domingo, 24 de agosto de 2014

Tavares e São José do Norte

Da série, "postagens pra lá de atrasadas"...
Em outubro de 2011, Leonardo, Tombinho e eu fizemos um belíssimo passeio! Fomos até São José do Norte e Rio Grande, passando pelos municípios de Mostardas e Tavares, municípios que costeiam a Lagoa dos Patos.
Tombinho adora andar de carro e se comporta muito bem em viagens. Passa a maior parte do tempo no meu colo (que não pode) e sempre atento a tudo que se passa do lado de fora do carro. Até aviões ele cuida!
Um dos objetivos do nosso passeio era ver um pouco do Festival Brasileiro das Aves Migratórias, em Tavares.
A praça da cidade estava tomada de barracas e quiosques do Festival. Chegamos num horário ruim, não tinha nada acontecendo e infelizmente, não tínhamos tempo para acompanhar o Festival e as palestras.
Leonardo lendo um dos vários materiais disponíveis para o público.
Eu não conhecia Tavares e para variar, não gostei do que vi: muitos cães na rua.
A maioria parecia bem tratada mas mesmo assim, não gosto de ver animais na rua e fico com uma má impressão da cidade que visito.
 “A educação de um povo se avalia pelo modo como trata os animais”.
 Alexander Von Humboldt ( 1769 - 1859) Geógrafo, naturalista e explorador alemão.
Foi uma rápida visita a Tavares e ao Festival. Em seguida pegamos a estrada novamente, rumo a São José do Norte.
No caminho, muitos caminhões carregados de toras de madeira, provável motivo da má-conservação da estrada, além do risco de acidentes e danos ao meio-ambiente, já que as plantações de pinhos estão atropelando a vegetação nativa. Tudo pelo progre$$o! 
Quem se importa com uma mísera tartaruga atravessando a estrada? O Leonardo se importa.
Chegamos em São José do Norte no finalzinho da tarde.
Fomos direto para o porto para conhecer e fazer umas fotos. Leonardo já conhecia todas estas cidades, pois fez a volta na Lagoa dos Patos de bicicleta e também caminhou do Chuí a Torres pela beira da praia, conhecendo cada grão de areia do nosso litoral.
São José do Norte fica na ponta da península. De um lado as águas da Lagoa dos Patos e do outro, o Oceano Atlântico.  
O município teve participação decisiva na Guerra dos Farrapos.
 "As águas da Laguna dos Patos são de fundamental importância para os moradores do município tanto como via de acesso no transporte marítimo como para alimentação através da pesca." Fonte: Wikipédia

Depois fomos para a Pousada Nossa Senhora da Paz, onde o Leonardo havia ficado numa das passagens dele pela cidade e sabíamos que aceitava cães. Ligamos antes para confirmar esta informação e reservar um quarto. É uma pousada simples mas bem aconchegante e os proprietários são muito educados e nos deixam super a vontade. Adorei! 
Largamos as tralhas na pousada e saímos para uma caminhada pela cidade que é uma das mais antigas do Rio Grande do Sul. 
A Igreja Matriz ao fundo.
Leonardo fica horas e horas filmando e fotografando. 
Adoro prédios antigos! Estas construções devem ter muita história para contar, mereciam estar melhor preservadas.
A travessia de São José do Norte para Rio Grande é feita de balsa e a ideia do nosso passeio era fazer esta travessia no primeiro horário da manhã seguinte, para visitar alguns amigos em Rio Grande.
Aproveitando o horário de verão, fomos até a praia e ainda conseguimos coletar algumas conchas e assistir um belíssimo por-do-sol!
Concha é o que não falta na areia!
E muitas outras coisas também, inclusive lixo!
Leonardo brincando com Tombinho nos pequenos cômoros de areia.
A foto oficial.
E as fotos do Leonardo.
Tadinho do Trumbico, quase foi partido ao meio nesta foto. A guia dele estava presa no meu pé e levantamos ele. Tive que levantar a perna junto. Pobre cão! :-)
Agora sim, no colo do pai é mais seguro!
Tombinho cheira-cheira!
Espetáculo!!!!
Mais uma bela foto do Leonardo.
A cidade é muito pequena e não encontramos muitas opções para a janta. Acabamos indo numa pizzaria que só servia rodízio e só tinha este chopp, que não conhecíamos e gostamos! Em seguida passamos a encontra esta marca nos mercados de Porto Alegre.
Depois da janta fizemos uma rápida caminhada até o porto e encontramos este cãozinho magricela. Leonardo deu a ele umas calabresas e outras carnes, que eu não como e juntamos para o Trumbico, que perdeu! Ficou só com a ração mesmo!
O Trumbico não lembra o que é fome, foi abandonado muito novinho e nem estava magrinho. Mas estes legítimos cães de rua...
Leonardo e eu sempre juntamos um pedacinho de carne nos restaurantes, um ossinho de galinha pelado que seja, pois quase sempre tem um vira-lata faminto do lado de fora.
O passeio continua numa próxima postagem com a travessia da balsa e a ida a Rio Grande.

4 comentários:

  1. Oi Tiane! Vim agradecer e retribuir a tua simpática visita. Só este teu post já me arrancou alguns sorrisos, tanto pelo nome da série dos posts pra lá de atrasados (eh eh) como pelas fotos do bichaninho, lindas. Ele tem um ar tão curioso e atento. Quero também responder à tua curiosidade: quando comecei o blog vivia apenas no meu apartamento mas o bichinho do campo sempre existiu dentro de mim. Até que, 4 anos depois, finalmente consegui chegar ao campo na forma de uma caravana num terreno que possuo e todos os projectos que isso acarreta e na forma como divido o tempo entre isso, a casa do meu amor que se situa no campo e o meu apartamento na cidade, uma vez que trabalho na cidade. Por enquanto as coisas não estão ainda muito bem definidas, mas está a ser uma aventura deliciosa! Sê sempre muito bem vinda. E eu aqui voltarei também! Beijos.

    ResponderExcluir
  2. As fotos, como sempre, estão maravilhosas. O Trumbico deve ser uma figura, tri companheirinho! Sabe, eu também fico com uma impressão péssima de cidades onde têm muitos animais nas ruas. Sim, claro, toda cidade tem, mas quando são HORDAS eu fico muito mal. Quando vim para Pelotas me horrorizei com dezenas e dezenas de cães nas ruas e sempre que vinha para cá, procurar apto, saía chorando de ver estas alminhas sem amparo.

    ResponderExcluir
  3. Olá,
    que belo passeio. Eu nasci em Mostardas. As cidades de lá estão abandonadas. São cidades que pararam no tempo. São José do Norte poderia ser uma linda cidade, mas se vê muito abandono, né. Passastes por Solidão, ainda temos propriedades ali, minha família mora eu vou somente em feriados.Quando vires por aqui passe aqui em Osório para conversarmos.
    Bjos tenha um ótimo fim de semana.

    ResponderExcluir
  4. Nossa, de delicia de passeio!
    Um abraço!
    Egléa

    ResponderExcluir