com a perda da Nenê, sua cachorrinha que também foi adotada aqui em casa há 6 anos atrás e que havia morrido na quinta-feira. Como eu já conhecia o currículo da Sheila, pois acompanhei a vida boa que a Nenê sempre levou, fomos direto às apresentações e foi amor a primeira vista. A Sheila e sua mãe se apaixonaram assim que a Lucrécia saiu do canil e fez aquele olhar meigo que só ela tem.
Dei um banho rápido na Lucrécia e a levei até o carro, enchendo ela de recomendações para se comportar e aproveitar a chance que estava surgindo para ela.
E lá se foi a Lucrécia morar num apartamento. Como diz a Sheila, a Lucrécia não é a Nenê, mas ela foi com a importante missão de aliviar a dor da Sheila e de sua mãe. Obrigada Sheila!
Agora a notícia ruim...
Que judiaria, chamar um bichinho de notícia ruim! Eles não são notícias ruins, ruim é a falta de respeito do ser que se diz humano com relação aos animais.
Pois foi um destes "seres" que jogou a Divina por cima da grade, para dentro do terreno onde estão Catatau e Minerva, e a Minerva mata tudo que se mexer, mas desta vez, não sei o que aconteceu que ela não matou a Divina.
Fui avisada por um vizinho que os cachorros haviam matado um cachorro e graças a esse aviso, cheguei a tempo de evitar um cachorrocídio.
Ela tinha uma sacola plástica amarrada no pescoço, como se fosse uma coleira e a sacola estava ensanguentada, mas foi apenas um corte pequeno, sinal de que Minerva mordeu ela no pescoço, diga-se de passagem.
Minerva e CatatauDeu um trabalhão mas valeu a pena cuidar da mocinha, ela não tinha pêlos, tinha um monte de nós tipo "rastafari". Levei duas horas dando banho e cortando os nós. Detalhes do aparecimento da Divina estão no meu outro blog, o
www.adoteumfocinho-tiane.blogspot.com .
Agora é torcer para que ela arranje um novo lar logo.