domingo, 15 de março de 2009

Três Coroas - Porto Alegre (parte 2)

O domingo amanheceu chuvoso, quem diria! Não tinha previsão de chuva e o céu estava estrelado quando fomos deitar.
A quebra da minha Bici não permitia a troca de marchas (por isso que eu sentia a bicicleta tão pesada ontem... não era cansaço - rsrsrs) então, resolvemos aproveitar o dia chuvoso em Três Coroas e voltar de carro para Porto Alegre.
Saímos, eu,Cadu e Leonardo, para caminhar atrás de um pico que víamos da Pousada e não tínhamos a menor idéia de como chegar até ele. Entramos numa rua em direção ao morro e achamos uma trilha. Seguimos por ela, que foi afunilando e fechando cada vez mais.
Leonardo tava na frente, seguido de perto por mim e um pouco mais atrás vinha Cadu e seu MP3. De repente, Leonardo pára e olha para cima procurando por um pássaro. No que eu cheguei perto, ele bate na própria perna para matar um mosquito e fica parado reclamando da dor, que parecia queimaço de lagarta. Passei por ele e pá!, bato nas minha costas sentindo uma picada também. E outra, e mais outra e mais outra. O Leonardo também levou mais umas 2 picadas e ficou se batendo. O Cadu que vinha atrás sem ouvir nada por causa do MP3, nos relatou no final do dia , que ficou pensando que tipo de dança era aquela que fazíamos e por que resolvemos dançar no meio da trilha, até levar a primeira picada também.
Agora que passou, dá prá rir mas que desepero! As primas das abelhas, além de muito brabas, não se davam por satisfeitas em apenas picar e voavam atrás da gente. Sem contar a ardência da picada, saí correndo mas continuei levando ferroada que arderam até o final do dia. Como se não bastasse, sou alérgica, o que fez levantar umas bolotas enormes.
Lá pelas tantas comecei a sentir tontura e falei pros guris que não sabia se era das picadas ou se era fome, pois não havíamos almoçado, e pedi que, se acontecesse algo comigo, que eles não deixassem meu corpo lá-rsrsrs- quanta besteira!
A trilha acabou numa casinha onde estavam 3 jovens, alguns cães e outros bichos. A casa fica muito isolada. Fui até eles para perguntar onde sairia aquela trilha e pedir desculpas pela invasão. Eles ficaram um tanto surpresos com nosso súbito aparecimento do meio do mato mas foram bem simpáticos!
Depois de passarmos por aquela casinha, a trilha se transformou num caminho mas de difícil acesso. Apesar das marcas de carro, não dava prá entender como um carro poderia passar por lá. Não demorou muito passou mesmo, um chevetinho. O motorista passou por nós e parou em seguida, descendo do carro meio brabo e perguntando o que estávamos fazendo por lá. Respondemos que estávamos só de passagem e ele se desculpou explicando que ficava preocupado com estranhos andando por lá. Com certeza, ele morava naquela casinha com os jovens que encontramos lá.

Seguimos a caminhada, sem saber ao certo para onde estávamos indo.


Para minha surpresa, saímos na estrada que leva ao Centro Budista. E subimos tudo de novo só que agora, sem bicicletas.

Muitas paradas para fotografar.

Uma borboletinha moribunda. Resolvi tirá-la da estrada para que não fosse estraçalhada.



A chuva, que tinha dado uma trégua, começou a avisar que estava voltando. O frio também apareceu.
Parando de caminhar e o tempo virando, comecei a sentir frio.

Chuva chegando...

Pegamos chuva na descida, não muito forte mas o suficiente para aumentar a nossa sujeira. Devia ser quase cinco da tarde e, para a nossa sorte, o mesmo bar onde havíamos jantado ontem, bem do lado da pousada, estava abrindo e fomos almoçar, antes de tomar banho mesmo.
E assim terminou o final de semana da minha primeira grande aventura ciclística! Não conseguimos voltar de bicicleta mas foi muito bom assim mesmo e espero que seja a primeira de muitas. Obrigada Cadu e Leonardo!
Chegada em Porto Alegre.

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