E assim amanheceu o dia seguinte, com a ex-flor branca completamente rosada.
E também amanheceu com um delicioso café da manhã com bolo e... bolo! Só bolo porque o pão solou completamente! Um dia eu aprendo a fazer pão integral!
Após o desjejum e as atividades matinais básicas do dia a dia como alimentar a bicharada, plantei três mudas de bananeiras que o caseiro do vizinho nos deu. Elas ficaram ao lado das bananeiras já existentes e que ficam bem encostadas na nova cerca, que pretendemos fechar com cercas vivas e outras folhagens para evitar que a cachorrada fique latindo nos vizinhos.
Em seguida chamei o Leonardo para limparmos o pátio dos fundos.
O pátio dos fundos vai da casa até o rio mas considero apenas até onde ficou a nova cerca. Da cerca até o rio é área de APP (área de preservação permanente) e não se pode mexer e nem pretendemos. O máximo que vamos fazer nesta área será plantio de árvores nativas.
Lá embaixo está a cerca nova, ou melhor, está o murinho de concreto e os postes que aguardam pela tela para completar o cercamento. A área que fica entre a cerca e a casa é onde eu comecei a horta logo que adquirimos o Recanto. Esta área era bem limpinha e toda cercada até o dia em que umas abelhas resolveram se adonar da caixa da fossa que fica exatamente onde era a entrada para esta área. Desde que as abelhas ali se instalaram, há mais de ano, não conseguimos mais chegar nem perto da caixa da fossa e o mato cresceu muito. Custamos a encontrar alguém que removesse a colmeia sem matar as abelhas. A prática mais comum executada pelas redondezas quando aparece uma colmeia é a queima da colmeia com abelha e tudo. Leonardo e eu só matamos voluntariamente, mosquitos, pulgas e carrapatos e por conta disso levamos mais de um ano para encontrar o seu Léo, um apicultor de Maquiné mesmo, que salvou a gente e as abelhas.
Esta foto foi tirada em março, logo que o seu Léo tirou a colmeia da caixa da fossa, que ainda estava aberta na foto. Dá pra ter uma noção do matagal que virou a nossa antiga futura horta.
Leonardo se embrenhou no mato e abriu uma picada para chegarmos até a cerca que os pedreiros haviam feito, dando uma baita volta para chegar lá embaixo.
Agora esta facinho, facinho chegar na cerca e ver a casa por este ângulo, que não conseguíamos por causa do mato e das abelhas. Estas são as janelas da sala e a porta-balcão do quarto.
A picada, o Leonardo havia aberto na última vez em que estivemos lá e agora, nós dois retiramos os galhos secos que ficaram da limpeza dele e demos continuidade a limpeza geral da futura horta.
A horta terá que ser feita em degraus, pois está num declive.
Leonardo tirou o grosso com o facão. A maioria do "mato" que cresceu era de vassouras, uma árvorezinha que as abelhas adoram e tiramos porque não estavam mais na floração. Acho que o auge da floração foi em março, começo de abril quando ouvíamos de "longe", as abelhas trabalhando.
Eu até tentei ajudar com o facão mas percebi que rendia mais carregando para o descarte os galhos que o Leonardo ia cortando. Ele arrancou bem por cima, foi uma faxina bem grosseira mesmo. A próxima etapa é a faxina fina.
Faxina fina eu fiz onde havia plantado os temperos há tempos atrás. Eu havia feito um canteirinho com manjericão, alecrim, tomilho, hortelã, erva cidreira e não lembro o que mais. Ao lado havia um canteiro com couves. Estes dois canteiros estavam bem próximo da cerca que tinha ali e apesar do mato crescido, eu conseguia usar o alecrim e a erva cidreira, que estavam bem altas. A erva cidreira o Leonardo arrancou sem querer quando tirou a cerca, mas já está brotando de volta, e o alecrim estava tomado por uma trepadeira e com flor! Eu nem sabia que alecrim dava flor! Santa ignorância, Batmam!
Flor de alecrim.
Leonardo encontrou várias garrafas de cachaça no meio mato.
A futura horta ficou assim, sem nenhuma verdura ou legumes, mas também quase sem mato!
E quando eu fui embora as obras dos canis ficaram assim. Só faltam os canis!!!
Que trabalheira! fiquei cansada só de ler... :))) Mas valeu a pena, uma horta em casa é tudo de bom. Já tivemos aqui mas meus joelhos falaram que esta atividade, para mim, é proibida...
ResponderExcluirFelicidades!
Um abraço!
Egléa
Pois Egléa, aquele dia eu fiquei moída de cansaço! Não vejo a hora de preparar o primeiro canteiro! Bjinho!
ExcluirTi querida, que lindo que está ficando tudo!!! Eu amo seus posts, sempre me fazem bem! Cheguei a sentir o cheirinho do alecrim daqui! :)
ResponderExcluirImagino esta horta cheia, vai ficar mará!
Ti, desculpa o sumiço, estava meio insana por aqui, mas sempre leio seus posts!!!
Beijossssssss e um lindo final de semana proceis
Vero
Pior Veronica! O cheirinho do alecrim ficou nas minhas luvas de trabalho por um bom tempo! Uma delícia!!! Não precisa se desculpar, blogs, postagens, visitas e comentários não devem ser obrigação e sim, muito prazer! Sei que tua vida é uma correria só e quando dá,tu dá um pulinho aqui. Nem esquenta. Bjinho!
ExcluirOk, eu confesso minha covarde inveja (inveja, pra mim, é desejar ser como e não algo negativo em si, só esclarecendo hehehe) em não largar tudo e ir pro meio do mato. Amo estas postagens que me transportam para a Natureza, onde eu acho que devia estar. Ah...sim, alecrim dá flor e, seguidamente, um "insepto" faz uma espécie de baba espumosa nas flores ou entre as folhas...não se espante hehehe
ResponderExcluirCris, o pedreiro acha que será a última semana de trabalho!!! O Leonardo ainda tem que terminar o gatil mas acredito que até o fim de maio a gente consiga estar morando lá. Assim que estivermos organizados, eu só te grito:"VEEEM!!!!" Daí tu vai nos visitar, tá?
ExcluirMazá, claro que vou!
ExcluirOi Tiane,
ResponderExcluirpelo o que vejo, trabalho é o que não falta por ai, um trabalho que vale a pena, ter uma horta vai ser muito bom, colher verduras e legumes assim na beirinha de casa, imagina que luxo!
Beijos!
Uau! Bem que você falou em mudanças, inclusive geográfica! ;)
ResponderExcluirAdorei o blog, os peludos, as obras no seu novo lugar.
Fazer (e comer!) pão é uma delícia! Logo logo você pega a prática e faz pães deliciosos!
Assamos mais uma fornada ontem, pão integral com castanhas e sementes feito com fermento natural. Hum.... se Campinas fosse mais perto de Porto Alegre, compartilharia com você!
bjos